ROTEIRO DE TRÊS DIAS EM VIENA, A CIDADE IMPERIAL (ESPECIAL PARA O VERÃO)

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- Bratislava: A surpreendente capital da Eslováquia em tour de um dia a partir de Viena


Construa a seguinte imagem em sua mente: uma cidade de ares imperiais, onde há palácios magníficos, construções portentosas, igrejas grandiosas, belas carruagens desfilando pelas ruas, diversas casas de espetáculo com apresentações de ópera, dança e concerto, bailes de gala com valsa, shows de balé equestre, museus de peso, diversos parques, cafeterias elegantes e tradicionais que já serviram figuras ilustres tais como Sigmund Freud. Imagine também essa cidade como um grande palco onde já se apresentaram diversos gênios da música. Essa é Viena!

A dinastia dos Habsburgos (família que ficou no poder durante o império austro-húngaro) deixou como herança para Viena, cidade situada às margens do Rio Danúbio e capital da Áustria, o bom gosto pelas artes e construções suntuosas. Assim fica mais fácil de entender por que esta cidade do leste Europeu encanta com tanta vida cultural e com seus palácios estupendos.


Quantos dias são necessários para "conhecer" Viena? No mínimo, três dias inteiros. 

Agora, vamos às justificativas: Se eu ficasse sete dias em Viena, ainda faltaria o que fazer. São muitas atrações, muitas visitações internas que você pode fazer. Museus magníficos. Concertos, óperas, festivais. Palácios, igrejas e jardins esplêndidos. Parque de diversões com a histórica roda-gigante. Eu fiquei três dias inteiros (na verdade, foram seis dias em Viena, mas o dia da chegada e o dia da saída praticamente não contaram, e também tirei um dia inteiro para ir à Bratislava) e literalmente suei (ainda mais que fui no verão) para tentar encaixar no meu roteiro tudo o que eu havia selecionado como "prioridades das prioridades" e mesmo assim algumas coisas (as não tão prioritárias) ficaram de fora. Não fui a nenhum concerto ou show de ópera (no verão, os que existem são mais turísticos), não visitei todos os museus que eu gostaria. Ah, como eu gostaria de ter visitado os Museus de História Natural e de História de Arte! Não assisti ao belíssimo show dos cavalos da raça lipizzaner, que dizem ser imperdível (mas é preciso comprar os ingressos com muita antecedência). Infelizmente, nem todo mundo dispõe de muito tempo para fazer turismo em uma cidade, como foi o meu caso. Então, eu diria que o mínimo necessário para fazer os principais passeios turísticos em Viena são três dias inteiros. 


Abaixo vai a descrição detalhada de nosso roteiro por Viena para que você possa se inspirar e criar o seu próprio a partir de suas preferências, tempo, ritmo e disposição! Claro que há muito mais para se ver e fazer em Viena. Mas as principais atrações estão aqui. Só não visitamos muitos museus, pois eles demandam muito tempo. Foi uma pena, pois não faltam museus pesos-pesados em Viena. É preciso fazer uma boa seleção, se não sua visita à Viena será só dentro de museus. Neste link do Tripadvisor, há a relação dos 10 melhores museus em Viena, o que pode lhe ajudar na decisão. Se você for na época das apresentações das óperas, não deixe de ver pelo menos uma, mas compre os ingressos com antecedência e garanta um bom assento. Dizem que quem vai a Viena e não assiste a um show de ópera, não esteve de fato em Viena. 

DIA 1:


Roteiro: Chegada a Viena à noite. Check-in no hotel. Jantar no restaurante Plachutta

Chegamos em Viena à noite, então só deu tempo de sairmos para jantar. É claro que eu não queria desperdiçar nenhuma oportunidade de experimentar a culinária local e um dos pratos mais típicos de Viena é o Tafelspitz. Podendo experimentá-lo no restaurante que tem a fama de servir o mais gostoso de todos, por que não? Afinal, seria bem simples de chegar a seu endereço usando o metrô e depois uma pequena caminhada. Ele fica na rua Wollzeile 38. Mas, afinal, de qual restaurante estou falando? Do Plachutta, que não poderia deixar de ser um queridinho dos turistas. Mas vou ser bem sincera: gostei mais do ambiente do que da comida. A carne e a batata estavam boas, mas o resto eu não curti. O couvert estava bem ruinzinho e foi pago à parte. Não vou me esticar muito aqui para não ficar repetitiva, pois todos os detalhes sobre nossa experiência no Plachutta, você encontra nesta postagem aqui.


Comendo o tradicional Tafelspitz no famoso Plachutta.



Fachada do restaurante Plachutta, na Wollzeile 38. O restaurante é grande e tem uma varanda (à esquerda) bem agradável.

DIA 2:



Roteiro: Stephansplatz; Confeitaria Demel; Rua Graben e adjacências; Hoher Markt; Peterskirche; Mozarthaus; Hofburg e Heldenplatz; Maria-Theresien-Platz; MuseumsQuartier; Mariahilfer Strasse; restaurante Figlmüller Bächerstrasse; Rathaus (para o festival de cinema e música)


Nosso primeiro dia de verdade em Viena. E nada melhor e mais sensato do que começar o primeiro dia com a atração número um da cidade, ou seja, a principal, o maior símbolo: a Stephansdom (Catedral de Santo Estêvão). Nenhum turista pode ficar sem passar na Stephansplatz, a movimentada praça do centro da cidade que abriga a Stephansdom, ou a "Steffl", como os vienenses chamam. E é muito fácil chegar à Stephansplatz de metrô (U); é só saltar na estação de mesmo nome (U1; U3). E dali, depois de visitar a catedral, você pode dar continuidade ao seu passeio turístico (a pé!), pois vai ter muito o que ver, como o Relógio Anker, a Casa de Mozart, o Palácio Hofburg, o Museu Sisi, a Biblioteca Nacional... Só para citar alguns exemplos! Você verá na descrição do roteiro deste dia e nas fotos o quanto andamos, vimos e fizemos a partir da Stephansdom. Prepare suas pernas, pois seus olhos merecem! Porém, se quiser dar um pequeno descanso a elas, entre numa das vistosas carruagens que ficam bem em frente a Stephansdom e siga até o Palácio Hofburg. Mas prepare também seu bolso, pois esses passeios sempre são caros.

Voltando a falar da Stephansdom, essa catedral tem quatro torres altas, especialmente a Torre Sul, com 137 metros de altura. Aliás, dizem que ela é a terceira igreja mais alta da Europa. Por isso, você já pode imaginar a vista que se tem da cidade lá de cima. Está a fim de conferir? Então também tem que estar disposto a subir os 343 degraus de sua Torre Sul, que oferece uma vista panorâmica e belíssima da cidade. Não falo por experiência própria, pois com uma agenda cheia de atrações, não se pode fazer milagres com o tempo. Mas quem sobe a torre não se arrepende e ainda tem uma visão privilegiada do belo mosaico colorido do teto da catedral. Também é possível subir à Torre Norte (neste caso, de elevador) para ver o gigantesco sino de 20.130 quilos, além de visitar as catacumbas, onde está o túmulo do Imperador Frederico III. Para conhecer melhor as riquezas da catedral, há tours guiados que acontecem em horários específicos, os quais você obtém no site da catedral. Informações sobre as missas, no site também.


É impossível não se encantar com toda a estrutura e a beleza sacra e arquitetônica da Stephansdom, ainda mais sabendo que ela foi severamente danificada pelo fogo durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial. Porém, ela foi esplendorosamente reconstruída em apenas sete anos. Também é emocionante saber que foi lá que Mozart se casou, batizou seus dois filhos e teve seu funeral. 


Parte da fachada da Catedral de Santo Estêvão, a Stephansdom. De estilo gótico, a catedral reina no centro da praça, a Stephansplatz.


O bonito mosaico de uma das partes do telhado da Stephansdom


Stephansdom é o maior destaque da Stephansplatz. À sua frente, elegantes carruagens convidam para um passeio em Viena. O preço vai de acordo com o trecho a ser percorrido. 



Ao fundo, a porta de entrada da Stephansdom, Viena, Áustria.



Bom que não havia filas para entrar na Stephansdom. A entrada à catedral é gratuita, mas o acesso às torres e às catacumbas é pago.


Stephansdom é considerada uma das mais importantes catedrais góticas do mundo. Na cripta, estão os corpos de muitos membros da família dos Habsburgos. 


O interior da Stephansdom já foi modificado diversas vezes durante os séculos.



Stephansdom - entrada gratuita


Interior da Stephansdom, a Catedral de Santo Estêvão.


Interior da Stephansdom. Já deu para ver que a catedral é linda, né? E pode-se fotografar à vontade.


Interior da Stephansdom



Stephansdom vista agora de outro ângulo. Não deixe de entrar nas ruas que cercam a catedral para poder apreciar todos os seus lados. Na verdade, não tiramos todas as fotos desta catedral de uma só vez, porém em três momentos distintos. Mais à frente, eu explico porquê.  



Uma parte da rua que abriga esta lateral da Stephansdom estava em obras, então não deu para tirar boas fotos da catedral. Uma pena, pois nesta parte do telhado há o lindo mosaico das águias.


Por ser grande e alta, fica difícil mostrar a Stephansdom inteira numa única foto, mas a Wikipedia se encarrega disso! ;-)

Nas redondezas da Stephansdom, há inúmeros cafés, restaurantes, lojas (muitas de grife) e turistas! Isso por si só já é uma festa para os olhos. Mas há outras atrações turísticas como monumentos e museus. Você vai encontrar atrações nas diferentes direções a partir da catedral, mas você precisa se decidir em uma para se concentrar nela e seguir em frente, se não você vai ficar que nem uma barata tonta :-) Por exemplo, se você pegar o sentido sul, o interessante é descer pela rua Kärntner (cheia de lojas) para ir de encontro com a Staatsoper (Ópera) e o Hotel  Sacher. Se for para o norte, você chegará ao Altes Rathaus (a antiga sede da Prefeitura). Nós resolvemos pegar a direção oeste, para explorarmos o complexo Hofburg porque eu sabia que perderíamos um bom tempo ali, então era melhor fazer isso logo no começo do nosso dia. Mas, mesmo com essa direção definida em nosso roteiro, ainda "perdemos" um tempinho no entorno da Stephansdom porque quando chegamos à Stephansplatz estávamos em jejum, pois nosso café da manhã seria ali próximo, na irresistível, adorada e tradicional Confeitaria Demel

Então, o que fizemos: chegando à Stephansplatz, é claro que não poderíamos deixar de "perder" um tempo (mesmo em jejum rsrs) em frente à catedral, admirando a sua fachada e o movimento em seu retorno (restaurantes, lojas, carruagens etc.), fato que gerou as primeiros fotos da catedral. Depois, já nos dirigindo para o café da manhã na Demel, pegamos a famosa Rua Graben, que também tem muito comércio, prédios bonitos e a Coluna da Peste. Claro, já que estávamos ali, mais e mais fotos. Em seguida, entramos na Rua Kohlmarkt, onde fica a Demel, e até chegarmos lá fomos olhando (e só olhando me$mo) as lojas de luxo dessa rua (Gucci, Burberry etc.). Num instantinho, chegamos à Demel e finalmente nosso delicioso e desejado café da manhã (conto mais detalhes nas legendas). Saindo de lá, poderíamos ter ido direto ao Hofburg, que fica a passos da confeitaria, mas voltamos todo o percurso, e vimos mais lojas de grife (você nem precisa procurar por elas, elas vêm ao seu encontro rsrs), como na rua Wallnerstrasse. Retornamos o caminho porque faltavam ainda as fotos dentro da Catedral de Santo Estêvão. 

