LISBOA: A CAPITAL ESTÁ CADA VEZ MAIS GIRA

Mais dicas do que fazer em Lisboa!



A capital lisboeta está se revelando um destino do verão europeu cada vez mais atraente para o turista. Isso se mostra na quantidade de turistas que se vê aumentar na capital. Não estou me baseando em nenhum dado estatístico (não tomei conhecimento de nenhum), mas posso apostar com meus olhos fechados que isso tem acontecido pelo o que esses mesmos olhos têm visto ultimamente. Já visitei a cidade quatro vezes, a penúltima vez em 2012. O que encontrei este ano (2014) foi uma cidade muito mais animada e repleta de turistas. O fado triste das tascas de Lisboa (que é lindo, por sinal) não ecoa nem um pouco em suas praças e esquinas. O que se ouve são ritmos alegres, dançantes e internacionais de músicos que fazem parar os passos de turistas (como em Alfama) e das caixas de som de algumas lojas do Chiado que tocam em alto volume músicas muito familiares, como o nosso funk. 

Fato é, então, que Lisboa está ainda mais interessante para se visitar, especialmente para os brasileiros, pois lá eles se sentem em casa, ouvindo e falando a mesma língua e conversando com pessoas muito simpáticas. Sim, os portugueses são simpaticíssimos e muito espontâneos. Adoram puxar um papo (principalmente os taxistas), falar de suas vidas, dar opiniões, sugerir passeios, especialmente se você se mostrar interessado na conversa. Fico triste quando alguém volta de Portugal com outra impressão porque exceções existem em qualquer lugar do mundo, então há pessoas mal-humoradas também, é claro, mas em Portugal é difícil esbarrar com alguém assim. Os vendedores são muito educados e atenciosos assim como os garçons, os taxistas, os residentes, os funcionários dos locais de visitação etc.

Nesta minha quarta visita à cidade, procurei fazer coisas que, por falta de tempo, tinham ficado de fora do meu roteiro: caminhar sem pressa pela Avenida da Liberdade, conhecer outros miradouros (mirantes), já que a cidade oferece muitos, entrar nas lojas do Chiado com mais tempo, andar no elétrico 28, passar uma night nas Docas de Santo Amaro, visitar o Museu Nacional dos Coches e provar duas especialidades da cidade: o licor de ginja e as pataniscas de bacalhau. Também reservei um dia para explorar Sintra, que fica distante de Lisboa a somente cerca de 40 minutos de trem. Consegui realizar todos os meus desejos, apesar da breve passagem pela cidade que, desta vez, "caiu" no meu roteiro por ser a conexão de minha viagem a Berlim. Apaixonada que sou por Lisboa, resolvi dormir na cidade tanto na ida quanto na volta da viagem. Ao todo foram quatro dias, que, mesmo não tendo sido inteiros, foram muito bem aproveitados, principalmente porque eu já conhecia as principais atrações da cidade.

Vou mostrar o que fiz em cada um desses dias para que aquele turista que ainda não conhece Lisboa veja o quanto pode ser feito mesmo com pouco tempo em mãos, mas com muita disposição nos pés! Um par de calçados bem confortáveis também ajuda muito assim como as corridas de táxi. Desta vez, para otimizar meu tempo, não peguei nem ônibus, nem elétrico (bonde), nem metrô. Todos esses meios de transporte são eficientes em Lisboa, mas não se pode negar que o táxi poupa tempo de se chegar até uma estação de metrô, de ainda ter que descobrir qual ônibus/bonde se chega a tal lugar etc. Então, desta vez, eu só andei de táxi, além de ter usado muito meus pés (caminhar é realmente a melhor maneira de conhecer Lisboa). Ah, sim, andei uma vez no elétrico 28 e no Elevador da Glória, mas faziam mesmo parte dos meus passeios turísticos. O táxi em Portugal é barato (apesar do alto valor do euro), então isso também era um incentivo para usá-lo. Muitas corridas que fizemos ficaram entre cinco e sete euros porque tudo é relativamente perto em Lisboa. É claro que é muito mais econômico comprar um ticket de 24 horas, por exemplo, que dá direito a usar ônibus, bonde e metrô, mas, no meu caso, o táxi fez uma grande diferença para que eu pudesse realizar todos os passeios que planejei no meu curto espaço de tempo e sem me cansar muito. Um exemplo foi quando eu quis ir da região da Igreja da Sé para a Praça Luís de Camões. Tentei pegar o elétrico, mas ele estava vindo lotado de turistas enquanto que os táxis passavam livres a nossa frente e onde quer que parássemos. Diferentemente de algumas cidades na Europa, os táxis em Lisboa, estando disponíveis, podem parar "no meio" da rua para pegar passageiros, isto é, não precisam sair de um ponto de táxi.  

Vamos, então, ao roteiro!



DIA 1:

PONTOS VISITADOS: AVENIDA DA LIBERDADE, PRAÇA DOS RESTAURADORES, ROSSIO, CHIADO, RUA AUGUSTA, ELEVADOR DA GLÓRIAMIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA, DOCAS DE SANTO AMARO.


Tínhamos acabado de chegar do Brasil e feito o check-in no hotel, que ficava pertinho daqui, da Avenida da Liberdade. Então, nosso passeio de hoje começou um pouco tarde, por volta das 14 horas. Mesmo assim, conseguimos fazer muitas coisas, você vai ver. Começamos caminhando pela Avenida da Liberdade até a Praça dos Restauradores. Já tinha passado por esta avenida várias vezes de carro, mas caminhado, nunca. Esse passeio pode ser feito a partir da Praça do Marquês de Pombal (estação de metrô: "Marquês de Pombal"),  pois a Avenida da Liberdade liga essa praça à Praça dos Restauradores (estação de metrô: "Restauradores"). Para esticar ainda mais o passeio e torná-lo mais interessante, você pode começar no Parque Eduardo VII (estação de metrô: "Parque"), que é a continuação da Praça do Marquês de Pombal (pode também fazer o percurso inverso, é claro, começando pela Praça dos Restauradores)É uma longa caminhada, mas, para quem tem tempo em Lisboa, vale a pena. Como nosso hotel ficava perto daqui, resolvi deixar o Parque e a Praça do Marquês de Pombal para outro dia. Então, começamos o passeio na Avenida da Liberdade, do ponto onde estão as lojas Emporio Armani e Prada


E por que caminhar na Avenida da Liberdade? Porque ela é uma das principais avenidas da cidade e foi construída ao estilo da Champs Élysées, de Paris. Só que ela tem bem menos movimento do que a famosa avenida francesa, mas está cheia de lojas de grandes grifes: Prada, Burberry, Gucci, Max Mara, Dolce & Gabbana etc.  Pela avenida, há também hotéis de luxo e prédios históricos. 


Hoje percorremos a calçada do lado esquerdo da Avenida da Liberdade (em direção à Praça dos Restauradores), pois foi onde avistamos mais lojas de grife. Aqui vemos a Burberry e a Furla.


