ZURIQUE: CHOCOLATES E PAISAGENS QUE DÃO GOSTO DE VER!

O que fazer em um dia e meio em Zurique? Confira abaixo! 


Chegamos de trem em Zurique, na principal estação da cidade: a Hauptbahnhof. Aqui, você é recebido pelo Anjo da Guarda (suspenso no teto por cabos), da artista francesa Niki de Saint-Phalle. 

Os bondes são os principais meios de transporte público em Zurique e um passeio a bordo deles é indispensável para ter uma noção de como é a cidade.

As pontes em Zurique são os melhores locais para tirar fotos. E assim que você sai da estação de trem Hauptbahnhof, você logo terá a oportunidade de cruzar uma delas. 


O bonde passando em frente à Estação Central (Hauptbahnhof). O bonde leva a todas as atrações de Zurique. Pertinho daqui, a alguns passos, você chega à Rua Bahnhofstrasse, a principal e mais famosa de Zurique. 


A Rua Bahnhofstrasse é o endereço certo para compras de luxo e um dos mais famosos do mundo nesse quesito. Você pode começar seu passeio em Zurique nesta rua, que vai desde a estação central até o lago. Nesta rua, também se encontram alguns bancos. Se não der para comprar nada, faça como eu e divirta-se pesquisando os preços exorbitantes das joias e dos relógios.


Caminhando pela Rua Bahnhofstrasse, você vai observar que há várias ruas adjacentes que convidam para uma caminhada. Mas deixe para fazer isso depois. Siga em frente até encontrar o lago, que é o ponto mais bonito desta rota.  


Mas, sem dúvida, as ruas estreitas de Zurique são também uma de suas atrações. Esta, a Augustinergasse, que exibe as bandeiras da Suíça, logo chamará a sua atenção durante sua caminhada pela Rua Bahnhofstrasse.


Na Rua Bahnhofstrasse estão também as mais famosas lojas de grife, como Chanel, Armani, Gucci, Burberry, Louis Vuitton etc. As lojas desta rua ficam fechadas aos domingos. Nós chegamos à cidade justamente num domingo, mas, como não iríamos comprar nada aqui, para a gente não foi nenhum problema. As vitrinas ficam expostas, então apreciá-las sem pagar nada já é interessante. No domingo, você até acha alguns restaurantes e cafés abertos na Bahnhofstrasse, como a Starbucks, por exemplo. Foi lá onde tomamos nosso café depois do almoço e gostamos muito do ambiente. Mas até esses cafés fecham mais cedo aos domingos.
  

As bandeiras da Suíça marcam presença também na Rua Bahnhofstrasse


A melhor maneira de explorar a cidade é a pé, sem dúvida,  mas o bondinho ajuda a poupar o seu tempo e a sola do sapato. Se você for passar somente um dia na cidade, não tenha dúvida de usá-lo, pois, apesar de a cidade ser pequena, não dá para fazer tudo a pé em tão pouco tempo. 


Eu já cheguei a Zurique com o endereço certo para o nosso almoço: Rua Bahnhofstrasse, 28a. Aqui está o famoso restaurante Zeughauskeller. Eu encontrei esta indicação em todos os guias de viagem de Zurique, então não tive dúvidas de que seria aqui nosso primeiro almoço na cidade.


A fama do Zeughauskeller se dá pelo fato de servir pratos típicos e de ter um ambiente grande e bem agradável. 


No Zeughauskeller, eles servem, por exemplo, diversas variedades de linguiças típicas da região e batata rösti. Meu marido, que é fã de batata rösti, disse que esta foi a melhor que ela já comeu. Eu também gostei muito. No site do restaurante, você pode ter acesso ao cardápio (e preços!), inclusive traduzido para o português. Só para você ter uma noção de quanto vai gastar numa refeição como a nossa, que incluiu dois pratos desses da foto, um refrigerante e uma cerveja, pagamos CHF 55.00, o equivalente a 45.83 euros. 


Outras atrações em Zurique são as suas fontes. Há 1.200 delas na cidade que oferecem água potável, ou seja, própria para consumo. Pelo menos com água para matar a sede, você não precisará gastar dinheiro. E essas fontes são muito bonitas.