Depois de realizada a visita interna da catedral, paramos ali pertinho para comprar guloseimas típicas de Viena (algumas de presentes) nas lojas da Manner (famosos biscoitos wafers vienenses) e da Mirabell (com várias delícias da marca, como biscoitos e bombons). Um detalhe: aqueles bombons que trazem na embalagem o rosto de Mozart você vai encontrar em várias lojas (inclusive de souvenirs) em diferentes partes de Viena, principalmente onde há pontos turísticos, e em supermercados e minimercados. Perto da catedral, também chegamos a entrar na famosa loja Heindl, mas lá vendiam praticamente as mesmas coisas que já tínhamos encontrado na Manner e na Mirabell (chocolates, biscoitos). Depois ainda paramos na loja H&M porque, além de eu gostar muito dela (há muitos artigos femininos com preços ótimos), ela fica num prédio histórico e suntuoso na rua Graben (nº 8), então vale a pena entrar. E mais uma entradinha numa lojinha aqui, outra ali, e o tempo foi passando até que me dei conta de que já estava perto de dar meio-dia, hora em que o mais famoso relógio de Viena, o Ankeruhr, faz um pequeno show. Eu não queria perder a oportunidade de ver, então voltamos o caminho a passos corridos (em direção novamente à Stephansplatz...) para chegarmos ao Hoher Markt, onde fica o relógio.  

No Hoher Markt, encontramos muitos restaurantes, gelateria, muito movimento e é claro o Relógio! Ficamos assistindo à exibição do relógio por cerca de quinze minutos, junto com uma pequena plateia, e de lá fomos à Peterskirche (Igreja de São Pedro), já que estávamos mesmo a meio caminho andado. Depois, já que estávamos por ali, fomos andando até a Mozarthaus Vienna (a Casa de Mozart).  Mas nossa prioridade no roteiro depois de visitarmos internamente a Catedral de Santo Estêvão era o complexo Hofburg, mas tudo ao redor da Stephansplatz atrai como um imã!
Sabe aquela história? "Já que estamos aqui, vamos dar um pulinho ali, que fica tão pertinho daqui, e lá fica tão pertinho dali que não custa nada andar mais um pouquinho..." E quando você vai ver já se passaram horas. Mas finalmente, seguimos rumo a Hofburg! 




O comércio é intenso ao redor da Stephansplatz. Há casa de câmbio, lanchonetes, cafés, restaurantes e muitas lojas, como joalherias, por exemplo. Há um festival de lojas de grife. 



Os bonitos e elegantes prédios e o comércio na Rua Graben. Estamos andando em direção à Coluna da Peste. A Rua Graben é uma das mais importantes do centro histórico de Viena e nenhum turista deve deixar de percorrê-la. Entre nela depois de visitar a Catedral de Santo Estêvão, pois ela fica em frente à Stephansdom.


A Rua Graben é bem bonita, com lojas luxuosas, joalherias, restaurantes e cafés. No meio dela, o grandioso monumento, a Coluna da Peste.




A Coluna da Peste é linda. De expressão barroca, ela foi inaugurada em 1683 para comemorar a vitória contra a peste, a terrível epidemia que vitimou milhares de habitantes. A Grande Peste de Viena ocorreu em 1679.



A Coluna da Peste destaca a epidemia vencida, representada por uma bruxa derrubada por um anjo. 


A Coluna da Peste vista agora de outro ângulo da rua Graben.




Rua Graben, que, além de lojas caras, conta com fontes e estátuas.


Continuando pela Rua Graben, olhamos à direita e vimos numa pequena rua a bonita Igreja de São Pedro (Peterskirche). É claro que voltamos aqui depois do café da manhã para visitarmos o seu interior. 


Rua Graben - butiques caras, Coluna da Peste, estátuas, prédios elegantes. Nenhum roteiro de Viena pode deixar a Graben de fora. Se tiver tempo e for de seu interesse, não deixe de passar na loja Meinl am Graben (nº 19), que vende variados produtos finos, tais como salsichas de todos os tipos, frios, queijos e vinhos austríacos. A fachada da loja por si só já é linda.


Estátuas na Rua Graben. Muitas lojas de grife por esta rua e pelas redondezas. Virando no final desta rua (Graben) à direita, por exemplo, você dá de cara com a Louis Vuitton (na Tuchlauben), só para dar um exemplo. Mas, neste momento, entramos na rua à esquerda, na rua Kohlmarkt. E advinha o quê? Mais lojas de grife!




Na rua Kohlmarkt, você encontra lojas de marca de luxo tais como Giorgio Armani, Gucci, Burberry, Dolce & Gabbana, Channel, Dior, Salvatore Ferragamo, etc. Veja que no final desta rua, avista-se o Palácio Hofburg.


E é na luxuosa rua Kohlmarkt que fica a tradicional Confeitaria Demel. Não deixe de provar o Melange e a Sachertorte, que fazem sucesso na casa. As Sachertortes da Demel e do Hotel Sacher são super disputadas. Mas a Demel é irresistivelmente cheia de delícias e pode ser uma tortura você ter de fazer uma só escolha. A loja enche, faz filas, mas de manhã, por volta das 9 horas, você não deve ter problemas para encontrar mesa. Enquanto você faz sua refeição, você pode observar os confeiteiros trabalhando.


Em frente à Demel, na Rua Kohlmarkt. Nesta postagem AQUI, conto mais detalhes sobre nossa visita à Demel e mostro mais fotos do local. Lembre-se de que os cafés (cafeterias) em Viena são uma instituição, portanto você vai encontrar várias na cidade que são referência. Por exemplo, um outro café tradicional e que fica num prédio lindo e perto daqui é o Café Central.

Bem, depois da Demel, poderíamos ter ido visitar o Palácio Hofburg, que fica a passos de distância. Mas, como expliquei acima, precisávamos voltar à Stephansdom para visitá-la por dentro. Fizemos isso. Logo depois, passamos nas lojinhas de chocolate (Manner, Mirabel, Heindl) e na H&M, tudo ali nas redondezas da Stephansdom.


Interior da Confiserie Heindl, na Stephanplatz. Uma lembrança doce para você levar para casa ou para presentear alguém. A Heindl é uma empresa (de doces e chocolates) austríaca, fundada em Viena. Então, se você quiser presentear alguém com uma lembrança mais barata, porém original de Viena, uma boa opção são os chocolates da Heindl. Há muitas variedades, por exemplo, com o rosto da Imperatriz Sissi estampada na embalagem. 


Loja da H&M da Rua Graben (nº 8). O prédio onde a loja está instalada é lindo e histórico.

Depois de umas comprinhas básicas e rápidas, como já estava perto do meio-dia, corremos para a praça Hoher Markt para ver a "apresentação" do Relógio Anker! 



O Hoher Markt fica a três minutos de caminhada da Stephansplatz. É a praça mais antiga de Viena, então só por isso já vale a visitação. No meio da praça, há este monumento bem antigo que vemos na foto. E só uma observação que lhe pode ser interessante: se você gosta da Hard Rock Cafe, fique sabendo que aqui perto tem uma loja da rede.



Hoher Markt e a antiga Fonte Vermählungsbrunnen, ou, em inglês, Wedding Fountain (Fonte do Casamento). Ficou curioso sobre o nome e a história deste monumento? Então, clique neste site (em inglês) que conta detalhes. O Hoher Markt era um fórum romano. As ruínas romanas foram descobertas durante escavações depois da Segunda Guerra Mundial. Os palácios e mansões que cercavam o Hoher Markt foram todos destruídos com bombas durante a Segunda Guerra Mundial e as construções que vemos hoje em dia são do período pós-guerra.



Porém, o que faz mais sucesso no Hoher Markt é o Relógio Anker (Anker Clock/Ankeruhr), de 1917. Sobreviveu aos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. O relógio possui doze figuras históricas que se movimentam em uma procissão e indicam as horas com acompanhamento musical. Uma das figuras, por exemplo, é o imperador romano Júlio César. Não há dúvidas de que este relógio, que fica entre dois prédios, é uma das atrações mais procuradas de Viena. Como podemos ver na foto, forma-se uma plateia em frente a ele. Sendo bem sincera, não achei nada de tão especial na apresentação musical do relógio; gostei bem mais da praça em si. É uma praça bem movimentada e cheia de bares. Mesmo que você não possa estar aqui ao meio-dia para ver o relógio tocando com a procissão (de hora em hora, uma figura se move com fundo musical, mas o "desfile" com todas as figuras é só ao meio-dia), não deixe de pisar na praça mais antiga da cidade. Mudando de assunto, veja que carruagens como esta da foto sempre são vistas passando nos lugares mais turísticos de Viena e conferem um ar todo aristocrático e elegante à capital. 

O desfile das figuras históricas do Anker Clock começa a funcionar ao meio-dia e fica assim por cerca de quinze minutos com fundo musical. 



Desfile dos personagens do Relógio Anker. Não considero uma visitação obrigatória em Viena, mas se você estiver nas imediações da atração por volta do meio-dia, vale dar uma esticadinha até lá. O relógio é histórico.



Um minutinho de gravação no momento do desfile do Anker Clock, ao meio-dia, para você ter uma ideia de como é esse "showzinho". O famoso relógio fica na praça Hoher Markt.




E depois do Hoher Markt, cumprimos a promessa de voltarmos à Igreja de São Pedro, a Peterskirche, que fica na Petersplatz. E ainda bem que voltamos, pois o interior dessa igreja é lindo! A igreja é pequena, mas, com certeza, vale a sua visita, ainda mais que ela fica no caminho de seu roteiro turístico. É só seguir pela Rua Graben que você será surpreendido por sua presença.


 A Peterskirche é de 1733 e seu interior é do estilo Barraco. Os detalhes em ouro chamam muito a atenção. É uma igreja de uma beleza ímpar!


O que eu achei mais bonito na Igreja de São Pedro foi o seu púlpito. Todo trabalhado no dourado e rico em detalhes.