Veja como a Avenida da Liberdade é bem tranquila de pedestres e, por isso, não podemos compará-la muito com a Champs Élysées. É uma avenida bem arborizada e oferece vários jardins (pena que não estavam floridos) e bancos para o descanso. É um passeio agradável caminhar por aqui, mas se o turista tem um roteiro apertado na cidade e não deseja fazer compras nas lojas de luxo, não aconselho gastar seu tempo aqui. Mais à frente, no Rossio e redondezas (aonde vou chegar daqui a pouco), é que as maiores atrações turísticas se encontram.  


Na Avenida da Liberdade se encontra também o Teatro Tivoli. 



A galeria comercial Tivoli Forum, na Avenida da Liberdade.



E, ao lado, outra loja de marca de luxo, a Gucci.


E, do outro lado da calçada, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra.


A Avenida da Liberdade é muito ampla, com muito movimento de carros. Duas de suas calçadas são bem largas, são tipo uma praça. Aqui aparece somente o trecho central da avenida.


Mais uma loja de marca de moda de grife na Avenida da Liberdade: a Hugo Boss. 


De repente, deparei-me com esta bonita gruta na Avenida da Liberdade. 


Quase chegando à Praça dos Restauradores, encontramos alguns quiosques vendendo "comes-e-bebes" e mesas e cadeiras na calçada para um bate-papo informal.


E logo já estávamos na Praça dos Restauradores. À direita, o Teatro Eden e o Museu Nacional do Desporto (Palácio Foz).


A Praça dos Restauradores é facilmente identificada por este obelisco, monumento de 1886 "que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de dezembro de 1640" (Wikipédia). Aqui o movimento de pessoas e turistas começa a ganhar volume. À direita, fica o Elevador da Glória que leva o passageiro ao Bairro Alto (vou mostrar daqui a pouco, ainda neste dia de passeio). Mais à frente, não deixe de olhar para cima e à esquerda para ver o Castelo de São Jorge.


E é na Avenida da Liberdade, ao lado da Praça dos Restauradores, que você vai encontrar também o internacionalmente famoso Hard Rock Cafe.


Eu quis entrar para conhecer porque eu adoro esta casa e já conheço de várias cidades em diferentes países. Mas só fotografei mesmo (os funcionários não se importaram, mas é um pouco chato entrar só para fotografar e não consumir nada) porque nosso almoço já estava destinado a ser em outro lugar. Mas pretendo voltar aqui numa próxima oportunidade.


A Praça dos Restauradores e a estação de metrô. Aqui há vários restaurantes/cafés. Então, seu passeio pela Avenida da Liberdade acaba aqui, mas por que não esticar se o melhor de Lisboa ainda está por vir? É só continuar caminhando em frente que boas surpresas serão reveladas. 


Uma das boas surpresas que você encontrará é este belo prédio da Estação Ferroviária do Rossio. Daqui partem trens em vários horários para Sintra. O prédio é de grande beleza arquitetônica e merece várias fotos!


E a alguns passos mais a frente, outra surpresa: a Praça do Rossio (ou Praça Dom Pedro IV). Ela também é inconfundível, com uma coluna bem alta no centro com a estátua de Dom Pedro IV no topo e duas bonitas fontes, uma em cada ponta da praça. Esta praça é cercada de restaurantes/lanchonetes/cafés (tem um McDonald's, se preferir) e lojas. Muitos restaurantes têm mesas do lado de fora.


Uma atração perto da Praça do Rossio é o Elevador de Santa Justa, que aparece nesta foto ao fundo, à direita (clicando na foto, você a vê ampliada). Depois de explorar esta praça, você pode seguir para o Elevador e subir até o Largo do Carmo. A subida vale a pena (paga-se uma tarifa) porque o Elevador de Santa Justa é realmente uma atração turística e lá do topo você tem uma vista linda de Lisboa (como do Rio Tejo, por exemplo). Não deixe de subir, apesar das filas. Se quiser deixar o Elevador para depois, então você pode continuar seguindo este meu percurso de hoje.


Nós seguimos em direção ao Elevador de Santa Justa (veja a passarela do Elevador ao fundo), mas entramos na Rua do Carmo, que é uma rua por onde você não pode deixar de passar. O comércio aqui é intenso, apesar da rua ser pequena. Importantes lojas internacionais estão aqui, como Zara (inclusive, a Zara Home), H&M e Fnac. Aqui você já começa a ouvir músicas em alto volume (eu só ouvi as brasileiras) vindo de algumas lojas para atrair os fregueses.   


Seguindo pela Rua do Carmo, você vai sair na Rua Garrett, no centro do Chiado, outra rua aonde você não pode deixar de ir. Por quê? Porque aqui ficam artistas de rua, restaurantes, lojas e muito vaivém de turistas. É uma rua pequena, mas aqui você está rodeado de muito comércio. Mas talvez a principal atração da Rua Garrett seja um restaurante/café chamado Café à Brasileira (a entrada dele não aparece nesta foto; fica um pouco depois destes toldos amarelos), pois ele data de 1905 e por lá passaram muitos intelectuais famosos, como o escritor Fernando Pessoa (há uma estátua dele em frente à cafeteria). Mais a frente, está o Largo do Chiado.


Então, continuando pela Rua Garrett, você rapidamente chegará ao Largo do Chiado, outra artéria muito importante da cidade e de muito trânsito também. E a alguns passos mais adiante está a Praça Luís de Camões. Nesta foto, você vê como são os táxis e os elétricos em Lisboa. Bem, daqui fomos a pé ao restaurante Farta Brutos, que fica pertinho daqui, porém numa rua meio escondida (aliás, Lisboa é cheia de ruelas e até os residentes podem ter dificuldade em lhe orientar), mas ele estava fechado, pois já passava das 16 horas (alguns restaurantes fecham depois do almoço e reabrem para a janta). Então voltamos à Rua Garrett onde fomos almoçar.


Veja este artista na Rua Garrett. Gente, não sei como ele conseguia ficar por horas nesta posição, suspenso no ar, só se apoiando com uma das mãos. Fantástico! Foi o artista de rua que mais me impressionou na vida.  


O intrigante artista na Rua Garrett, quase em frente ao Café à Brasileira (o café é este de portas verdes que aparece na foto, de frente para as cadeiras na varanda; eles servem tanto no lado de dentro como no lado de fora).



Mas não foi no Café à Brasileira que fomos almoçar, pois estava lotado. Almoçamos num restaurante que fica praticamente do lado dele (esqueci de anotar o nome...), também lotado, mas ainda tinha uma mesinha vaga em seu interior. Nós procuramos evitar restaurantes muito turísticos (a Rua Garrett é muito turística...), pois a comida geralmente não é boa, apesar de viverem cheios. Olha, foi exatamente o que pensamos. Eu pedi um prato que dizia ser composto de pastéis de bacalhau (é assim que são chamados os bolinhos de bacalhau) e arroz de cenoura. Estava imaginando o arroz de cenoura algo bem diferente do que isso da foto (que estava muito sem graça, por sinal) e os tais pastéis de bacalhau estavam bem ruinzinhos: frios, nada crocantes e bem massudos. Uma decepção. Meu marido pediu um prato com bife que veio com um tempero (ou molho, sei lá), que mais parecia uma água. Não recomendo esse restaurante para ninguém.