Mais uma foto da Rua Bahnhofstrasse, onde você mais vê bondes circulando.


Seguindo pela Rua Bahnhofstrasse, logo você encontrará a Igreja Fraumünster, onde entramos mais tarde para apreciar os vitrais criados pelo pintor Marc Chagall aos 80 anos! 


Então, depois do nosso almoço e de caminharmos por toda a Rua Bahnhofstrasse, chegamos ao lago de Zurique (Zürichsee). Aqui a cidade começa a ganhar outros ares, começa a ficar mais bonita. Diga-se de passagem que outra maneira de se  explorar Zurique é de barco. Daqui partem passeios de barco, alguns oferecendo inclusive o almoço. Se eu tivesse ficado mais tempo na cidade, com certeza, teria feito um desses passeios. Veja neste site exemplos de passeios de barco que a cidade oferece.

Mas, mesmo que você não faça um passeio de barco, vale caminhar por aqui, pela Zürich Bürkliplatz, região onde estão concentrados os grandes barcos que mostrei acima.


Os patos e cisnes compõem o belo cenário de Zürich Bürkliplatz.


Continuamos andando a partir de Bürkliplatz e chegamos ao principal cartão-postal de Zurique: as igrejas vistas da ponte Quaibrucke. Zurique é cortada pelo Lago Zurique e pelo Rio Limmat. 


À direita, a Igreja Grossmünster, facilmente reconhecida pelas suas duas torres. À esquerda, as igrejas Fraumünster (a de torre verde) e St. Peter Kirche (Igreja de São Pedro). São igrejas protestantes.


Sempre andando, deparamos com este pitoresco lugar que descobri ser Bellevue. Este foi o lugar que eu achei mais animado e bonito de Zurique. Importante dizer que visitei a cidade em julho, no verão, o que quer dizer que a atmosfera aqui no inverno não deve ser a mesma.    


Por aqui, pela  Bellevue, carrocinhas vendem as tradicionais salsichas. Uma boa pedida. 


Os músicos dão mais um tom especial a Bellevue, região onde as águas do Rio Limmat e do Lago Zurique se misturam. O rio deságua no lago e os dois cruzam a cidade.


Em Bellevueplatz, amigos e parentes se encontram, conversam, relaxam, caminham... É um astral bem tranquilo e animado ao mesmo tempo. Ainda mais num dia de lazer como hoje, um domingo.


A partir daqui, de Bellevueplatz você pode seguir caminhando até o Zürichhorn, mas você deve levar uns 30 minutos até chegar lá.  Nós pegamos um bonde no final da tarde para ir lá. 


Depois de apreciarmos a Bellevueplatz, fomos andando em direção à Igreja Grossmünster. No caminho, paramos para mais fotos das igrejas Fraumünster e St. Peter.  Sim, essas três igrejas sempre vão lhe acompanhar.


Em Zurique, quase tudo fica muito perto, então, em poucos minutos, já estávamos a poucos passos da Igreja Grossmünster.


A Igreja Grossmünster, em estilo românico, fica à beira do Rio Limmat. Nessa igreja, o pastor Huldrych Zwingli começou a pregar a favor da Reforma Protestante. Nós entramos na igreja (entrada gratuita), mas não subimos até o seu mirante, afinal são 187 degraus. Mas quem já subiu diz que vale muito a pena pela vista que se tem da cidade. Do lado de fora, em frente à igreja, há algumas lojinhas que vendem artesanato e lanches (veja na foto do meio). Do interior da igreja, não se pode tirar fotos.


Subimos as escadas da  pracinha onde fica a Igreja Grossmünster para tirar esta foto. Aqui, a Igreja Fraumünster (à esquerda), onde há os belos vitrais de Marc Chagall, e St. Peter (à direita), que possui o maior relógio de torre da Europa. 