O rico interior da Igreja de São Pedro (Peterskirche) de Viena. 


Não deixe de observar o bonito afresco na cúpula da Peterskirche. 


Órgão da Igreja de São Pedro - Viena.



O majestoso altar da Peterskirche. A entrada é gratuita. 


Como já estávamos mesmo nas redondezas da Casa de Mozart (Mozarthaus), demos uma esticadinha até lá... 



Perto da Stephansdom está a casa onde o artista da música clássica Mozart (1756-1791) viveu entre 1784 e 1787 e onde escreveu a ópera As Bodas de Fígado, por exemplo. A casa funciona como um museu. No museu, você descobre sobre a vida pessoal e de trabalho do músico por meio de documentos e fotos, e vê móveis e objetos de época.  

Nesta casa, Mozart viveu durante a maior parte de sua vida. Nós entramos na casa, pedimos informações, mas achamos melhor não fazer a visitação interna porque nosso interesse não era muito grande e tínhamos pouco tempo para realizar nosso roteiro. A entrada é paga. 

Depois da Casa de Mozart, finalmente seguimos para o Hofburg. No caminho, passamos de novo pela Stephansplatz (e dali mais fotos da catedral rsrsrs) e pelo trecho da praça onde fica o luxuoso Hotel Do & Co, que mostro na foto a seguir. Definitivamente não se esqueça de passar por este lado da Stephansplatz, pois o contraste da fachada espelhada desse modernoso hotel com os prédios históricos que o cercam tornam a paisagem fascinante!

O luxuoso e moderno Hotel Do & Co reflete os prédios históricos da Stephansplatz em sua fachada de vidro. Inclusive vê-se a catedral Stephansdom refletida ali. Localizado bem no coração do centro histórico de Viena, este hotel tem a maioria de seus quartos com vista para a Stephansdom. Aliás, a vista do restaurante deste hotel é um escândalo de magnífica! Dá só uma olhada nas fotos do site. Ah, para quem gosta da loja Zara, ao lado deste hotel há uma :-)  


Finalmente, chegamos ao Palácio Hofburg. E digo "finalmente" não devido à distância percorrida, pois da Stephansplatz até o palácio são somente cerca de 10 minutos a pé. O "problema" foi conseguir "me desapegar" de todas as atrações da Stephansplatz e das adjacências! ;-) 

E olha que eu ainda queria ter ido às Praças Am Hof e Freyung, importantes na região, tão próximas à Rua Graben, mas infelizmente não deu tempo.

O Hofburg é mais do que um palácio, é um complexo de vários prédios que reúnem museus, apartamentos imperiais, a Câmara do Tesouro Nacional, capelas, salões de baile, escritórios governamentais etc. e talSão 18 edificações e 19 pátios. O complexo é tão grande assim porque foi sendo ampliado sem parar até a queda da monarquia. Portanto, o Hofburg é um símbolo do poder do Império Austro-Húngaro e uma das construções mais lindas de Viena. O palácio foi residência de inverno dos Habsburgos.

Cuidado para não se perder pela imensidão do complexo do Hofburg. Se eu fiquei como uma barata tonta pelas redondezas da Stephansplatz, aqui fiquei muito mais. Você olha para frente e para os lados e só vê construções majestosas. Pelas redondezas do complexo, ainda há o Museu Albertina, a badalada cafeteria Palmenhaus (que fica nos fundos do Museu Albertina), a Staatsoper (Ópera), o Burgtheater, o Volksgarten, a Rathaus (Prefeitura), o Parliament, o MuseumQuartier... É preciso estabelecer prioridades, você não vai conseguir fazer tudo num dia! 

No nosso caso, estabelecemos o seguinte roteiro a partir da Michaelerplatz: entramos pelo portão principal do Palácio, percorremos os pátios externos do complexo, admirando as estátuas e os prédios grandiosos, almoçamos no Café Hofburg (que fica no Palácio), visitamos os Apartamentos e o Museu Sisi, tentamos visitar a Biblioteca Nacional internamente, mas erramos por duas vezes a entrada e desistimos (você jura que é uma, mas na verdade não é... Af, ninguém merece rsrsrs Ali era somente para leitura e estudos, não era para visitação para fotos), descansamos um pouco sentados no Arco Triunfal Aubere Burgtor da Heldenplatz, e depois seguimos em linha reta para chegarmos ao MuseumsQuartier (Quarteirão dos Museus). No caminho, dois museus muito importantes da capital austríaca, que eu gostaria muito de ter visitado, mas infelizmente não deu tempo. Refiro-me aos Museu de História Natural e Museu de História da Arte, dois majestosos prédios gêmeos, um de frente para o outro, separados por uma praça. Mesmo que você não os visite internamente, vale a pena fotografar suas fachadas.

Vamos lá então às fotos e mais descrições desse caminho entre a entrada principal do Hofburg (na Michaelerplatz) e o MuseumsQuartier!   


Se você seguir pela rua Kohlmarkt, irá dar de cara com o enorme e imponente Palácio Hofburg. Uma chegada triunfal! 


Palácio Imperial de Hofburg - Viena, Áustria. Aqui, alguns dos destaques são a Biblioteca Nacional da Áustria, o Museu Sisi e a Escola Espanhola de Equitação (Spanische Hofreitschule). São mais de 2.600 salas.


Palácio Imperial de Hofburg, herança da dinastia dos Habsburgos, que governaram por mais de 700 anos. A construção do palácio é do século XIII.


O complexo Hofburg foi a residência de inverno da família Habsburgos por mais de 600 anos. É só atravessarmos o portão abobadado que vemos ao fundo, que faz a passagem entre a Michaelerplatz (esta onde estou) e a Heldenplatz (ao fundo, depois de atravessarmos o portão), para explorarmos o resto do complexo.


Em frente ao Palácio Hofburg, na Michaelerplatz, você encontrará no chão as ruínas que revelam um olhar dentro da história da Michaelerplatz do tempo dos Romanos até fins do século XIX. Elas foram descobertas entre 1990 e 1991. 


Bem, ruínas são ruínas, e se você também não tiver muitas informações a respeito, como eu, você vai perder um tempinho aqui observando-as, mas provavelmente não desvendará muita coisa.


Um dos lugares certos em Viena para encontrar carruagens se você estiver a fim de um passeio numa delas é em frente ao Palácio Hofburg. O outro lugar é na Stephansplatz. 


Faz parte do Palácio de Hofburg a St. Michael's Church, a Igreja de São Miguel. Mais uma atração para ocupar suas horas neste complexo cultural.


Um close para a Porta de São Miguel, a entrada do Palácio Hofburg. Veja como é linda essa entrada cercada por belas estátuas de Hércules. 


O triunfante Hércules em toda sua beleza artística, adornando o portão de entrada do Palácio Hofburg.


Depois do almoço, visitamos os Apartamentos e o Museu Sisi, localizados dentro deste prédio ("Imperial Apartments", "Silver Collection", "Sisi Museum") do Palácio Hofburg. Achei muito interessante conhecer os ricos aposentos imperiais, além dos acessórios e roupas da idolatrada Imperatriz Sissi. Não mostro fotos do interior do museu porque infelizmente não era permitido fotografar. Mas neste site aqui, você vê algumas fotos do interior do Museu Sisi. E aqui, algumas fotos dos Imperial Apartments. Pronto, você já terá uma boa ideia do que encontrará por lá. 


O complexo do Palácio de Hofburg reúne vários pátios e edifícios estatais. 


Num dos pátios principais (Amalienhof) do Palácio Imperial de Hofburg, com uma fonte renascentista no centro.


À esquerda, o Café Hofburg, que fica bem do lado do portão principal do Palácio Hofburg, de frente para a Heldenplatz. Gostamos muito de almoçar nesse café/restaurante. Sobre nossa experiência gastronômica no Café Hofburg, eu conto aqui.


O prédio (Reichskanzleitrakt) da foto acima visto agora um pouco mais afastado. Ele abriga o  Museu Sisi e o Café Hofburg.


Em outro pátio do Palácio Hofburg.


Heldenplatz, famosa praça do complexo cultural do Palácio Imperial de Hofburg.



Uma das atrações da Heldenplatz é a Biblioteca Nacional Austríaca.


O prédio da Biblioteca Nacional Austríaca é enorme e belíssimo. Em frente a ele fica a estátua equestre do Príncipe Eugênio de Savoia. 


Depois de explorarmos o complexo do Palácio Hofburg até onde deu, nós seguimos em frente e descansamos um pouco no Arco Triunfal Aubere Burgtor da Heldenplatz (que vemos ao fundo) e em seguida continuamos andando até chegarmos à praça daqueles dois prédios que vemos atrás do Arco, que são dois museus. À direita, o Museu de História Natural; à esquerda, o Museu de História da Arte.


A Heldenplatz (Praça dos Heróis) é de visita obrigatória em Viena devido às suas atrações e à sua importância histórica. Foi aqui que aconteceu o tão falado discurso de Hitler, em 15 de março de 1938, quando realizou-se oficialmente a cerimônia de anexação da Áustria à Alemanha. Veja aqui neste vídeo, o discurso de Hitler na Heldenplatz. Repare que atrás da praça, vemos ao fundo o prédio da Prefeitura. Uma vez na Heldenplatz, é preciso decidir para qual lado você vai continuar seu passeio, pois, como expliquei acima, não faltam atrações ao redor.


Um close para o belo prédio da Prefeitura a partir da Heldenplatz, que é a praça do complexo do Palácio Hofburg.


Um close para o Arco Triunfal Aubere Burgtor da Heldenplatz, que foi construído para comemorar a vitória sobre Napoleão.


Portão de entrada para o Schatzkammer, no complexo Hofburg. É a Câmara do Tesouro Imperial que guarda, entre outras peças, a Coroa do Santo Império coberta com pedras preciosas. É um lugar para se admirar objetos litúrgicos. Não tivemos tempo de fazer a visitação interna, mas você pode obter mais informações e ver fotos da exposição neste site aqui.


Dentro do pátio que dá acesso ao Schatzkammer (à direita). Palácio Hofburg - Viena.


Depois então de deixarmos a Heldenplatz, seguindo a pé sempre em linha reta, chegamos rapidinho à Praça Maria Teresa, onde estão situados os dois museus gêmeos, o de História Natural e o de História de Arte. Eu queria muito ter visitado pelo menos um desses museus porque eles são muito ricos e conceituados, alguns dos melhores de Viena. Mas, infelizmente o tempo sempre foi meu principal inimigo nas viagens. Enfim, tive de me contentar em fotografar suas fachadas. Mas apenas isso já valeu super a pena, pois esses prédios são - para usar somente um adjetivo que descreve quase todas as construções da capital austríaca - majestosos!

De um lado da Praça Maria Teresa, o prédio do Museu de História Natural (Naturhistorishes Museum).