Definitivamente, minha escolha de sobremesa não seria naquele restaurante, então, assim que saímos dele, fomos ao lado, no Café à Brasileira, onde tomamos nosso café e deliciosos pastéis de nata. Eu não sei como é a comida do Café à Brasileira, mas garanto que seus pastéis de nata são muito bons. Só não são perfeitos porque são servidos frios, pois eles fazem de manhã para vendê-los pelo resto do dia. Realmente, pastéis de nata iguais aos Pastéis de Belém (que são vendidos somente na fábrica de Belém), você não encontra. Os de Belém são super fresquinhos, derretem na boca, pois, como vendem muito, saem direto do forno para você. 


Depois, fomos andando em direção à Rua Augusta para ver como estava o movimento por lá e matar a saudade. Nessa rua, há muitas lojas e restaurantes. Se quiser levar um vinho do Porto, nessa rua há uma loja que vende muitos tipos de bebida, inclusive o próprio. Agora, olha os precinhos dessas gracinhas... (clicando na foto, você consegue vê-la ampliada). Vai de acordo com o ano da colheita. Por exemplo, o de 1934 custa 730 euros e o de 1927 custa 1.325 euros. Esses são vinhos especiais com preços à altura. 


A Rua Augusta é também de visitação obrigatória do turista. É preciso percorrê-la até (ou desde) a Praça do Comércio. Entre a rua e a praça, fica o Arco Triunfal (não dá para ver o arco nesta foto, mas fica ao fundo, no final desta rua; mais abaixo mostro fotos).



E foi, de repente, andando pela Rua Augusta e vendo aquela loja de bebidas, que me dei conta de que desta vez eu não poderia sair de Lisboa sem provar o tradicional licor de ginja, fruta portuguesa parecida com a cereja. Então, voltamos à Praça do Rossio e fomos em direção ao tradicional (e turístico) Bar da Ginjinha. Ele fica ao lado da Praça do Rossio, é só perguntar para algum lojista, pois todos conhecem devido ao sucesso que faz. Veja que o bar é minúsculo, não há nem lugar para sentar, e tem fila de turistas na porta. Mas a fila anda rápido.  E se você gostar do licor e quiser levá-lo para casa, eles vendem lá garrafas que custam em torno de 10 euros (veja as garrafas nas prateleiras do bar). Pode ser também uma boa para presentear alguém, já que o preço é acessível e você estará levando algo bem típico da terrinha. 


Chegando ao balcão, o funcionário pergunta se você quer o licor com a ginja dentro do seu copo ou não. Eu quis com. Paguei 1 euro por esse copinho. Essas frutinhas na garrafa parecem até azeitonas, né? rsrs


Então ele te serve, você paga, e leva seu copinho para tomar no lado de fora, como fazem todos, porque a fila anda e lá dentro é muito pequeno, como falei. 


E aqui estão todos em frente à Ginjinha tomando o adocicado licor, que é muito gostoso. Eu adorei. Lembra o Martini. Experimente também! (Veja nesta foto que a Praça do Rossio fica à direita.)


Olha aqui a Praça do Rossio.


Depois do licor, voltamos à Praça dos Restauradores, mas antes entramos na Estação Ferroviária do Rossio, pois eu ainda não a conhecia por dentro. Lá dentro há banheiros, sorveteria, o internacional Starbucks etc. Em uma varanda de dentro da estação, eu tirei esta foto para mostrar um retrato típico de Lisboa, que são esses casarios antigos e as ladeiras.  


E num instante depois, já estávamos novamente na Praça dos Restauradores, fazendo o caminho de volta ao hotel, mas antes fomos dar uma "voltinha" no Elevador da Glória, que é este que se vê na foto. Na verdade, ele só sobe esta baita ladeira, que começa na Praça dos Restauradores e termina no Miradouro de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto. Dá para subir a ladeira a pé se você tiver "pernas fortes", mas o interessante para o turista é fazer a subida (e descida) no histórico elevador. Veja que já havia uma fila (mais de turistas) à espera da saída do Elevador da Glória. Se você não tiver aquele ticket de transporte que dá direito a usar os elétricos, metrô e ônibus por 24 horas (ou mais), você pode comprar o ticket desse elevador diretamente com o motorista. O percurso dele não leva nem 5 minutos e por isso eu achei a tarifa cara. A "viagem" custou 3,60 euros (ida e volta).    


E quando o Elevador da Glória chega ao ponto final, ao lado do Miradouro de São Pedro de Alcântara, os turistas aproveitam a oportunidade de registrarem em fotos o "passeio" que fizeram a bordo do tradicional "bondinho".


Mas de elevador, de táxi ou a pé, o Miradouro de São Pedro de Alcântara deve ser visitado, pelo menos numa segunda visita à cidade, pois é um dos mais bonitos de Lisboa. Eu mesma demorei a conhecê-lo. Assim que chegamos, estava acontecendo uma apresentação de capoeira. 


O Miradouro de São Pedro de Alcântara tem uma praça grande com vários bancos e é muito tranquila.


Então, da praça do Miradouro de São Pedro de Alcântara, você vai ter ótimas vistas de Lisboa. Prepare sua máquina fotográfica.


As casas de telhado de tom avermelhado e o Castelo de São Jorge fazem parte da vista do  Miradouro de São Pedro de Alcântara. 



Agora, a vista do lado esquerdo e da praça inferior.



É que descendo uma escadaria, você entra em uma outra praça, esta ainda mais tranquila. Só vi alguns moradores com seus cachorros andando por aqui. 


Panorâmica da vista a partir do Miradouro de São Pedro de Alcântara.


Descemos para o "andar de baixo" e vimos como era bonitinha esta pracinha e o quanto ela era (ou, pelo menos, estava) vazia. E estávamos em pleno verão.


Havia até um quiosque com mesas e cadeiras, mas nenhuma alma viva. Era uma sexta-feira, umas 19 horas ou mais, acho que já era para ter algum movimento. Enfim, não entendi por que uma praça tão bonitinha como esta estava tão vazia. 



Em cima, a atmosfera já era outra. Turistas e residentes transitavam por aqui, mas, mesmo assim, a praça continuava bem tranquila.



Praça do Miradouro de São Pedro de Alcântara.



Depois de um descanso rápido no hotel, pegamos um táxi (deu uns 15 minutos de corrida) e fomos conferir como é a night lisboeta numa sexta-feira nas Docas de Santo Amaro, um lugar que eu tinha lido ser bem animado. Os lisboetas costumam chamar este lugar, que pertence à freguesia de Alcântara, somente de "as docas". 


Então eu estava curiosíssima para ver a agitação noturna de turistas e alfacinhas (lisboetas) nas famosas Docas de Santo Amaro, especialmente porque eu já sabia como era a noite no Bairro Alto e Baixa-Chiado, então queria conhecer outros lugares. E assim que eu cheguei aqui, eu adorei o visual e a atmosfera. Há muitos restaurantes e algumas boates. 


Os restaurantes em sua maioria ficam assim, um do lado do outro, de uma ponta a outra numa única rua. Do lado esquerdo ficam as varandas, com mesas e cadeiras, de seus respectivos restaurantes. A gastronomia é variada: há restaurantes que servem massa, outros comida típica portuguesa, outros frutos do mar, outros um cardápio variado, incluindo inclusive hambúrgueres etc.