Depois de visitarmos a Igreja Grossmünster, passamos para o outro lado do rio e andamos até a Igreja  Fraumünster, que fica pertinho


Chegamos, então, à Igreja Fraumünster, uma das mais antigas de Zurique e o primeiro convento da Suíça. Entramos para conferir os cinco vitrais, de 1970, de Marc Chagall. Realmente, os vitrais são lindos, mas, infelizmente, também não é permitido fotografar no interior desta igreja. A entrada é gratuita.



Depois voltamos a pé à Rua Bahnhofstrasse e paramos nesta pitoresca pracinha, a Münzplalz, para um ligeiro descanso.


Atrás da praça Münzplalz, está aquela ruela da qual falei acima, que é cheia de bandeiras da Suíça; a Augustinergasse. Aqui há muitas lojinhas. Próximo daqui fica a Igreja St. Peter, mas não a visitamos por dentro, pois já estava fechada.


Então, nosso próximo destino foi o famoso parque chamado Zürichhorn. Pegamos um bonde (ficamos meio atrapalhados para descobrir qual bonde pegar e como validar nossos bilhetes) e em cerca de cinco minutos já estávamos no parque. Também não soubemos direito em qual ponto do parque seria melhor saltarmos, pois ele é meio grandinho. Arriscamos uma parada, atravessamos a rua e fomos andando até aqui, num ponto que fica bem perto do cassino. Na foto, os alpes ao fundo, os Glarner Alpen.


Chegamos a Zürichhorn, que fica à beira do lago, por volta das 19:30. O bom do verão é que os dias são longos e dá para curtir muitas paisagens até tarde ainda com a luz do dia. Em Zurique, o rio e o lago se transformam em piscinas públicas no verão. E devo confessar que tive uma pequena frustração ao visitar Zurique: só ter encontrado este único homem  (corajoso, por sinal) a nadar no lago. É que eu estava muito curiosa para ver essas piscinas naturais funcionando a todo vapor, afinal estávamos em julho, em pleno verão e num domingo. Mas o dia estava frio e as águas deviam estar muito geladas. 


Então, eu fiquei meio sem saber em quais pontos do lago e do rio de Zurique as pessoas costumam nadar. Este aqui, em Zürichhorn, deve ser um deles.


As bicicletas descansando no bonito parque de Zürichhorn.


As fontes são a marca registrada de Zurique e aqui, em Zürichhorn, elas não poderiam faltar. Mas, nesta obra de arte, fica difícil beber água. Melhor é só apreciar a obra, que é a Kungelbrunnen.  


Em Zürichhorn, contemple as montanhas às margens do lago no pôr do sol. É quando muitos vêm para cá.


E relaxe na grama. Nem sempre seu descanso será emoldurado por uma paisagem destas.


Muitos jovens se reúnem em Zürichhorn.


Depois de termos dado um rápido rolé por Zürichhorn, pegamos o bonde novamente e voltamos para o nosso hotel. Veja como os bondes são por dentro. São confortáveis e muito práticos.


De dentro do bonde, ainda voltando de Zürichhorn, passamos em frente a esse bonito prédio que é a ópera de Zurique, a Operhaus. Uma das vantagens de se andar de bonde é que você vai apreciando as ruas de Zurique sem se cansar. 


Para curtir a night, minha intenção era ir ao Zürich-West, um antigo bairro industrial, que anda bombando nos finais de semana. Mas, por ser domingo, a recepcionista do hotel disse que essa área estaria meio vazia. Desestimulados, resolvemos ficar perto do hotel mesmo. Afinal, as ruelas de Zurich são também um programa noturno. Esta rua, a Niederdorf-Str., por exemplo, que tem vários bares e restaurantes, também é referência para a night. O que comer em Zurique? Queijos, fondue, salsichas, raclette... Mas se pintar desejo por um fast-food, tem McDonalds!


Seguimos adiante pela Niederdorf e encontramos este pedaço aqui  que estava mais animadinho. Não se pode esperar grandes agitos noturnos em um domingo.