Do outro lado da praça, o idêntico prédio do Museu de História de Arte (Kunsthistoriches Museum). 




 O Monumento à Maria Teresa fica no centro da praça de mesmo nome (Maria-Theresien-Platz) e entre os museus gêmeos. Repare que atrás desse monumento já avistamos o prédio com o nome MuseumsQuartier. Então, mais uma vez continuamos caminhando sempre em frente. Era lá mesmo aonde queríamos chegar.


Um close para o Monumento à Maria Teresa, na Maria-Theresien-Platz. 



O MuseumsQuartier é uma área que reúne museus, além de restaurantes, bares e cafés. Mesmo que você não tenha tempo de entrar nos fantásticos museus MUMOK e Leopold, vale muito a pena visitar a praça onde eles estão situados, principalmente nos meses mais quentes. O clima quente convida locais e turistas para os bares da praça e um descanso nos seus bancos coloridos, que dão um tom bem alegre àquele espaço cultural.


Caminhando em direção ao MuseumsQuartier. Lembre-se: desde o início deste dia, fizemos tudo a pé desde a Stephansplatz. É cansativo, mas o ideal é fazer todo esse trajeto a pé mesmo.


Os bancos geométricos e coloridos não deixam dúvida de que você está no MuseumsQuartier. Ao fundo (à direita), o Museu Leopold, que tem a maior coleção de Schiele do mundo. Há mais de 5.000 obras de pinturas austríacas. Para quem gosta de Klimt, vai encontrar ali importantes obras do artista.


Na Praça dos Museus. De um lado, está o Leopold Museum (ao fundo). Do outro, o MUMOK (veja na segunda foto abaixo). Mas pode ser cansativo visitar os dois museus no mesmo dia.



A Praça dos Museus, no MuseumsQuartier, é a pausa perfeita para seu descanso entre uma visita e outra em Viena. Você pode pegar um sanduíche e uma bebida num dos bares que ficam aqui em frente e trazer para um desses bancos e, então, aproveite seu momento relax.


O MUMOK (Museu de Arte Contemporânea) - MuseumsQuartier, Viena. O destaque do museu são as obras de arte do século XX e XXI.




Saindo do MuseumsQuartier, continuamos nas andanças. Entramos na Mariahilfer Strasse, a principal rua de comércio de Viena. Esta é uma rua bem grande, diga-se de passagem. Portanto, só caminhamos por uma parte dela. Muitas lojas de moda você encontra nesta rua, como a Zara, a Benetton e a Forever 21. Para quem gosta de informática e de aparelhos eletrônicos, esta rua abriga uma loja da Saturn. Por perto está a rua Nebaugasse, também famosa pelo seu comércio.


Andando pela Mariahilfer Strasse, nos deparamos com a Igreja Mariahilf (à esquerda), que não chegamos a visitar internamente.

E, como ninguém é de ferro, finalmente pegamos um meio de transporte (o metrô) e fomos descansar um pouco no quarto do hotel antes de nosso programa noturno. Eu já tinha reservado no Brasil, por internet, o jantar no Figlmüller Bächerstrasse (há outras três unidades em Viena). Ele é um restaurante super turístico, mas eu não podia ficar sem provar o mais famoso bife de Viena (o Schnitzel) no lugar mais famoso que o serve (o Figlmüller). Claro que eu aproveitei e provei também um dos vinhos locais (wiener wein)  e uma sobremesa típica (Kaiserschmarrn). Lá eles também servem a tradicional Tafelspitz.

Se tiver interesse, nesta postagem AQUI, eu conto mais detalhes sobre nossa refeição no Figlmüller Bächerstrasse. 


O gigante Figlmüller-Schnitzel, bife feito com carne de porco, é bem fininho, mas saboroso. Dá para duas pessoas, mas o ideal é pedir algum acompanhamento. 

E, como a noite é uma criança, depois de jantarmos, fomos direto para o Festival de cinema e música que acontecia em frente ao prédio da Prefeitura (Rathaus). É preciso tirar o máximo de proveito do verão em Viena, desfrutando não somente suas praias artificiais, mas também seus festivais! Se no verão, não há shows de ópera, o melhor a fazer é aproveitar os deliciosos festivais (deliciosos mesmo, afinal não faltam comilanças) ao ar livre, que, além de super animados, são de graça!



Na Music Film Festival, em frente à Prefeitura de Viena. Na programação deste dia, apresentações em vídeo de concertos num grande telão entretiam a plateia.


Para a plateia assistir ao telão em frente ao prédio da Prefeitura, são colocados no espaço vários bancos para acomodar todo mundo. Mas muitos preferem assistir de pé acompanhados de um copo de bebida na mão. 



Nem preciso dizer que fotografar o prédio da Prefeitura é uma obrigação turística em Viena. À noite, ele fica muito bonito todo iluminado. E durante o festival, houve até uma sincronia de luzes e do som do vídeo que estava sendo apresentado. Muito legal.



Festival de verão em Viena: cinema ao ar livre na Praça da Prefeitura. Nesta praça também acontecem outros eventos ao longo do ano, como ópera e feira de Natal. 



De frente para a Prefeitura fica outro prédio majestoso, que é o Burgtheater, o teatro nacional. Então, ali no espaço entre os dois prédios são montados os bares para o Festival de Verão. É bom sempre dar uma olhada na programação cultural para ficar por dentro dos eventos e dos horários. No dia seguinte, passamos aqui de manhã e não estava rolando nada. O espaço estava vazio. Venha à noite para ter sua diversão garantida.


Para mim, o mais interessante do festival de verão de Viena que acontece em frente à Prefeitura é a oferta gastronômica e o clima de confraternização. É mais interessante do que a apresentação do vídeo no telão. Diversos bares e quiosques servem uma grande variedade gastronômica (inclusive, algumas comidas típicas) e diversos tipos de bebidas. É claro que pelo menos uma barraca vendendo os diversos tipos de salsichas não faltaria. Muitos jovens, locais e turistas se reúnem ali e ficam a noite toda, comendo, bebendo e conversando. É um clima cool bem interessante de se ver e, melhor ainda, de participar! 


Alguns quiosques são bem bonitos e oferecem até sofás a seus clientes.

Terminamos nosso dia no festival, um dia inteirinho de passeios. Essa é uma outra vantagem de se viajar para Viena no verão. Os dias são mais longos, então dá para fazer muitas coisas! 


DIA 3:


Roteiro: Volksgarten; Palácio da Justiça; Prefeitura; Burgtheater; Café Landtmann; Votivkirche; Ringstrasse; Schönbrunn; Regierungsgebäude; Kunsthaus Wien; Hundertwasserhaus; Parque de Diversões do Prater; Sunken City; Copa Cagrana 

Outro dia longo pela frente. De manhã, antes de pararmos no Café Landtmann para nosso café da manhã, demos uma parada nos jardins do Volksgarten no trecho onde tem-se uma bela vista do Palácio Hofburg. Achei que eu iria encontrar muitas flores coloridas ali, mas, provavelmente por causa da época do ano (verão), não havia. Pelo menos, não naquela área. Após algumas fotos no Volksgarten, eu fui sendo levada pelos magníficos prédios que apareceram à minha frente e foi assim que eu dei de cara com o Palácio da Justiça, que fica perto do Parlamento. Para mim, foi uma grande e ótima surpresa porque o Palácio da Justiça nem estava em meu roteiro, mas o prédio é lindo! Vale mesmo a pena chegar até ele para admirar sua fachada. Depois das merecidas fotos, já não dava mais para adiar nosso café da manhã e fomos andando até o Café Landtmann, passando no caminho pela Prefeitura e pelo Burgtheater, atrações que já tínhamos visto na noite anterior, mas adorei vê-las novamente porque na luz do dia temos uma outra visão.  

Volksgarten e o Hofburg ao fundo.


Volksgarten, Viena.



O lindo Palácio da Justiça (Justizpalast).


Fachada frontal do majestoso prédio do Palácio da Justiça - Viena.


Caminhando em direção à Prefeitura (ao fundo), vimos muitos prédios grandiosos.



Chegando à Prefeitura (Rathaus) e nos surpreendendo com as construções pelo caminho.



As cinco torres neogóticas do Palácio da Prefeitura, que foi construído entre 1872 e 1883. Há tours guiados gratuitos com horas pré-definidas para conhecer este palácio por dentro, só depende do seu tempo.



A Praça da Prefeitura (Rathausplatz) pronta para receber uma grande plateia à noite no festival de verão (cinema ao ar livre).



E o Burgtheater, agora visto de dia. O antigo teatro da Corte (1741) foi substituído por este edifício de 1888.

O Café Landtmann é muito tradicional em Viena e um dos melhores! Senti uma certa emoção sentada ali sabendo que este era o preferido de Sigmund Freud. O Landtmann está cercado de atrações de Viena: o Burgtheater, a Prefeitura e a igreja Votivkirche. Então, uma paradinha aqui é muito conveniente. Tomei um Melange, o café tradicional de Viena (simples, mas delicioso) e comi um daqueles doces vienenses de se comer com os olhos, com muito creme. Foi difícil escolher qual doce comer aqui, viu? Há uma vitrine cheia das tentações. Conto mais detalhes sobre o Café Landtmann nesta postagem AQUI.


Num dos salões do Café Landtmann. Interior elegante e eu muito bem acompanhada de um Melange! 


Café Landtmann tem diferentes ambientes, sendo um deles uma espaçosa e confortável varanda, como podemos conferir nesta foto. Foi até difícil escolher onde nos acomodar para tomarmos nosso café da manhã, pois sentados aqui do lado de fora vendo a vida acontecer em Viena também não seria nada mau! E bem de frente somos presenteados com a vista do Burgtheater (ao fundo). E quando passa uma carruagem aqui em frente, aí é que você se sente mesmo... em Viena!


Em Viena, a todo momento você se vê cercado de atrações e mudar seu roteiro na última hora pode ser uma coisa mais comum de se fazer do que você imagina. Estávamos dentro do salão do Café Landtmann, quando reconheci do lado de fora, pela janela, a Igreja Votiva (Votivkirche). É claro que a igreja já fazia parte do meu roteiro, mas eu não sabia que ela ficava tão perto desse café, a somente oito minutos de caminhada. Na verdade, a Votivkirche também faz parte da Ringstrasse (Rua Ring), inclusive antigamente era chamada de "Catedral da Ringstrasse". Então, adiei em cerca de uns quarenta minutos o que estava previsto no meu roteiro para incluir essa atração, que é uma das mais importantes de Viena.    


Votivkirche: a igreja foi construída como um símbolo de agradecimento pela frustrada tentativa de assassinato do imperador Francisco José. Sua construção iniciou-se em 1856.