Então, fomos andando até o final desta rua para conhecer todos os restaurantes e fazer uma boa escolha. Agora repare que conforme íamos percorrendo a rua, íamos encontrando restaurantes cada vez mais vazios e alguns já estavam até fechando. E não era nem meia-noite, o que, considerando ser uma sexta-feira, era até cedo para os lisboetas. Então isso eu estranhei nas Docas de Santo Amaro. Esperava encontrar aqui uma movimentação similar àquela do Bairro Alto numa sexta à noite, mas não estou dizendo que, por causa disso, eu gostei menos daqui. Eu gostei muito. Aliás, acho até melhor assim porque acaba sendo uma opção mais tranquila (porém, mais cedo) para quem quer um momento de mais sossego à noite. O Bairro Alto é muito legal, mas é meio tumultuado porque suas ruas estreitas ficam tomadas de gente e é até difícil conseguir mesa nos restaurantes.    


Eu recomendo muito uma visita às Docas de Santo Amaro, principalmente no verão. Uma observação: apesar de ser verão, a noite estava um pouco fria e talvez por isso o local não atraiu muita gente nesse dia.


E nas Docas de Santo Amaro, você também tem uma linda vista do Rio Tejo, do Cristo Rei e da Ponte 25 de Abril.


Alguns restaurantes são bem mais animados do que outros nas Docas de Santo Amaro, como este que diverte os clientes com o karaokê. 


E acabamos jantando dentro de um restaurante relativamente simples, comparado com os outros das Docas de Santo Amaro, o Rui dos Pregos. Prego é uma típica comida portuguesa composta de bife, ovo, arroz e batatas fritas (prego no prato) ou pode ser um sanduíche com bife (prego no pão). 


Mas não foi um prego que eu escolhi, e sim o bacalhau com natas, um prato típico português que lembra um suflê de batata, só que com bacalhau desfiado. Camarões e azeitonas podem ser acrescentados. Não espere grandes coisas desse prato nem muito menos encontrar lascas de bacalhau, já que elas são bem desfiadas. Já o provei em diferentes restaurantes e o sabor não foi muito diferente (eu, pelo menos, nunca comi um bacalhau com natas que eu pudesse dizer que estava divino...). Tanto o prego quanto o bacalhau com natas são muito comuns nas ementas (menus) dos restaurantes e têm preços mais acessíveis, pois são pratos simples.  


DIA 2:

PONTOS VISITADOS: AVENIDA DA LIBERDADEPRAÇA DO MARQUÊS DE POMBALPARQUE EDUARDO VII, MIRADOURO DAS PORTAS DO SOL, MIRADOURO DE SANTA LUZIA, IGREJA DA SÉ, IGREJA DE SANTO ANTÓNIO, CHIADO, ROSSIO, RUA AUGUSTA, PRAÇA DO COMÉRCIO.



De manhã fomos caminhar pela parte da Avenida da Liberdade que ainda não tínhamos percorrido, em direção à Praça do Marquês de Pombal. Era um sábado e havia uma feirinha de artesanato, bijuterias etc. na avenida.


Uma paradinha na Avenida da Liberdade para fotografar a estátua do escritor português Alexandre Herculano.


E em poucos minutos já avistávamos a Praça do Marquês de Pombal, que separa a Avenida da Liberdade do Parque Eduardo VII. A praça é facilmente identificada pela presença da estátua de Marquês de Pombal no alto de uma coluna, no meio de uma rotatória. Marquês de Pombal foi quem reconstruiu a região da Baixa depois do grande terremoto de 1755.


Este monumento com o Parque Eduardo VII atrás formam um belo cartão-postal de Lisboa. Além da beleza, a praça tem grande importância histórica, pois testemunhou importantes acontecimentos que levariam à Proclamação da República Portuguesa. 


Agora a estátua de Marquês de Pombal de costas. O Marques fica lá no alto, olhando em direção ao Rio Tejo.  



Se o turista não tiver tempo de parar no monumento da Praça do Marquês de Pombal, deve, pelo menos, passar por aqui de carro ou de ônibus. Só não pode sair de Lisboa sem conhecer esta importante praça. 



Os ônibus da City Sightseeing Portugal começam o tour na Praça do Marquês de Pombal, por isso os vemos aqui estacionados. Atrás deles, o Parque Eduardo VII.



Não considero o  Parque Eduardo VII uma visita obrigatória em Lisboa. Somente na minha quarta vinda à cidade é que tive (e reservei) tempo para caminhar por ele. Mas sem dúvida, é um bonito lugar, longe do burburinho da cidade. 



O  Parque Eduardo VII é perfeito para uma caminhada sem pressa.


E conta com muitos bancos para o descanso. É um parque relativamente vazio porque fui num sábado e ele estava bem tranquilo e as pessoas que transitavam por aqui eram turistas, na maioria.



O Parque Eduardo VII é bem grande, pois ainda tem uns caminhos paralelos - e desertos - que podem ser explorados. Apesar de eu não ter visto nenhum policiamento no parque, ele me pareceu bem seguro. Porém, como até durante o dia não havia muita gente a caminhar por aqui, eu o evitaria à noite.


Chegando ao final da caminhada no Parque Eduardo VII. Repare que este gramado central divide o parque em dois lados, o que quer dizer que há duas calçadas para se caminhar aqui, do lado direito ou do lado esquerdo. Ambos os lados arborizados.


Esta extremidade do Parque Eduardo VII, de onde se vê o belo jardim central com a estátua do Marquês de Pombal na outra ponta, é a mais frequentada do parque. A razão? A vista!


E este é o polêmico Monumento ao 25 de abril, no Parque Eduardo VII.  



Do Parque Eduardo VII, pegamos um táxi e fomos direto até o Miradouro das Portas do Sol, que é tido como um dos melhores de Lisboa. Ele fica em Alfama, bairro histórico de visitação obrigatória para o turista (não deixe de visitar o Castelo de São Jorge). Esta foto mostra o Largo das Portas do Sol.   



O Largo das Portas do Sol é um ponto turístico muito movimentado em Lisboa não somente por causa dos mirantes perto daqui (o Miradouro das Portas do Sol e o Miradouro de Santa Luzia), mas também por causa de apresentações de artistas de rua que por vezes acontecem e por causa do Museu de Artes Decorativas Portuguesas (este da foto).



A estátua de São Vicente no Largo das Portas do Sol. Ao fundo, a Igreja de São Vicente de Fora.



Restaurante Portas do Sol. 



 O Largo das Portas do Sol foi um dos lugares mais animados que encontrei em Lisboa nesta viagem. Acho que o dia da semana, um sábado, também contribuiu para isso. Amei a banda que estava tocando lá, a Poil' O Brass Band. Eles são muito bons! 







A linda vista de Lisboa a partir do Mirante das Portas do Sol.



O Rio Tejo a partir do Mirante das Portas do Sol.



Ah, o que foi uma novidade para mim em Lisboa este ano foi ver tantos tuks-tuks fazendo sucesso com os turistas. Quer saber mais sobre esses passeios? Veja os serviços da Tuk Tuk Lisboa, por exemplo.   