Os famosos canivetes suíços podem ser facilmente encontrados em lojas pela cidade e se presentear com um desses é quase que uma obrigação. Afinal, são legítimos e são lembranças que cabem no bolso: não pesam quase nada (só não se esqueça de que não pode levá-los na bagagem de mão no avião!) e são bem mais baratos do que os relógios suíços :-)     


Os preços dos canivetes de marca variam. Há desde os mais simples até os mais multifuncionais. Os mais baratos são na faixa de CHF 19. O mais caro que encontrei nesta vitrine (o primeiro da direita) custava  CHF 126. Mas o vermelho à esquerda, que também é muito bacana, custava CHF 78


No dia seguinte, saímos para mais um passeio corrido pela cidade, pois só tínhamos algumas horas antes de irmos para o aeroporto. Vimos o Landesmuseum, o Museu Nacional, que conta a história da Suíça. Não tivemos tempo de visitá-lo, mas tirar uma foto desse bonito castelo de 1898 já valeu a pena. Fica perto da Estação Central.


Voltamos à Rua Bahnhofstrasse, pois eu queria comprar os chocolates mais famosos de Zurique: os da confeitaria Sprüngli.  


Então, fomos olhando as vitrines da Rua Bahnhofstrasse (impossível não olhar!) durante o trajeto até a confeitaria.


Na Rua Bahnhofstrasse, você vai ver muitas relojoarias e muitos relógios da marca Rolex.


Nas andanças, vimos o Hotel Savoy. Lindo!


E em poucos minutos chegamos à chocolateria/confeitaria mais famosa de Zurique: a Sprüngli! É só seguir pela Rua Bahnhofstrasse que você vai encontrá-la no número 21. Mas há várias lojas da Sprüngli na cidade, inclusive na estação de trem e no aeroporto. Seus chocolates são considerados os melhores de Zurique.


As delícias da Confiserie Sprüngli são a maior tentação. Há vários tipos de chocolates (de vários sabores) e doces, entre eles, pralinés, trufas e os macarons suíços, que são vendidos por peso. O macaron suíço é o luxemburgerli e ele é o doce mais vendido na confeitaria. São vendidos por peso.


Os doces Sprüngli, como, por exemplo, as trufas, são de comer com os olhos. E é tudo fresquinho. 


E as tortas, então... Dispensam comentários. Eu queria ter tirado fotos também dos pralinés da Sprüngli, que tinha uma vitrine enorme só deles (são bombons), mas quando uma balconista viu que eu estava fotografando, disse que não era permitido e eu tive que me conformar. 


Os pralinés da Sprüngli são também vendidos por peso e você pode pedir para encher a caixinha com um de cada sabor. Tem de limão, amêndoas, damasco, laranja, pistache e por aí vai. Eu pedi 100 gramas deles, cada um com um sabor diferente. Essa caixinha custou CHF 13,15.


Mais uma das muitas fontes de Zurique. E elas dão um charme à cidade. 


Com mais energia depois de ter comido os pralinés Sprüngli, subimos a pequena colina de Lindenhof. Ali há uma pequena praça com vista para o Rio Limmat. Fica pertinho da Rua Bahnhofstrasse, mas foi difícil descobrir onde esta praça se escondia.


Vale a pena subir até a praça de Lindenhof. A praça em si não tem nada de mais, mas a vista rende belas fotos.


Agora a vista do lado esquerdo no alto de  Lindenhof.


E agora uma vista mais central, que destaca o  Rio Limmat.


Ao voltarmos para o hotel, passamos por esta rua chamada Renn-Weg, que tem muitas lojinhas.


Ah, por que tudo que é bom dura pouco? Bem chegou a hora de partirmos.  A esta altura, não demoraria muito até pegarmos nosso bonde para o aeroporto (mas você pode ir direto de trem, pegando-o na Estação Central, só que a viagem de bonde é pitoresca). Nós nos hospedamos no Hotel du Théàtre (este aí, atrás de mim), na rua Seilergraben, 69. O hotel fica a uns 10 minutos de caminhada da Estação Central. Recomendo! O recepcionista nos atendeu muito bem e deu todas as informações que precisávamos. Inclusive, pudemos comprar os bilhetes do bonde na recepção do hotel, pagando-os no check-out.