Localizado em frente à Votivkirche está o Sigmund-Freud Park. Um parque pequeno, mas que pode ser perfeito para aquela hora em que você precisa de uma pausa no ritmo frenético de um tour em Viena. 


Pessoas descansando em cadeiras no Parque Sigmund Freud.



A Votivkirche vista agora de frente. Arquitetura neo-gótica.


Exemplo dos belos vitrais da Votivkirche.


Interior da Votivkirche, Viena. Vale a pena entrar na igreja. Seu interior pode não ser o mais bonito de Viena, mas, com certeza, é de ser admirado. 


Interior da Votivkirche, Viena


Interior da Votivkirche, Viena


Interior da Votivkirche, Viena


A uns dez minutos a pé da Votvkirche, fica o Museu do Freud (Sigmund-Freud-Museum), onde o Pai da psicanálise morou de 1891 até o seu exílio em Londres, em 1938. Eu queria ter ido fazer uma visita, mas não deu tempo. Então, depois da igreja, pegamos um bonde (não lembro se foi o de número 1 ou 2) para dar uma volta pela Ringstrasse (a rua do "Anel", devido à sua forma circular) e admirar suas construções sem nos cansarmos andando de um ponto ao outro. Este é um passeio indicado em quase todos os guias de turismo de Viena. Então, dentro do bonde, vimos passar pela janela o Parlamento e a Casa da Ópera (no dia seguinte, fomos ver de pertinho e a pé essas magníficas construções), mas também passamos por alguns caminhos que não faziam parte da Ringstrasse. Na verdade, percorremos somente uma parte do "Anel". Talvez tenhamos pego o bonde não no ponto ideal, então fique atento a isso. Então, assim que vimos a estação de metrô Karlplatz (digna de ser admirada), saltamos do bonde e pegamos ali o trem para o Schönbrunn, que era a atração que já estava prevista naquele momento em meu roteiro.



Veja que o bonde passa bem em frente ao Palácio do Parlamento, que, depois do Hofburg, foi a construção que eu achei mais linda do centro de Viena. 



O bonde também passa em frente à Casa da Ópera (Staatsoper). Veja que belo prédio.


A estação de metrô da Karlplatz é bem diferente das demais de Viena. Ela foi projetada pelo arquiteto Otto Wagner, no estilo Art Nouveau.


Bem perto da estação de metrô Karlplatz fica a igreja Karlskirche. Não vá embora de Viena sem ao menos observar sua fachada, que é muito bonita. Depois, com mais tempo, voltamos a esta região e visitamos a Karlskirche por dentro (mais adiante, faço mais comentários sobre a igreja e mostro mais fotos).  



Aqui dá para ver a proximidade entre a estação de metrô Karlplatz e a Karlskirche. Vai dar cerca de 8 minutos de caminhada. O legal de se estar neste ponto da praça é que você consegue enquadrar numa única foto estas duas obras-primas.


Se você gosta de apreciar palácios, prepare suas pernas e reserve aproximadamente quatro horas para conhecer o complexo do Schloss Schönbrunn, simplesmente o mais grandioso palácio de Viena. De todas as visitas que fizemos em Viena, esta foi a mais demorada. Pudera... São 40 cômodos que podem ser visitados, lindos jardins, estátuas e fontes magníficas espalhadas pelo amplo pátio e a Gloriette. Estas são as atrações do complexo mais visitadas pelos turistas que dispõem somente da metade de um dia para ele (como eu). Com um dia inteiro, dá para explorar o restante, como o zoológico e o Palmenhaus, por exemplo.

O Schönbrunn foi a residência de verão dos Habsburgos, a família imperial da Áustria. Foi construído entre 1696 e 1701. Ele é o Palácio de Versalhes de Viena, como muitos dizem fazendo as comparações. Não vou me prolongar nas descrições, pois fiz uma postagem inteirinha só para contar como foi nossa experiência no Palácio Schönbrunn. Basta clicar no seguinte link:


Bem-vindo ao Palácio Schönbrunn!




O Schönbrunn é considerado Patrimônio da UNESCO. O palácio tem 1.441 cômodos, mas somente 40 podem ser visitados. Aqui Mozart fez sua primeira apresentação musical para a corte com apenas 6 anos de idade!



Os jardins e seus monumentos do Schönbrunn fazem parte do complexo palaciano e são uma atração à parte.


Ao fundo, o monumento Gloriette, que fica no topo  de uma colina e conta com um café. A vista daqui de cima é bem bonita. À sua frente, você verá o Palácio Schönbrunn em toda sua plenitude atrás de lindos jardins.



Entre no Café Gloriette, pois você vai precisar de um descanso para as pernas e um agrado para seu estômago. Os pratos aqui para almoço são mais simples, daqueles de mais rápido preparo. Mas há opções de lanches e, se for verão, deliciosas taças de sorvete para você se refrescar. Este lugar é histórico. Era aqui que a Imperatriz Maria Teresa gostava de ficar quando procurava paz, só que naquela época o café não existia. Mais informações sobre o Café Gloriette, nesta postagem AQUI.

A visita ao complexo do Schönbrunn foi cansativa, mas ainda tínhamos muito o que aproveitar em Viena, ainda mais num dia longo de verão. Nosso próximo principal destino seria a famosa roda-gigante Riesenrad, um símbolo de Viena. A mais famosa roda-gigante do mundo fica dentro de um parque de diversões muito divertido, que agrada adultos e crianças. Então, pegamos novamente o metrô na saída do Schönbrunn e, se eu não me engano, saltamos na estação Stubentor porque antes de chegar ao parque eu queria fotografar as fachadas de alguns prédios bem famosos da cidade: o Regierungsgebäude, o Kunsthaus Wien (museu) e o Hundertwasserhaus. Dica: Esses prédios possuem fachadas bem bonitas, principalmente os dois últimos por serem bem diferentes e coloridos. Porém, se o tempo do turista for curto, não acho que valha a pena usá-lo para chegar até tais prédios, já que há atrações "mais top" do que essas.

O prédio Regierungsgebäude, na Stubenring 1. Uma águia de bronze no alto do prédio, como se estivesse fazendo a vigilância. Este é o antigo Ministério da Guerra. Bonito o prédio, mas, sinceramente, acho que só vale conferir se ele já estiver no seu caminho.


Para chegar ao Kunsthaus Wien, pegamos um táxi. Queríamos chegar a pé, mas meio que nos perdemos e já estávamos muito cansados àquela altura. Valeu a pena, não saiu caro. O Kunsthaus Wien é um museu que guarda as obras, em exposição permanente, do arquiteto, pintor e escultor Friedensreich Hundertwasser (1928-2000). Mas também há exposições temporárias internacionais. E advinha quem projetou o prédio do museu? O próprio arquiteto. A arquitetura é muito interessante, pois foge aos padrões convencionais e não considera muito as linhas retas. Ou seja, a própria fachada do prédio já é uma obra de arte.    


O Museu Kunsthaus Wien fica na Untere Weissgerberstrasse 13. Mas a nossa vinda aqui não foi para ver nenhuma exposição, mas sim para admirar a arquitetura do prédio.

Entrada do Museu Kunsthaus Wien.


Preto e branco na fachada da Kunsthaus Wien.


Close para a fachada do Kunsthaus Wien - Viena, Áustria.


A cerca de cinco minutos a pé do Museu Kunsthaus fica o Hundertwasserhaus, conjunto residencial também projetado pelo arquiteto Hundertwasser. A fachada do prédio é bem interessante: colorida, colunas inclinadas e linhas irregulares. Uma arquitetura incomum bem ao estilo do arquiteta e artista. Achei também interessante saber que os moradores do prédio podem decorar a fachada exterior em volta de suas janelas como bem entenderem. Em frente ao Hundertwasserhaus, há o prédio do Hundertwasser Village com decoração seguindo o mesmo estilo arquitetônico eclético, abrigando um bar e muitas lojinhas de souvenirs.   


O Hundertwasserhaus fica na Kegelgasse 34-38. O conjunto habitacional foi construído entre 1983 e 1985. 

Hundertwasserhaus, Viena.  


Hundertwasserhaus, Viena.



A arquitetura nada comum da Hundertwasserhaus, Viena.


Em frente à Hundertwasserhaus fica a  Hundertwasser Village (Kegelgasse 37-39), com muitas lojinhas de souvenirs e um bar. Este centro comercial também segue o estilo artístico de Hundertwasser



O interior do Hundertwasser Village.


O bar e algumas das lojinhas de souvenirs da Hundertwasser Village. Aliás, aqui estão os melhores souvenirs que achei em Viena devido às variedades oferecidas. 



Depois de conhecermos os alegres prédios do Kunsthaus Wien, do Hundertwasserhaus e do Hundertwasser Village, seguimos em táxi (um percurso de cerca de 10 minutos) para o parque de diversões do maior parque de Viena, o Parque PraterO Parque Prater é um dos mais antigos da Europa. Existe desde 1167, mas só a partir de 1776 é que foi aberto para o público, sendo antes só de uso do rei. O parque de diversões dali é muito interessante, há rides irados, além do famoso museu de cera Madame Tussauds. Mas a intenção de chegarmos ali era unicamente a de girar na mais antiga roda-gigante em funcionamento do mundo, a Riesenrad, de 1897, mas ela já foi reconstruída depois dessa data devido aos estragos causados pela Segunda Guerra Mundial. A Riesenrad é uma das "top attractions de Viena", pois tornou-se um dos símbolos da capital. Conto mais nas legendas!



A Wiener Riesenrad (tradução: roda-gigante vienense), que foi construída em comemoração aos 50 anos do trono do rei. Esta roda-gigante é um dos símbolos da Viena reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial.


A Wiener Riesenrad está localizada no mais famoso parque de diversões de Viena (no Parque Prater), que, por sua vez, tem uma área de lazer bem legal. Claro que lanchonetes não poderiam faltar.


O museu de cera Madame Tussauds do Parque Prater. Se você tem a intenção de visitar também esse museu, cheque no site do parque os tickets que combinam mais de uma atração para ter descontos. Um detalhe: o ingresso que você compra para a famosa roda-gigante dá direito somente a essa atração. Se quiser se divertir nos outros "brinquedos" do parque, é preciso pagar mais.



Na entrada para embarque na roda-gigante, há uma exposição de algumas cabines que não foram instaladas novamente depois do incêndio de 1944. No interior delas, miniaturas de personagens da Viena antiga e instalações mecânicas. Durante os últimos dias da Segunda Guerra Mundial, a roda-gigante foi severamente prejudicada quando um incêndio destruiu todas as 30 cabines e as estruturas operacionais. Apesar de todos os problemas que a guerra causou à cidade, a Riesenrad foi reconstruída em tempo recorde e voltou a funcionar em 25 de maio de 1947.  



Dentro das cabines em exposição, há maquetes representando a vida na antiga Viena.