Bem, depois fomos descendo até o Largo de Santa Luzia, que fica praticamente ao lado do Miradouro das Portas do Sol.


E então logo chegamos ao Miradouro de Santa Luzia, um dos mais conhecidos e encantadores de Lisboa. Aqui, painéis com azulejos portugueses e outra vista maravilhosa da cidade. 



Ah, sim, e também lindas flores num pátio com jardim!



O jardim do Miradouro de Santa Luzia.



Panorâmica da vista do Miradouro de Santa Luzia (clique na foto para vê-la ampliada).



No Miradouro de Santa Luzia.



Bairro de Alfama, com o tradicional elétrico 28 passando.



Depois de apreciarmos a vista no Miradouro de Santa Luzia, fomos descendo as ladeiras da Alfama até chegarmos à Igreja da Sé, que fica perto. E eu fiquei super feliz de poder entrar nela porque na minha última viagem, quando cheguei aqui, ela já estava fechada. A Sé é a primeira igreja de Lisboa. Esta é a nave principal da catedral.



Assim que você entra na catedral, uma placa a identifica como Igreja de Santa Maria Maior.  É este o nome dela. A catedral de Lisboa começou a ser construída a partir de 1147 (dados da Wikipédia), após o primeiro rei de Portugal tomar a cidade dos mouros. Mas é claro que com o tempo ocorreram várias alterações. Especula-se que a catedral foi construída em cima de uma antiga mesquita.



O altar da Catedral de Lisboa.


Interior da Catedral de Lisboa, a Sé.



Os bonitos arcos da Catedral de Lisboa foi o que mais me chamou a atenção. A entrada à catedral é gratuita, mas é preciso pagar ingresso para visitar o claustro e o tesouro.



Uma das capelas da Catedral de Lisboa.



Esta é a pia onde Santo Antonio de Pádua foi batizado em 1195 (data estimada). Fica logo à esquerda, quando você entrar na catedral. Santo Antonio nasceu em Lisboa.



O mural de azulejos ao lado da pia batismal.



As torres gêmeas de pedra da Sé de Lisboa, que resistiram aos terremotos.



Quando você sai da Catedral da Sé, você vê bem à sua frente e à direita, a Igreja de Santo António, que foi erguida sobre a casa onde dizem ter nascido o santo casamenteiro (em 1195). Veja também na foto o elétrico 28, que leva o turista a Sé. 



Fachada lateral da Igreja de Santo António. Para entrar, é preciso descer a ladeira. A entrada é gratuita.



Entrada da Igreja de Santo António com a estátua do santo à frente. A atual igreja foi construída depois do terremoto de 1755.



O interior da Igreja de Santo António também é muito bonito e, com certeza, vale a visita. Principalmente se você quer casar e tem fé que o santo casamenteiro pode lhe dar uma ajudinha!  



Vista da rua ao lado da Igreja de Santo António para se ter uma ideia de como são as ruas do bairro da Alfama. Daqui pegamos um táxi e fomos para o Largo do Chiado, com endereço certo para o nosso almoço. 



E olha outro veículo diferente para fazer turismo que encontrei em Lisboa. É da empresa Gocar Tour Lisboa. O próprio turista é quem conduz esse carro. É, com tantos turistas na cidade, o que se espera mesmo é encontrar muitas ofertas de turismo para eles.



E, então, chegamos ao restaurante onde eu queria almoçar, o Farta Brutos, que fica numa rua meio escondida, mas bem próxima do Largo do Chiado. Esta foi uma dica que eu li no site Viajeaqui, quando eu pesquisava por bons restaurantes em Lisboa que servem verdadeiramente comida portuguesa. Também descobri no site que o Farta Brutos era o restaurante favorito do escritor português José Saramago e pude confirmar isso nas fotos expostas dentro do restaurante. O restaurante é pequeno (mas não precisei fazer reserva), porém acolhedor, e seus funcionários são muito atenciosos e simpáticos. O dono é uma figura, além de ser uma simpatia também. Eu fiquei ouvindo a história que ele contava da vida dele para os clientes de uma outra mesa. Ele contava que seu pai tinha ido para o Rio de Janeiro, arrumado oito mulheres e tido uma penca de filhos (já me esqueci quantos, mas algo em torno de 20!). 


Mas no que eu estava interessada mesmo era em experimentar uma das especialidades da casa e um dos pratos mais típicos de Lisboa: as pataniscas de bacalhau! E não decepcionaram. Vieram bem quentinhas e crocantes. Gostei muito. As pataniscas de bacalhau são tipo uns bolinhos de bacalhau, um pouco diferentes daqueles que estamos acostumados a ver no Brasil. A massa é diferente. No Farta Brutos, elas vêm acompanhadas de arroz de tomate, que também estava bom. O arroz vem bem molhadinho, mas assim é que geralmente é feito o arroz em Portugal, quando acompanhado de algum legume ou verdura (arroz de cenoura, arroz de brócolis etc.). Digo isso porque sou de uma família portuguesa e já comi muito arroz desse tipo. Há outras opções no cardápio, é claro. Se você achou o prato muito simples, pode pedir algumas entradas ou mais alguma coisa para acompanhar. Por exemplo, sardinhas portuguesas. Na foto aparece também, ao lado do arroz, um pouco de Bacalhau à Bras que eu roubei do meu marido. Mas vou ser sincera. Do Bacalhau à Bras, eu não gostei. Primeiro, porque não achava que fosse daquela forma (empapado) e segundo porque não tinha muito bacalhau. Ah, no Farta Brutos, os pratos são individuais e os preços são praticamente os mesmos daqueles cobrados nos demais restaurantes das redondezas. Nós pagamos por esses dois pratos, dois chopes e um refrigerante o total de 41 euros. (PS: Meu prato veio com mais pataniscas de bacalhau - acho que são seis; é que as outras foram parar no prato do meu marido rsrs) 



Depois do almoço, descemos até a Praça Luís de Camões, que fica ao lado do Largo do Chiado. Esta praça nos finais de semana à noite fica bem cheia. Fica em frente à Rua Garrett, a do Café à Brasileira. E daqui fomos seguindo a pé até as margens do Rio Tejo, em frente à Praça do Comércio, onde terminou nosso passeio de hoje. Passamos por ruas que todo turista em Lisboa deve conhecer. Nos acompanhe.   



Passamos pela Rua Garrett.



Descemos a Rua Garrett em direção aos Armazéns do Chiado (veja aí outro tuk-tuk).



E fomos andando em direção ao Rossio (ao fundo), que é a praça principal de Lisboa. Pausa para tomar um gelado (picolé) da Olá (Kibon, no Brasil). Tomei um delicioso Magnum com Marc de Champagne, mas é edição limitada da Olá. Muitos picolés já são nossos conhecidos, mas há outros que não vendem no Brasil. Você vai encontrar os picolés da Olá em muitas barraquinhas nas ruas e nos restaurantes.



Continuamos andando e entramos na Rua Augusta, que sempre tem muito movimento.