O quarto do  Hotel du Théàtre é pequeno (porém, pegamos o mais simples, o small double room), mas foi na medida certa para a gente. Ele tem um estilo todo moderninho e a sua cama foi a mais gostosa de todos os hotéis desta viagem que fizemos na Europa. Tudo bem limpinho e alguns mimos para os hóspedes: água mineral e maçã no quarto de cortesia no dia da chegada. 



Veja este vídeo mostrando um pouco de Zurique no embalo de música e descontração num dia (domingo) ensolarado (mas frio) de verão (2012).





Zurique (ou Zürich, em alemão), apesar de ser a maior cidade da Suíça, pode ser apreciada em apenas um dia pelo turista que não dispõe de mais tempo. Até porque uma visita prolongada a essa cidade, que é considerada uma das mais caras do mundo (e também com a melhor qualidade de vida), pode sair bem cara. A hospedagem, principalmente. Ainda bem que dá para fazer muita coisa a pé ou de bonde, pois, se você fosse depender dos táxis, seus francos suíços iriam voar da carteira já que as corridas são caras, porém com todo conforto de carros de marcas como BMW, Audi e Mercedes-Benz. Sim, até os táxis são luxuosos e mostram o alto poder aquisitivo dessa cidade que concentra os grandes bancos suíços e que é o centro financeiro do país.

É claro que não pode haver grandes pretensões em somente um dia (ou, no meu caso, um dia e meio) de passeios em Zurique. Porque, apesar de pequena, a cidade tem muito a oferecer e para ser desfrutado com calma, de maneira relaxada: descansando sobre a grama do parque de Zürichhorn, caminhando pelo bairro de Bellevue, flanando pelo Rio Limmat ou explorando as pequenas ruas de pedestres, só para citar alguns exemplos. Mas, com pouco tempo em mãos, é preciso aproveitá-lo ao máximo e contar com a ajuda do bonde elétrico para chegar a lugares um pouco mais distantes. É preciso deixar de lado algumas visitas internas, como a museus e galerias de arte. Eu, por exemplo, já cheguei à cidade decidida a não entrar em nenhum museu para ter mais tempo apreciando as paisagens da cidade. Era a prioridade de meu roteiro. Mas três dias em Zurique já seriam o suficiente para o turista poder entrar nos museus e curtir a cidade sem muito corre-corre, o que é bem melhor.

Zurique revelou algumas surpresas para mim. A começar quando coloquei meus pés fora do trem, na estação Hauptbahnhof. Eu tinha embarcado em Milão (a viagem de trem até Zurique, em linha direta, não chega a 4 horas de duração) sentindo o calor típico do verão italiano, por isso eu trajava um vestido tomara-que-caia. Mas foi só eu sair do trem em Zurique para perceber a mudança de temperatura e decidir trocar de roupa assim que eu chegasse ao hotel. Então, aqui vai uma dica: leve um casaco e um par de calças compridas para Zurique mesmo que seja verão. Mesmo com sol, há vento frio. Não creio que todos os dias de verão na Suíça sejam assim. É claro que há dias quentes também, mas, como a primeira impressão é a que fica, eu saí de Zurique achando que a Suíça é mesmo um país muito frio (é claro que nas outras estações do ano eu não teria dúvida disso, mas o verão para mim ainda era uma incógnita), no bom sentido da palavra.
    
A segunda surpresa revelada por Zurique foi em relação a seus habitantes. Eu sabia que havia muitos imigrantes lá, que a cidade é cosmopolita (30% dos habitantes são estrangeiros), mas não imaginava que fosse tão fácil esbarrar com brasileiros e portugueses em tão poucas horas em território suíço. Deparei-me com duas brasileiras poucos minutos depois de eu ter desembarcado na cidade, quando eu ainda carregava malas na rua, a caminho do hotel. É verdade que o Hotel du Théàtre é bem perto da estação de trem, mas nos confundimos na tentativa de chegarmos lá. Por isso, em um dado momento parei, olhei para os lados e, vendo todas aquelas placas em alemão, com nomes que eu nem sabia pronunciar, pensei a quem eu iria pedir uma informação. Nesse momento de silêncio, ouço uma língua muito familiar perto de mim. Pois fui parar justamente ao lado de duas jovens brasileiras que estavam conversando na rua. Dirigi-me a elas e, muito simpáticas, nos ajudaram a encontrar a rua do hotel.