Então, ficamos na fila para entrar numa dessas cabines. Veja como elas são bem antigas, o que faz todo o seu diferencial. Ah, por falar em fila, não esperamos muito tempo nem para comprar os ingressos nem para entrar na cabine. O ingresso simples dá direito a uma cabine compartilhada, mas fique sabendo que há cabines de luxo que podem ser de uso exclusivo seu para aqueles momentos especiais, tais como para comemorar um casamento ou ter aquele jantar romântico à luz de velas.


Dentro do vagão da roda-gigante vienense, símbolo da cidade! De madeira, bem ao estilo antigo. A volta na roda dura cerca de 20 minutos. 


E a vista do alto da roda-gigante é bem interessante, com o vasto Parque Prater aos seus pés.



Mas o que me chamou mesmo a atenção na vista da roda-gigante de Viena não foi exatamente o verde do Parque Prater, mas os brinquedos irados do parque de diversão e a gritaria da galera em êxtase que neles se esbaldavam. Foi ali que eu me dei conta de como esse parque é interessante para crianças e adultos. Veja à direita a montanha-russa. Ficamos até tentados em passar o resto da noite ali (sim, já era noite, mas, como era verão, o dia ainda estava claro), mas preferimos seguir o que estava em nosso roteiro. Sabe como é quando se tem pouco tempo numa cidade... 



O parque de diversões do Prater visto do alto da mais antiga roda-gigante do mundo. 


O parque de diversões e parte da cidade de Viena vistos do alto da roda-gigante. 



Olha aí uma das cabines de luxo e exclusivas da roda-gigante do Prater. No momento, vazia.


Acabada a volta na roda-gigante, os passageiros entram numa loja de souvenirs bem interessante, mas os preços não são lá os melhores. Porém, somente ali encontrei miniaturas da roda-gigante e, como faço coleção de miniaturas símbolos de cidades, é claro que comprei uma. Esta foto mostra a entrada/saída do parque de diversões.




Saindo do parque, pegamos novamente o metrô e fomos para o Donauinsel, que é uma ilha às margens do Danúbio. Saltamos na estação de mesmo nome. Andamos por cerca de quinze minutos até chegarmos à Ponte Cagrana para sairmos na parte de Copa Cagrana, que é uma área de lazer e de "praia" (artificial) dos vienenses no verão. Do outro lado da ponte fica a Sunken City, uma rua cheia de opções gastronômicas que seguem mais o estilo de barzinhos, enquanto que Copa Cagrana tem estabelecimentos com mais cara de restaurantes. Sunken City é um pouco mais animada, música alta e dançante em quase todos os barzinhos. Em um deles, havia inclusive uma pequena discoteca. Mas Copa Cagrana não fica muito atrás na animação e é melhor para quem deseja uma refeição mais completa (para jantar, por exemplo, e não somente beliscar). Tanto de um lado quanto do outro, há pequenos strandbars (praias artificiais) com areia e guarda-sóis.

Engraçado que eu quis ir à Copa Cagrana somente para ver a praia, mas sua praia foi o que eu achei de menos interessante. Na verdade, Copa Cagrana foi uma dica que eu peguei assistindo ao programa "O Mundo Segundo os Brasileiros", mas eles não mostraram nada do que eu de fato vi em Copa Cagrana. O que o brasileiro do programa mostrou foi uma parte de cimento onde ele disse que as pessoas esticavam suas toalhas/cangas e ficavam deitadas, de frente para o rio, pegando sol. Ele disse que aquela área de cimento ficava bem cheia e vendedores vendiam sorvete, o que criava mesmo uma atmosfera de praia de verdade. Importante dizer que o programa não foi gravado no verão. Então, Copa Cagrana foi uma grande surpresa (positiva) porque eu não esperava encontrar o que eu encontrei e porque gostei muito mais do que vi ao vivo. 

Uma outra coisa curiosa é que coincidentemente vi ontem uma pequena matéria sobre Copa Cagrana no programa "Mais Você" na qual Ana Maria Braga disse que lá havia até uma praia de nudismo. Mas antes da minha viagem eu não li nada a respeito dessa praia em Copa Cagrana e nem no local vi nenhuma indicação. A ilha do Danúbio tem áreas de nudismo, mas na Copa Cagrana que eu conheci, não vi nada a respeito.

Uma dica que eu dou é ir à Copa Cagrana à noite porque tanto ali quanto Sunken City ficam bem animados, com seus bares cheios de gente. Não posso dizer como ficam de dia, mas duvido muito que sejam tão bons quanto à noite.         

Para mais fotos e detalhes sobre Sunken City e Copa Cagrana, não deixe de dar uma olhada na postagem do link abaixo, onde eu falo exclusivamente sobre esses lugares:


  
Quando saímos da estação de metrô Donauinsel, a primeira "praia" que vimos foi esta, realmente no cimento conforme vi no programa "O Mundo Segundo os Brasileiros." Não havia muitas pessoas, pelo menos naquela hora, acho que porque já era um pouco tarde. Algumas pessoas se banhavam no rio, outras tomavam sol à beira dele, e isso acontecia nos dois lados do rio.



Vi mais pessoas sentadas no gramado do que no cimento.


Algumas outras pessoas se distraíam com os patinhos. Mas eu me decepcionei um pouco com essas primeiras imagens. Esperava encontrar um lugar mais animado como costumam ser os strandbars europeus. Eu me perguntei, "Então, Copa Cagrana é só isto?" Convencida de que não podia ser só isso, continuei andando rumo à Ponte Cagrana, conforme indicavam minhas anotações em meu roteiro.


A Ponte Cagrana, fazendo a ligação entre as animadas Sunken City e Copa Cagrana (ao fundo). Observe também o modernoso arranha-céu.


O charme descontraído de Sunken City.



Ao fundo, Copa Cagrana e seus pitorescos restaurantes. Ali sim eu encontrei a verdadeira alma de Copa Cagrana. Só para relembrar, fizemos esta visita no verão, não sei como funciona o local fora dessa época.


A Praia de Copa Cagrana com areia e guarda-sóis, perto dos restaurantes. Por aqui também rolava música alta. Uma vibe bem legal. 


Copa Cagrana, uma praia animada à beira do Danúbio - Viena, Áustria. 


E foi em Copa Cagrana que terminamos mais um dia na capital austríaca. Foi uma das noites mais agradáveis que passamos em Viena. Só não foi perfeita porque meu marido caiu na escadaria do metrô vindo para cá (nem ele sabe como...) e ficou mancando. Ficamos muito preocupados, o pé dele ficou inchado nos dias seguintes, mas felizmente não passou disso... 


DIA 4:


Roteiro: Hotel Sacher; Casa da Ópera; Kärntner Strasse; Palácio do Parlamento Austríaco; Palácios de Belvedere; Schwedenplatz; Naschmarkt; Secession; Majolikahaus; Wagner Haus; Karlskirche; Sand in the City; Strauss Memorial (Stadtpark)


Nosso dia começou com um café da manhã no Hotel Sacher. A razão? Experimentar a Sacher-Torte de lá. Houve uma briga nos tribunais entre a Confeitaria Demel e o Hotel Sacher na disputa da autoria da famosa receita. Não tive dúvidas de que seria num desses dois lugares onde eu comeria esse doce que dizem ser um dos mais famosos do mundo, mas melhor ainda seria se eu o provasse em ambos. E foi o que fiz! Então este dia foi a vez do Hotel Sacher. Desembarcamos na estação de metrô Karlsplatz e imediatamente o que nos chamou a atenção foi a Staatsoper (Casa da Ópera), que fica em frente ao hotel, do outro lado da calçada. Um edifício lindo, gigante e imponente.


A Staatsoper é a casa da Orquestra Sinfônica de Viena. Uma das casas de ópera mais conceituadas do mundo. Nela há anualmente (numa quinta-feira antes da Quarta-feira de Cinzas) um baile de valsa numa noite de gala que recebe celebridades de todo mundo (já recebeu Paris Hilton, José Carreras etc.). O evento custa uma fortuna para quem quer ficar no camarote. 

Quem visita Viena não deve dispensar as apresentações de ópera, mas elas vendem muito rápido, por isso é preciso comprar os ingressos com antecedência. Eu já sabia disso e quando eu fui comprar os meus com a devida antecedência, descobri que na data de minha visita (meados de julho) não haveria as tradicionais apresentações de ópera. E que a Staatsoper estaria fechada de 01/07 a 31/08. Não convincente, mandei um e-mail para a Staatsoper e eles confirmaram que nessa época de verão não haveria nenhuma "performance", mas que haveria tours guiados todos os dias entre as 10 da manhã e as 3 da tarde. Já vi muitas fotos do interior da Staatsoper, que é lindo! Fiquei frustrada por não haver shows naquela época, então planejei fazer ao menos a visitação interna da casa, mas acabou que não sobrou tempo. Mas se não há shows de ópera em Viena no verão, há festival de cinema, e foi isso que me consolou! 

A Staatsoper, a Casa da Ópera de Viena. Fachada da lateral que fica de frente para o Hotel Sacher. O prédio é enorme.



A Staatsoper é uma das mais importantes casas de ópera do mundo e assistir a uma apresentação de ópera aqui é levar uma recordação para a vida inteira.


A Staatsoper foi construída entre 1861 e 1869 e passou por uma reconstrução depois da Segunda Guerra Mundial, quando foi parcialmente destruída (o auditório e o palco foram destruídos) pelo fogo devido ao bombardeio.


Staatsoper - Viena, Áustria.


Parte de uma das fachadas laterais da Casa da Ópera (Staatsoper).


Parte frontal da Staatsoper - Viena.



De frente para a Casa da Ópera fica o Hotel Sacher.


Tradição e sofisticação são palavras que resumem o Hotel Sacher. Entre naquela porta com as bandeiras em cima se quiser conhecer seu tradicional Café Sacher. Anote o endereço: Philharmonikerstrasse 4.


Nosso café da manhã no Café Sacher, que fica dentro do Hotel Sacher. Na mesa não poderia faltar a Sacher-Torte, a tradicional torta de chocolate, inventada em 1832. Para não pegar fila na frente do hotel, faça como a gente e reserve um horário pela internet. A reserva não tem nenhum custo.

Mais fotos e comentários sobre o Café Sacher nesta postagem:

- Viena: Comidas típicas, cafeterias tradicionais e dicas de restaurantes e polos gastronômicos


Perto do Hotel Sacher, está localizado o Musikverein, na Musikvereinplatz, que é uma casa de espetáculo musical de muita importância em Viena. Minha intenção era andar até lá para tirar fotos do bonito prédio, mas fiquei preocupada com a hora e deixei para lá. Por perto também está a famosa Karlskirche, que deixamos para visitar mais para o final do dia, quando fomos conferir o Naschmarkt.