E olha a nova moda dos músicos que tocam nas ruas de Lisboa. Colocar uma bolsinha de plástico (cortada de uma garrafa de água ou refrigerante) na boca de um cachorrinho para atrair as doações das pessoas.    



Realmente, todo mundo que via aquela cena achava uma graça. No início eu achei muito fofo, mas depois fiquei me perguntando se o bichinho não estaria sofrendo ali paradinho por tanto tempo, apesar de parecerem estar bem...



Seguindo pela Rua Augusta, você logo vai estar passando por debaixo do Arco Triunfal (ao fundo) e entrando na Praça do Comércio. Vamos nessa?



E olha, aos sábados (e acho que aos domingos também) tem feirinha de artesanato debaixo das arcadas da Praça do Comércio!



Aqui, já atravessei o Arco da Rua Augusta e estou sentada num banco em frente à Praça do Comércio, que foi toda reconstruída depois do terremoto de 1755 (que destruiu tudo, como, por exemplo, o Palácio Real, que guardava, entre outras preciosidades, cartas do descobrimento do Brasil) pelo Marquês de Pombal. Todo turista tem que atravessar esta praça e caminhar até o cais.



Na foto, tuks-tuks e elétrico passando pela Praça do Comércio.  



A Praça do Comércio é ladeada por dois extensos edifícios amarelos com arcadas e com uma torre quadrada na extremidade, que fazem parte do Complexo Ministerial. Aqui é o lado direito da praça para quem sai da Rua Augusta.



E este é o lado esquerdo. O edifício tem cafés e restaurantes. À noite, eles ficam muito bonitos iluminados e são um convite para entrar e sentar. Não visitamos (já está na minha lista para a próxima), mas o Café Restaurante Martinho da Arcada é famoso (fundada em 1782), outro queridinho de Fernando Pessoa.


Prédio do Complexo Ministerial da Praça do Comércio.



A majestosa - e espaçosa - Praça do Comércio, que também é conhecida como Terreiro do Paço.



A estátua equestre de Dom José I no centro da Praça do Comércio.



Então atravessamos a Praça do Comércio e fomos andando até o cais, que estava super animado, com músico e muitos turistas. Observe as duas colunas ao fundo. Entendeu por que o local ali é chamado de Cais das Colunas?



O Arco Triunfal da Rua Augusta e a estátua de Dom José I agora vistos do cais. Quem já conhece Lisboa, concorda comigo que esta é a praça mais linda da cidade? Se puder, também visite à noite; ela fica bem bonita iluminada.



Sentada nos degraus do Cais das Colunas, que é a entrada nobre de Lisboa. Aqui chegou, por exemplo, a Rainha Isabel II da Inglaterra, em 1957. Descobri isso no Museu Nacional dos Coches. 



O barulho das águas do Rio Tejo e o som da música que o artista tocava deixaram lembranças dessa prazerosa tarde de verão em Lisboa. Aqui estamos em frente à Praça do Comércio, no Cais das Colunas.


Bem, aqui já era quase cinco da tarde, hora de irmos para o aeroporto com destino a Berlim. Viu quanta coisa dá para fazer em menos de um dia - e a pé - em Lisboa? 


DIA 3:

PONTOS VISITADOS: VÁRIOS, A BORDO DO ELÉTRICO 28.

Neste dia, não tivemos muito tempo na cidade, pois foi quando voltamos de Berlim. Já era quase noite quando fomos aproveitar o restinho do dia nas ruas de Lisboa. Uma das vantagens de se visitar a Europa no verão é que só escurece depois das 21 horas. Então, eu quis muito fazer um passeio que quase todo turista faz em Lisboa e eu ainda não tinha tido a oportunidade, apesar de que, para mim, não faria muita diferença porque os pontos turísticos de Lisboa pelos quais o elétrico 28 passa eu já os conhecia todos. Por isso fiz uma viagem nele non-stop, que dura cerca de uma hora. Compramos o bilhete de ida e volta numa banca na Praça da Figueira. Se você já tiver um bilhete válido para o elétrico, não precisa comprar outro e não esqueça de validá-lo dentro do bonde para não correr o risco de receber uma multa. Embarque no bonde no ponto inicial - perto da Praça da Figueira, no Largo Martim Moniz - porque você vai conseguir pegá-lo vazio e assim terá chance de sentar, se já não for um dos últimos da fila de espera. Como é um passeio muito turístico, formam-se filas grandes. A viagem de ida terá seu ponto final numa praça, quando então todos desembarcam e passam para um outro elétrico 28 parado à frente, que fará o caminho de volta. Preciso deixar um aviso muito importante sobre o passeio no elétrico 28: não coloque sua cabeça do lado de fora para fotografar. É muito perigoso, pois quem é distraído e está na empolgação de tirar fotos pode bater a cabeça contra um muro ou um outro elétrico que esteja vindo na direção oposta. Então, não perca a cabeça em Lisboa! rsrsrs Mas, sério, há um trecho em que o elétrico passa muito rente a um muro (o perigo é quando não se espera por ele) e outros em que o elétrico que vem na mão oposta passa bem perto do seu (tentei mostrar isso numa foto abaixo). Para eu tirar algumas fotos, eu tive que colocar só um pouco minha cabeça para fora, mas somente nos pontos onde eu via que era mais seguro e com muito cuidado. Ah, é bom lembrar também que deve-se ficar atento nos transportes públicos com os carteiristas (batedores de carteira), mas eu sempre me senti muito segura nos transportes públicos em Lisboa. Porém, é sempre bom não se distrair com os pertences. 



Dentro do elétrico 28 de Lisboa. Veja no canto direito da foto um outro elétrico vindo na direção oposta. Como as ruas são estreitas, os elétricos passam a "milímetros" um do outro.


 
Ruas e praças vistas da janela do elétrico 28 de Lisboa.



Passeio no elétrico 28 de Lisboa.



Passando por Alfama no elétrico 28.



Alfama.



Painel com azulejos portugueses na entrada do Miradouro de Santa Luzia visto da janela do elétrico 28 (turista adora tirar foto do lado desse painel).



Pela janela do elétrico 28, você verá muitas lojas de Lisboa em seus casarios antigos, como esta, a Adega Napoleão, na Rua da Conceição.



As lojas de rua de Lisboa vistas da janela do elétrico 28.



Da janela do elétrico 28.



A Rua Augusta vista da janela do elétrico 28.



As ruas - e ladeiras - de Lisboa observadas no passeio do elétrico 28.



O Largo do Chiado visto da janela do elétrico 28.



Praça Luís de Camões vista da janela do elétrico 28.



Os casarios antigos de Lisboa - passeio no elétrico 28.



Os casarios antigos de Lisboa - passeio no elétrico 28.




Esta foto é uma tentativa de mostrar como o elétrico que vem na mão oposta passa colado ao seu em muitas ruas estreitas de Lisboa (observe no canto direito da foto). Por isso, repito, cuidado com a cabeça do lado de fora durante o passeio no elétrico 28.



A bonita Basílica da Estrela vista da janela do elétrico 28, quase já chegando ao ponto final do primeiro percurso do passeio.



E aqui terminou o passeio de ida a bordo do elétrico 28, na Praça São João Bosco.