Depois que conseguimos deixar as malas descansando no hotel, fomos em direção à Rua Bahnhofstrasse, a mais famosa e cara de Zurique, não somente para olharmos as vitrines, como também para chegarmos ao restaurante Zeughauskeller, que era onde eu já havia planejado almoçar (foi a indicação que encontrei em guias de viagem, entre os quais, a Revista Viaje Mais). Mas, em que direção ficava a Rua Bahnhofstrasse? Não queria perder tempo e acabar indo para o lado oposto (Mas é muito fácil achá-la! Fica em frente à estação de trem Hauptbahnhof, mas eu ainda não sabia disso.). Então, conversando com meu marido, disse que iria pedir (em inglês) a informação a alguém que passasse na rua. Na hora passava um casal e foi para eles mesmos que eu fiz a pergunta, cuja resposta do homem, em tom de brincadeira e com sotaque de português de Portugal, foi: “Podem falar com a gente em português mesmo que entendemos.” E a gente começou a rir.

Enfim, chegamos ao restaurante Zeughauskeller. Conversamos em inglês com o garçom que nos atendeu e fizemos o nosso pedido. Um tempinho depois, percebi que duas garçonetes conversavam em português (de Portugal). E mais uma vez me surpreendi por estar ouvindo minha língua sendo falada em território suíço em minha tão breve visita. Chamei o nosso garçom, aquele com o qual nos comunicamos em inglês, e comentei com ele (ainda em inglês) que, assim como suas colegas, eu também era de Portugal (para quem ainda não sabe, eu nasci em Portugal, apesar de ter sempre morado no Brasil). E ele me respondeu (ainda em inglês) que também era de lá. Mais uma vez comecei a rir da coincidência e principalmente do fato de estarmos conversando em inglês com um garçom que falava a nossa língua!
          
E aquele restaurante não foi o último lugar onde eu ouvi pessoas falando português. Ouvi depois, passeando pela cidade, brasileiros conversando. Só não tive como sacar se estavam em Zurique a turismo ou se residiam lá. Enfim, não é difícil chegar à conclusão que a Suíça recebe muitos imigrantes, entre os quais, muitos portugueses. E um dos motivos principais para esse acontecimento na atualidade é a crise econômica em que se encontra o restante da Europa. Os portugueses, como são vizinhos dos suíços, têm cada vez mais migrado para o território estrangeiro à procura de melhores empregos. Eu mesma tenho três primos portugueses que já moram na Suíça, em Genebra, por causa das melhores oportunidades. É, Portugal não está mesmo numa boa situação econômica e digo isso porque a maior parte de minha família vive lá e todos os meus parentes reclamam do atual cenário. Aliás, em Portugal, é muito fácil ouvir as mesmas queixas de qualquer trabalhador com quem você conversa, inclusive brasileiros residentes.

Mas, de volta a Zurique, preciso falar de mais duas surpresas que tive ao conhecê-la: suas lindas paisagens e seu alto astral. Sim, esses dois quesitos ficaram acima da minha expectativa. Como cheguei à cidade num domingo de sol, suas áreas de lazer estavam repletas de pessoas, principalmente jovens, curtindo suas horas livres conversando com amigos ou familiares, sentados em bancos ou caminhando relaxados na aprazível área chamada Bellevue, gente saindo e chegando de passeios de barco, músicos tocando... Zürichhorn, uma grande área verde à beira do lago, também me surpreendeu com sua energia vibrante e ao mesmo tempo zen, sem contar seu cenário bucólico, perfeito para a tela de um pintor.