Bem, depois de muitas fotos da fachada da Casa da Ópera e de nosso café da manhã no Café Sacher, fomos andar pela Kärntner Strasse, uma rua de compras muito famosa em Viena que você não deve deixar de conferir. Ainda mais que ela só fica a uns 4 minutinhos a pé a partir da Casa da Ópera e vai dar direto na Stephansplatz. Você será surpreendido com a Stephansdom à sua frente. A Kärntner Strasse é uma rua só para pedestres a partir da Ópera, com diversos tipos de lojas (inclusive de souvenirs) nos dois lados. Uma loja de departamentos famosa da rua é a Steffl, que conta com um restaurante e café no terraço, o Sky Bar, oferecendo uma bonita vista da cidade, principalmente da Stephansdom.


Saindo do Hotel Sacher, entramos na rua Kärntner Strasse, que fica logo na esquina. É perfeita para compras e fica perto de grandes atrações de Viena. Pela rua, você também encontrará bonitos prédios históricos.


Kärntner Strasse - uma rua só para pedestres com lojas conhecidas por muitos turistas, entre elas Zara, H&M, Peek & Cloppenburg e Forever 21.  



Nossa passagem pela Kärntner Strasse foi muito mais para window shopping, afinal outras atrações de peso estavam por vir em nosso roteiro. Por isso, depois da Kärntner Strasse fomos ver melhor o grandioso Palácio do Parlamento Austríaco. Acho que fomos de bonde (tram), mas com certeza dá para ir a pé, só depende de quanto você já caminhou durante o dia. Essa é uma atração que você não pode ver somente da janela do bonde. Mesmo que você não faça a visitação interna (sim, é possível em horários específicos dos tours), chegue perto e observe com toda calma a grandiosa arquitetura inspirada nos templos gregos.  


O prédio do Parlamento Austríaco é bem grande; de perto não dá para tirar uma foto mostrando toda a sua extensão. Aqui vemos o lado esquerdo de sua fachada. 


E aqui a parte central e o lado direito. Veja como o Parlamento fica próximo da Prefeitura (ao fundo, à direita).  


O Parlamento é uma das construções mais apoteóticas de Viena. De cara, a gente vê que o prédio foi inspirado nos templos gregos. 


Estátuas de historiadores gregos e romanos da Antiguidade no prédio do Parlamento Austríaco. Ao fundo, fonte de Palas Atena.


Bela fonte de Palas Atena representando a deusa Atenas. Parlamento - Viena, Áustria. 


O Palácio do Parlamento foi construído entre 1874 e 1883. Contém mais de cem cômodos. Para mim, a mais bela e imponente edificação da Ringstrasse. 

Depois pegamos o tram 71 para ir aos Palácios de Belvedere, começando a visita pelo Unteres Belvedere (Belvedere Inferior)São dois palácios, o Inferior e o SuperiorSeus jardins são inesquecíveis. O Belvedere era a residência de verão dos Habsburgos e nele está a maior coleção do artista austríaco Gustav Klimt e sua maior obra O Beijo. O Belvedere é uma das principais atrações da capital austríaca, mas se seu tempo estiver curto, veja se consegue pelo menos caminhar pelos seus belos jardins decorados com estátuas e fontes.

No link da postagem abaixo, dou mais detalhes sobre a visita aos palácios do Belvedere e, é claro, mostro mais fotos:



O Belvedere revela o glorioso passado de Viena! Caminhando pelos jardins rumo ao Belvedere Superior (Oberes Belvedere).


Ao fundo, o Unteres Belvedere (Belvedere Inferior).


Saindo do Belvedere, pegamos um bonde em frente ao Belvedere Superior e saltamos na estação Schwedenplatz, onde também há uma estação de metrô com o mesmo nome. Taí outro lugar imperdível de Viena. Essa praça é muito alive, principalmente nas noites de verão e mais ainda nos finais de semana. Ali concentram-se muitos restaurantes, bares, quiosques de fast-food (que vendem principalmente linguiças, que os vienenses adoram), ou seja, uma ótima opção para um programa noturno. A Schwedenplatz é uma das praças mais movimentadas de Viena, com pessoas indo e vindo dos diversos meios de transporte. Ali está o canal do Danúbio de onde partem passeios de barco, inclusive para Bratislava. A empresa Twin City Liner é uma das que oferecem esses passeios. Na praça, há um badalado restaurante em formato de barco chamado Motto am Fluss, e em frente a ele há uma praia artificial. O Hard Rock Café também fica ali perto assim como o Bermuda Dreieck (Triângulo das Bermudas), uma área especialmente agitada à noite devido aos seus bares e pubs.


Na saída do Belvedere, vi pela janela do bonde a praça Schwarzenbergplatz, que tem o Soviet War Memorial (Memorial da Guerra Soviética). Não vi muito movimento nesta praça, mas ela é muito bonita. 



O restaurante Motto am Fluss, que parece um barco (à direita), fica à beira do canal do Rio Danúbio. Se quiser, você pode ficar no lado oposto, lagarteando na "praia" (à esquerda), que conta "inclusive" com areia. No lugar do mar, o canal do Danúbio.  


A praia (strandbar) da Schwedenplatz estava praticamente vazia no dia em que a visitei. Também não era para menos - o sol de verão estava bem forte. À noite deve ficar cheia. Os vienenses adoram essas praias artificiais.



 Rotenturmstrasse, rua que atravessa a Schwedenplatz, conta com muitos restaurantes, entre eles, o Hard Rock Café. Esta rua fica bem cheia de turistas e locais à noite. 


Depois pegamos o metrô e fomos conhecer o mercado popular mais antigo e tradicional de Viena, o Naschmarkt, que, numa espécie de feira, vende alimentação tais como azeitonas, queijo, presunto, frutas etc. O espaço ainda conta com alguns cafés, restaurantes e lojas de souvenirs. Aos sábados, ao lado do Naschmarkt, há o Flohmarkt , que é um mercado de pulgas. Perto da Naschmarkt, há mais atrações turísticas tais como a Secession (museu), o Majolikahaus e o Wagner Haus (dois prédios com fachadas decoradas), e a Karlskirche (a segunda igreja mais importante de Viena depois da Stephansdom). Dica: Se você tem pouco tempo na cidade e não curte muito mercados populares (tipo "feiras") e sua cota de museus na cidade já está esgotada, pule todas essas atrações com exceção da Karlskirche. Fica tudo ali perto, mas perde-se um tempinho. 



O mercado Naschmarkt ocupa uma extensa faixa reta na calçada. Nos dois lados, as barracas e boxes de lojas. O movimento aqui costuma ser intenso, mas o dia estava muito quente, por isso vimos poucas pessoas.


As azeitonas são produtos de destaque no Naschmarkt. Os vendedores oferecem provas dos alimentos.

Mais fotos do Naschmarkt, nesta postagem AQUI

A Secession é um prédio branco com uma cúpula dourada por cima (vide foto abaixo), símbolo da Secessão (movimento artístico), e que funciona como um museu dedicado à arte nouveau austríaca. O museu abriga o famoso Friso de Beethoven (1901), um dos quadros mais importantes de Gustav Klimt e que homenageia o compositor alemão. Se você ainda não ouviu falar sobre o movimento chamado Secession (Secessão), vale ler o resumo da Wikipedia.


A Secession fica na Friedrichstrasse, 12. Foi projetada pelo arquiteto Joseph Maria Olbrich. O prédio é bonito; sua cúpula é o que chama mais a atenção.



A partir da Secession, continuamos seguindo em frente (margeando o "corredor" do Naschmarkt) até encontrarmos o Majolikahaus (1898-1899), prédio com design do arquiteto Otto Wagner. O arquiteto fez parte do movimento chamado Secessão de Viena, que ocorreu no final do século XIX. Este prédio decorado fica na Linke Wienzeile 40. Bonito, né?


Ao lado do Majolikahaus fica outro prédio com fachada decorada, que é a Casa dos Medalhões, também de autoria de Otto Wagner. Os medalhões dourados são de Koloman Moser, outro grande artista austríaco da arte nouveau.


Veja que os dois prédios - Majolikahaus e Casa dos Medalhões - ficam mesmo lado a lado.

Só depois de observarmos os prédios de Otto Wagner é que entramos no Naschmarkt. Em seguida, fomos andando em direção da igreja barroca de maior destaque em Viena, a Karlskirche (1737). No caminho encontramos um parque, o Resselpark (fica em frente à igreja), que foi ótimo para darmos uma pausa e descansarmos nossas pernas antes de visitarmos a igreja.


A Karlskirche (Igreja de São Carlos) com sua fachada em reforma. Sua enorme cúpula e suas colunas são suas características mais marcantes. As duas grandes colunas na frente foram inspiradas na Coluna de Trajano, em Roma. A Karlskirche é considerada uma das construções mais belas de Viena. Nela, há um elevador que leva ao domo - e seus bonitos afrescos - e a uma vista panorâmica da cidade (já li que a vista oferecida não é grandes coisas) mediante pagamento de uma taxa. Há um pequeno museu chamado Museo Borromeo. Não subimos no elevador nem entramos no museu, então não podemos opinar.


O interior da Karlskirche. No momento, acontecia uma missa. A igreja está localizada na Karlsplatz, uma das praças mais famosas e movimentadas de Viena. 

Já exaustos e sem muita energia por causa do calor, voltamos para o hotel e descansamos um pouco antes de nosso programa noturno, que seria o beach club/strandbar Sand in the City. E como eu não queria deixar Viena sem conhecer o famoso Strauss Memorial no Stadtpark, o parque da cidade, aproveitei para dar um pulinho lá, pois a estação de metrô tanto para o beach club quanto para o parque seria a mesma, a Stadtpark. A intenção de ir ao Stadtpark foi só mesmo a de fotografar a estátua do ilustre compositor austríaco, pois já era noite. Naquele horário, o parque estava todo escuro e deserto. Nós, acostumados com a violência urbana de nossa cidade, até ficamos preocupados (até porque nos perdemos um pouco nesse parque por estar escuro), mas foi tudo tranquilo. Tiradas as fotos de Strauss, fomos caminhando até o Sand in the City, a uns 10 minutos dali. Se eu tivesse ficado mais tempo em Viena, eu teria voltado ao Stadtpark com mais calma e durante a luz do dia, pois ele parece ser bem agradável e tem outros monumentos, além da estátua de Strauss.

O Strauss Memorial é esta estátua dourada de Johann Strauss, no Stadtpark. Há outras estátuas neste parque, como a do compositor Franz Schubert, por exemplo, mas esta é a mais famosa e a mais fotografada. O Stadtpark é o parque com o maior número de monumentos e esculturas em Viena. 


E aqui já estamos no beach club Sand in the City, uma área de lazer ao ar livre muito cool. Comidinhas (petiscos e fast food) em várias barracas, drinks e música. Para mais fotos do Sand in the City, clique nesta postagem AQUI.