Ponto final do elétrico 28. Daqui descemos e entramos em outro da mesma linha que estava parado à nossa frente. E então seguimos de volta ao Largo Martim Moniz.



O bonito Palácio de São Bento, sede do Parlamento de Portugal, visto da janela do elétrico 28, no trajeto de volta.



As ruelas de Lisboa vistas da janela do elétrico 28 de Lisboa.



As ruelas de Lisboa vistas da janela do elétrico 28.




Já começava a escurecer em Lisboa e foi aí que me dei conta que este passeio no elétrico 28 também é muito bonito ao escurecer, quando as luzes da cidade começam a brilhar.



A Catedral de Lisboa vista da janela do elétrico 28.



Chegando à Praça da Figueira no elétrico 28.



Interior do elétrico 28 de Lisboa (veja que é em madeira) e o condutor em cena.



Interior do elétrico 28 de Lisboa e eu toda feliz rsrsrs.



Terminado o passeio no bondinho, fomos andar um pouco pelas ruas de Lisboa para aproveitarmos o resto da noite. Encontramos muitas delas bem animadas (era uma quinta-feira). Muitas ruas são tomadas pelas mesas dos restaurantes, o que as deixam ainda mais charmosas. Esta rua, Rua dos Correeiros, é uma das mais movimentadas à noite. Às portas de muitos restaurantes, fica um funcionário com o cardápio na mão chamando o turista para dentro.



Há muitas opções de restaurantes para se jantar à noite. 



Percorrendo as ruas de Lisboa (nos arredores da Rua Augusta) antes de decidirmos onde jantar.



Esta é a Rua Augusta, cujos restaurantes recebem muito mais clientes durante o dia. À noite, a Rua dos Carreeiros fica muito mais cheia do que a Rua Augusta.



Rua Augusta, à noite, e as mesas dos restaurantes convidando para uma pausa. Mas não paramos. Seguimos em frente para vermos a Praça do Comércio iluminada. Os preços dos pratos nesses restaurantes costumam variar de 11 euros (um prato com sardinhas, por exemplo) a 15 euros (um prato com bacalhau). São preços de pratos individuais (geralmente os pratos individuais são os oferecidos no cardápio).



O bonito corredor do prédio ao lado do Arco da Rua Augusta, agora vazio e mais bonito de se ver.



E a Praça do Comércio iluminada à noite! Aqui, o Arco Triunfal da Rua Augusta.




Os diversos restaurantes e cafés da Praça do Comércio, também mais bonitos com iluminação à noite.



E o monumento ao Rei Dom José I, na Praça do Comércio, também lindamente iluminado. A partir daqui, ainda saímos andando pelo Cais do Sodré, mas lá estava deserto e batendo um vento frio. Voltamos então...



E, na volta, passamos pela Praça do Município. Na foto, o prédio da sede da Câmara Municipal de Lisboa.



E fomos parar no Restaurante Muni, na Rua Correeiros. Como estava um vento frio, preferimos ficar no interior do restaurante, que estava vazio. Os clientes estavam todos nas mesas do lado de fora, que é como a maioria das pessoas prefere. Os funcionários foram muito simpáticos e acho que nos ganharam pela simpatia. 



Lá comi um caldo verde, mas não gostei nem um pouco (ralinho, pouca couve, quase nada de salgado). Acho que estou mal acostumada com o delicioso caldo verde feito pela minha mãe, que não chega nem aos pés dos que são vendidos na maioria dos restaurantes. Quando eu comer um caldo verde em Lisboa digno de postagem, não deixarei de mencionar o nome do restaurante aqui. 



Já o prato que meu marido pediu estava bom, o Bacalhau à Moda da Casa



DIA 4:

Hoje passamos o dia em Sintra, que recomendo muitíssimo para quem puder reservar um dia inteiro só para ela. Em torno de 40 minutos se chega a Sintra a partir da estação de trem do Rossio, em Lisboa. Vou fazer uma postagem para falar desse dia de passeio em Sintra (Já está no blog!). O bom é que ainda tivemos tempo de curtir Lisboa à noite. Saímos para jantar novamente na Baixa e tirei mais estas fotos para o blog.



No centro histórico de Sintra.



Praça dos Restauradores, de frente para quem vem da Praça do Rossio.



O Castelo de São Jorge, que pode ser avistado a partir da Praça dos Restauradores.  



E por que não falar dos doces portugueses? Há muitos tipos e quase todos são feitos com gemas de ovos. Os pastéis de nata são os mais famosos e procurados pelos turistas. Não resisti e fotografei esta vitrine de uma loja na Rua Augusta.



Eu resolvi experimentar o Pingo de Tocha (à direita), pois era novidade para mim.



Eu gostei do Pingo de Tocha, à base de muita gema de ovo e açúcar. Tem a casquinha durinha e gostei disso. Só que é muito doce e acho que eu não conseguiria comer um inteiro sozinha.


DIA 5:

PONTO VISITADO: MUSEU NACIONAL DOS COCHES.

Dia de voltar para o Brasil. Não quis perder as poucas horas que ainda teríamos em Lisboa. Fomos ao Museu Nacional dos Coches, simplesmente o museu mais visitado de Lisboa. E uma boa notícia é que estão para inaugurar um novo prédio deste museu, mais moderno, maior e mais completo!


O Museu Nacional dos Coches fica na Praça Afonso de Albuquerque, em Belém. Quem estiver visitando Lisboa pela primeira vez, fatalmente virá a Belém para ver os monumentos mais famosos da cidade, que são o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém. Também não poderá deixar de cair na perdição dos pastéis de nata da famosa fábrica dos Pastéis de Belém. E, com um pouco mais de tempo, sugiro não deixar de fazer uma visita ao Museu dos Coches. Vale muito a pena e não vai tomar mais de uma hora de seu tempo. 


O que você vai ver no Museu dos Coches? Carruagens e carroças de vários tipos, que pertenceram à nobreza e à realeza. Estão todas muito bem conservadas e são lindas. Essa visita foi uma viagem no tempo para mim. 


Aqui, não é difícil ficar se imaginando a bordo de uma dessas carruagens e se sentir parte da realeza.



É cada uma mais bonita do que a outra.



Este coche, por exemplo, era de D. Carlota Joaquina (século XVIII). Foi trazida por ela para Portugal na época do seu casamento com o Príncipe D. João, que mais tarde se tornou D. João VI.


No Museu Nacional dos Coches, há também exposição de trajes (fardamentos) dos cocheiros e ajudantes dos cocheiros. Para se informar sobre todas as coleções do museu, consulte o site do museu.



Tem gente querendo uma carona aqui!



Museu Nacional dos Coches.



Além de transportar, as carruagens exerciam também o papel de mostrar o poder e a riqueza de seus donos. Quanto mais ornamentações tinham, como pinturas de painéis, maior impressão causavam. 


Coche de D. João V, que ele mandou construir para a Casa Real. Todas as viaturas do Museu Nacional dos Coches são identificadas com plaquinhas, o que ajuda muito na hora de você se situar no período de sua "viagem no tempo".



Olha que linda ornamentação desta viatura! É o Carro Triunfal (trabalho: barroco italiano).   



O conforto do Carro Triunfal por dentro.


Outro Carro Triunfal, que demonstra todo o poder da realeza.



Este veículo é sem rodas e era transportado por mulas.



No Museu Nacional dos Coches, há também desenhos ilustrativos. Este mostra como os veículos sem rodas eram transportados. 



Coche oficial da visita da Rainha Isabel II da Inglaterra a Lisboa. Utilizada no cortejo entre o Cais das Colunas, onde a Rainha desembarcou, e o Parque Eduardo VII. Esta viatura foi feita para o rei D. João VI e usada pela última vez na visita da Rainha Isabel II, em 1957.



Viatura de aparato religioso.



Carrinho de passeio, usado pela Família Real nos jardins dos Palácios.



Pintura da Rainha Amélia (óleo sobre tela). Ela inaugurou o museu em 23 de maio de 1905.



A carta da Rainha Amélia oficializando a inauguração do Museu dos Coches no antigo Picadeiro do Palácio de Belém.



Acessórios de cavalaria também estão expostos no Museu Nacional dos Coches de Lisboa.



Quadro com o retrato de D. João VI.



Quadro com o retrato de D. Maria Ana da Áustria. Sim, em exposição, há também vários quadros com retratos de membros da realeza.



Olha que lindo o manto da Rainha D. Amélia. Trabalho francês.



Tapeçarias também estão expostas no Museu Nacional dos Coches.



Viatura de passeio para criança - Museu Nacional dos Coches, Lisboa.



Outro carrinho de criança. 



Esta é uma viatura de viagem, de 1900. Conforme diz a placa do Museu Nacional dos Coches, "Nesta viatura seguia a Família Real, quando, em Lisboa em 1 de Fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro Príncipe D. Luís Filipe e feriu D. Manuel. São visíveis as marcas das balas."



As marcas das balas em close.



Em frente ao Museu Nacional dos Coches há uma praça muito agradável e tranquila, ótima para um pequeno descanso.



Esta praça chama-se Afonso de Albuquerque. Depois daqui, atravessamos uma passarela e fomos em direção ao Rio Tejo para dar um adeus ao Padrão dos Descobrimentos. 



Não tivemos tempo de caminhar um pouco mais além e fazer o mesmo com a Torre de Belém, pois o aeroporto nos esperava. Mas já deu para matar um pouquinho a saudade deste lugar. 


Vista do Cristo Rei a partir de Belém. Até a próxima, Lisboa querida!!!!!!!!!!!!


O HOTEL:

Desta vez em Lisboa, hospedei-me num hotel Ibis e o escolhido foi o Ibis Lisboa Liberdade. Tenho gostado cada vez mais desse hotel. Ele tem suas limitações (por exemplo, não oferece cofre nos quartos, os quartos são pequenos e geralmente só para dois ocupantes, a vista do quarto pode ser péssima - mas é só deixar a cortina fechada rsrs), mas essas limitações podem não fazer a menor diferença para alguns. Quarto pequeno? OK, mas geralmente ficamos o dia inteiro passeando, então se a cama for confortável e o banheiro limpo e com uma ducha decente, para a gente já está ótimo, pois prefiro economizar com a hospedagem e ter uma sobrinha para gastar nos passeios. Só não abro mão de uma boa localização. Não precisa ser no melhor ponto da cidade se isso for sinônimo de uma diária significantemente mais alta, mas pode ser perto de uma estação de metrô, por exemplo, o que facilita muito a vida do turista. E, não importando qual seja o hotel, Ibis ou não, eu SEMPRE leio os comentários no Tripadvisor antes de fazer uma reserva. Em quase 100% das vezes, eu decido por um hotel ou desisto de algum baseada no Tripadvisor.

Voltando a falar do Ibis Lisboa Liberdade, posso dizer que fiquei satisfeita com a escolha e com a economia feita. Quarto limpo, atendimento muito simpático e eficiente (às vezes, pode ser um pouco demorado se tiver mais gente querendo informações, fazendo check-out etc., pois, como é um hotel pequeno, só há dois atendentes na recepção e, às vezes, só um), wifi grátis e um café da manhã (à vontade) muito bom para a tarifa que se paga à parte (6 euros). Eu já sabia que este Ibis fica numa ladeira (o que não é muita surpresa tratando-se de Lisboa) e que esta é a principal queixa dos hóspedes deste hotel, principalmente para quem tem que ficar carregando malas. Mas eu não tenho problemas para caminhar, nem mesmo em ladeiras, e geralmente pego táxi de ou para o aeroporto (em Lisboa, vale a pena, pois o táxi não é caro). Também gostei da localização, pois fica a uma curta caminhada da Avenida da Liberdade e de lá você pode ir andando até o Chiado. Concordo que fazer uma caminhada deste hotel até o Chiado todo dia seria cansativo, mas, eu pergunto, você fará sempre esse percurso? E se pegar um táxi, pagará somente alguns euros. E se quiser ir para lugares mais distantes e não gastar com táxi, há também uma estação de metrô perto (Rato), mas nem chegamos a usá-la. Hotéis no Chiado são considerados os de melhor localização em Lisboa para o turista que prefere ficar no burburinho, mas geralmente são mais caros. E prefiro aqueles que ficam perto da movimentação, mas num lugar mais tranquilo, como na Avenida da Liberdade ou perto dela. Enfim, aprovei o Ibis Lisboa Liberdade.



Fachada do Hotel Ibis Lisboa Liberdade.



Sala de espera do Hotel Ibis Lisboa Liberdade.



Enquanto esperam na sala, os hóspedes do hotel têm jornais à sua disposição.



A pequena recepção do Hotel Ibis Lisboa Liberdade.



A sala do pequeno almoço (café da manhã) do Hotel Ibis Lisboa Liberdade.



Não cheguei a tirar foto do buffet de café da manhã do Hotel Ibis Lisboa Liberdade, mas tinha iogurtes, frutas, sucos, pães etc. E deliciosos pastéis de nata todos os dias! 



Nosso quarto no Hotel Ibis Lisboa Liberdade.



Quarto do Hotel Ibis Lisboa Liberdade - pequeno, mas funcional. 



Banheiro do Hotel Ibis Lisboa Liberdade.

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Dica: Na área de desembarque do aeroporto, você encontrará os táxis "turísticos" e fila para pegá-los, mas até que ela anda rápido. Entretanto, se quiser economizar alguns euros, pegue uma outra saída, que é, na verdade, a área de Partidas do Aeroporto (embarque). Ali há uma praça com vários táxis. Esses são mais baratos. Você terá que andar um pouco mais pelo aeroporto, mas, se quiser economizar, aí está a dica. Por exemplo, do aeroporto de Lisboa (Aeroporto da Portela) até a Avenida da Liberdade, um táxi "turístico" vai custar cerca de 18 a 20 euros (já contando com a taxa de bagagem), enquanto que o outro custará por volta de 12 euros. Testei os dois serviços, paguei essas quantias e pude comprovar essa dica que recebi na cidade e agora repasso. O trajeto levou cerca de 15 minutos.


Data desta viagem: Julho/Agosto de 2014 (portanto, os valores  e outras informações aqui mencionados estão de acordo com essa época).