Acho que deu para ver que eu adoro strandbars, né? Só não visitamos mais porque não tivemos tempo. Em Viena, eles são geralmente muito animados, pois o verão é a oportunidade que os locais têm de aproveitar o sol e de socializarem ao ar livre. São mais animados à noite (pelo menos, foi isso que eu vivenciei) porque de dia o sol pode ser muito forte e mesmo com um guarda-sol e à beira de um rio, o calor castiga. 


DIA 5:

Roteiro: Bratislava (Eslováquia); Schwedenplatz; Rotenturmstrasse; Bermuda Dreieck

Este dia foi reservado exclusivamente para o passeio bate-volta a Bratislava, a capital da Eslováquia. Adoramos essa cidade. Você "perde" um dia inteiro, mas conhece uma outra cidade, em um outro país, e volta cheio de recordações. Não sei dizer como é Bratislava na baixa estação, mas no verão ela é super alto-astral com seus restaurantes com mesinhas nas calçadas funcionando a todo vapor. Fora as atrações de lá que também são muito interessantes, como o Castelo e a Ponte Nova. Mostro muitas fotos de Bratislava e dou todas as informações necessárias no link abaixo:

Bratislava: A surpreendente capital da Eslováquia em tour de um dia a partir de Viena


No final do quinto dia em Viena, no retorno de Bratislava, ainda aproveitamos um pouquinho da noite da capital austríaca na Schwedenplatz. Ali, à noite, todos os quiosques de fast food ficam abertos e há muito movimento de pessoas na praça. Pertinho fica a rua Rotenturmstrasse, particularmente mais interessante à noite por causa dos restaurantes e bares. Por isso, não faltam táxis fazendo ponto nessa rua à noite.


Adoramos as linguiças vendidas pelo U Box, na Schwedenplatz.


Os quiosques de fast food na Schwedenplatz.


As ruas nas imediações da Schwedenplaz, como o Triângulo das Bermudas (Bermuda Dreieck)são cheias de restaurantes/bares com mesas do lado de fora, então o local ferve à noite no verão

Ainda tivemos a manhã de um sexto dia em Viena, mas tivemos problema com uma de nossas malas, então fomos à compra de uma. Isso nos tomou quase todo o nosso tempo livre daquela manhã, se não ainda teríamos tido tempo de fazer pelo menos um programa turístico. Na minha agenda, estavam previstos o Café Central e o Imperial Furniture Collection (este museu já estava incluído no nosso Sisi Ticket), mas imprevistos sempre acontecem. Ficaram para uma próxima, assim como um show de ópera, uma apresentação dos cavalos lipizzaners, o Museu de História Natural (entre outros) etc. É, Viena não foi feita para uma única visita.



EUROPAPLATZ:

Como fiquei hospedada no Motel One da Europaplatz, achei que vale a pena falar sobre essa praça, afinal ali há tudo que você precisa: muito comércio de diferentes ramos (cafés, farmácias, supermercados, lojas de cosméticos, de bolsas, de roupas etc.) e é onde fica a estação de trem Westbahnhof. Ou seja, ficamos muito bem localizados, apesar do hotel não ficar no centro turístico, mas tendo uma estação de metrô de um lado e uma estação de trem do outro, tudo fica mais perto. Para embarcar em qualquer meio de transporte, ali você está muito bem-servido. E essa facilidade inclui o transporte aeroporto-hotel-aeroporto. Pegando o ônibus do aeroporto com destino a Westbahnhof, você chega ao hotel em cerca de 45 minutos. E o ônibus passa a cada 30 minutos. Custou 8 euros por pessoa a passagem de ônibus. De táxi, gastaríamos em torno de 30 a 50 euros e o percurso não seria tão mais rápido, cerca de 30 minutos. Ou seja, por essa economia, já valeu a pena a hospedagem no hotel. E não pense que você vai precisar andar muito do ônibus até chegar à porta do seu hotel, arrastando as malas pelo asfalto (ninguém merece rsrs), pois o ponto de ônibus da Westbahnhof fica bem em frente ao Motel One, praticamente à porta, anda-se um minutinho e você já está na recepção do hotel! (Falo mais do hotel ao final desta postagem.)


Estação de trem da Europaplatz (à direita), a Westbahnhof. Dentro e fora da estação, tem tudo o que você precisa. Esta praça fica bem em frente ao Motel One. 


Do outro lado da Europaplatz, fica a estação de metrô Westbahnhofque vai te levar a todas as atrações turísticas. O máximo que você vai precisar fazer é uma conexão entre uma estação e outra.  



Se precisar de táxis, você vai encontrar um ponto deles na Europaplatz. 


E dentro da estação de trem Westbahnhof, todos os tipos de lojas para você não passar por nenhum tipo de aperto. Sua mala arrebentou na última hora? Aqui vendem. Bateu aquela fome tarde da noite? Há um McDonald's aberto até tarde (mas não é 24 horas não). Um café para começar bem o dia? Tem um Starbucks, entre outros cafés. Tudo isso no complexo comercial da estação de trem ao lado do Motel One.   


Bancos eletrônicos, restaurantes fast-food, supermercado, farmácia etc. e tal, na estação de trem Westbahnhof, em Viena.



TRANSPORTE:


O sistema de transporte público em Viena é integrado: metrô (U-Bahn), bonde (tram), trem (S-Bahn) e ônibus. Você tem diferentes opções de bilhetes. Quase sempre compramos o bilhete de 24 horas pela praticidade e economia. Comprávamos na estação Westbahnhof porque ficava em frente ao nosso hotel. 

Depois de comprar seu bilhete de transporte, não se esqueça de validá-lo em seguida, antes de começar sua viagem para não correr o risco de ser multado. A zona 100 é a que interessa ao turista.

O bonde (tram) de Viena. Este passando em frente ao hotel onde nos hospedamos, o  Motel One Wien-Westbahnhof. Não se distraia com os bondes enquanto você estiver andando na rua! No nosso último dia em Viena, fui surpreendida por um bonde que passou rentinho de mim numa esquina da Mariahilfer Strasse. Se eu tivesse dado um passo a mais para a esquerda, eu teria sido atropelada por um bonde! É claro que essa experiência me fez redobrar meus cuidados nas minhas próximas viagens a cidades que utilizam bondes.



Aqui peguei o bonde andando rsrsrs


O interior de um bonde de Viena.


Não há como se perder dentro de um bonde em Viena, pois dentro dos vagões existem estes painéis indicando os nomes de cada estação. No pior das hipóteses, salte numa estação em que haja conexão com o metrô, identificadas com a letra "U". De metrô, é mais fácil se localizar.


Essas máquinas automáticas existentes nas estações de metrô de Viena vendem os bilhetes do transporte integrado. O menu vem em várias línguas, mas não em português.


Dentro de uma estação de metrô em Viena é fácil se situar. Sabendo a linha que você tem de pegar, não há erro. A sinalização do metrô vai te levar para a plataforma certa. "U3" significa o metrô da linha 3.


Siga sempre a sinalização da linha do metrô. Há estações que não possuem todas as linhas que você pode precisar. Então, faça uma conexão.



Essas maquininhas azuis nas estações de metrô validam seu bilhete antes de você embarcar na viagem. Dependendo do bilhete que você comprar, basta validar uma única vez, antes da sua primeira viagem. Na dúvida, informe-se na recepção do seu hotel.


Dependendo da estação de metrô de Viena, você estará bem-servido de comércio: lanchonetes, mini-mercados, lojas diversas etc.  



Este café chamado Ströck, eu vi muito em Viena, inclusive em algumas estações de metrô. Eles têm muitas variedades de pães entre outras delícias, então se você não for a uma daquelas cafeterias tradicionais - e caras - de Viena (Café Central, Café Landtmann etc.), considero a Ströck uma ótima opção para seu café da manhã.

Nas estações de metrô de Viena, há painéis que indicam as estações daquela linha e os pontos de conexão. Muito fácil usar o metrô em Viena!


As carruagens de Viena são um meio de transporte tipicamente turístico, mas ninguém pode negar que são um charme! Na Stephansplatz e em frente ao Palácio Hofburg, você encontra muitas delas. 


Vi muitos ônibus turísticos, de dois andares, passarem perto da Casa da Ópera. Para quem tem muito pouco tempo em Viena, acho que valem a pena. Mas não se esqueça de que a melhor maneira de conhecer Viena é a pé.


E as bicicletas, é claro, são sempre uma maneira saudável e divertida de explorar uma cidade.

Queria ter mostrado aqui uma foto do trem da S-Bahn, mas não tirei nenhuma porque não chegamos a usá-lo. O metrô foi o transporte que mais usamos em Viena. O bonde pegamos poucas vezes, mas foram muito úteis. Táxi, também poucas vezes usamos.


HOTEL:


O Motel One Wien-Westbahnhof superou minhas expectativas por ser um hotel econômico, mais ou menos equiparado ao Ibis, só que bem melhor. Suas instalações estavam novinhas e o hall de entrada é muito lindo. O quarto não é tão pequeno quanto o do Ibis e tudo estava limpo e confortável. A localização deste hotel para mim foi perfeita por estar a passos do metrô, de um complexo comercial e da parada do ônibus do aeroporto, como expliquei acima. O hotel está a somente dois minutinhos a pé de uma das principais ruas comerciais de Viena, a Mariahilfer Strasse. Ótima relação custo X benefício. Mas não fique esperando tarifas muito atraentes não. Viena é uma cidade cara! O café da manhã não está incluído, mas, tratando-se de Viena, eu nem me importei, pois eu queria mesmo visitar as mais tradicionais cafeterias da cidade. Com certeza, hospedaria-me lá novamente. E só para quem por ventura não saiba, apesar do hotel levar o nome de "Motel", ele nada tem a ver com a definição dos "motéis" do Brasil. :-) 


 Fachada do Motel One Wien-Westbahnhof, na Europaplatz.


O quarto de casal do Motel One Wien-Westbahnhof. Veja que ele não é tão pequeno. Tem até um pequeno sofá.



Quarto de casal do Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.



Quarto de casal do Motel One Wien-Westbahnhof, Viena. O quarto tem ar condicionado. Não havia um armário com portas, mas, para a gente, isso não foi problema. Usamos as prateleiras do lado da cama e o cabideiro.


O banheiro - Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.


O banheiro do quarto de casal do Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.


Sala de espera do Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.


Motel One Wien-Westbahnhof, Viena. O que há de mais lindo na decoração desse hotel são as luminárias.



 O bar do Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.



Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.



 Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.


 Espaço para o café da manhã no Motel One Wien-Westbahnhof, Viena.


Ao fundo, a bancada da recepção do Motel One Wien-Westbahnhof.



Outro espaço para as refeições do Motel One Wien-Westbahnhof.

Motel One - My number one hotel in Viena! :-)