Nas legendas acima, já descrevi como foi meu roteiro de um dia e meio em Zurique. Foi bem cansativo e corrido, confesso; porém, prazeroso. Só fiquei um pouco frustrada por não ter conhecido a noite do West (Zürich-West é uma ex-zona industrial onde as indústrias antigas estão sendo ocupadas por restaurantes e lojas descoladas) por ser um domingo, quando não vale muito a pena, pois a região está meio deserta, segundo a recepcionista de nosso hotel. O West é um bairro super recomendado em guias de turismo por ser a região moderninha da cidade, onde já estão instalados inclusive shopping centers. Lá a região de Turbinenplatz é um bom point. Tirando Zürich-West, consegui fazer tudo que estava previsto em meu roteiro e as atrações que eu vi são exatamente as que eu indico para quem também vai passar pouco tempo na cidade. Então, abaixo vai um resumo dos lugares imperdíveis que eu recomendo em um dia e meio em Zurique. Observe que eu não incluí nenhum museu, mas, se você conseguir começar o seu primeiro dia mais cedo do que eu (o meu começou no início da tarde), terá o tempo que eu não tive para visitar um.


Imperdíveis:
  • Rua Bahnhofstrasse
  • Bürkliplatz
  • Igreja Grossmünster
  • Igreja Fraumünster 
  • Igreja St. Peter
  • Bellevueplatz
  •  Zürichhorn
  • Confiserie Sprüngli
  • Lindenhof
  • Zürich-West
  • As ruelas, algumas com muitos bares e restaurantes, perto da Estação Central

Outras atrações:
  • Zoológico
  • Sede da FIFA
  • Jardim Chinês

Indispensável:
  • Caminhar pelas ruas do centro histórico
  • Andar de bonde (não tão indispensável assim, mas bem interessante)

Tendo tempo, não deixe de:

  • Fazer um passeio de barco, nem que seja para chegar a um ponto turístico. Há diversas paradas.  

Dicas:

  • Se você não fala alemão, mas fala inglês e tiver dúvida a quem pedir uma informação em inglês, dirija-se aos mais jovens. A maioria dos jovens fala inglês.
  • Gosta de pedalar? Então, que tal conhecer a cidade de bicicleta e de graça? A prefeitura oferece bicicletas gratuitas, mas é preciso deixar um depósito de segurança  de CHF 10, que são devolvidos com a entrega da bicicleta, que pode ser usada o dia inteiro. Há um ponto de aluguel na Estação Central.  
  • Se for ficar mais dias em Zurique e pretende visitar museus, veja se não é mais vantajoso para você comprar o Zürich Card, que é um bilhete para três dias e oferece descontos em lojas, restaurantes e transporte público (ônibus, trem, barcos e teleféricos), além de entrada em 39 museus. À venda no aeroporto (no serviço de informação ao turista) e na estação central de trem de Zurique.
  • Se for a Zurique de trem (foi o nosso caso), não durma quando estiver faltando uns 40 minutos para a chegada. A paisagem da natureza e das cidadezinhas próximas que vemos das janelas (que infelizmente estavam embaçadas e sujas, o que não possibilitou nem ao menos uma única foto boa) é lindíssima! 


O que comprar de souvenirs:
  • Chocolates (A marca Lindt é uma das mais famosas e pode ser encontrada em várias lojas e supermercados. Os chocolates da confeitaria Sprüngli também fazem muito sucesso. Comprei chocolates no aeroporto, no supermercado Migros, na volta. Assim, pude me livrar de todas as moedas do país, pois no câmbio, eles nunca trocam moedas. Sem a menor vergonha, despejei no caixa todas as moedas e a moça ainda me ajudou na contagem. Há tabletes de chocolates suíços a partir de CHF 2.)
  • Canivetes de marca
  • Vaquinhas de porcelana (Elas são as responsáveis pelo leite que fazem os deliciosos chocolates e queijos suíços. Veja aqui a vaquinha que eu comprei para a minha coleção de souvenirs de viagens.)
  • Relógios de marca, como a mundialmente conhecida Rolex (se o seu orçamento permitir...)

Fique por dentro:
  • Zurique é um dos principais centros financeiros do mundo.
  • Zurique faz fronteira com a Alemanha (ou seja, a cidade fica na parte alemã da Suíça); portanto, lá se fala mais o alemão, sendo que muitos jovens também falam inglês. Na Suíça, fala-se alemão, francês e inglês.
  • Zurique não é a capital da Suíça, como se enganam alguns. A capital é Berna. Pode-se chegar a Berna de trem, a partir de Zurique, em 1 hora e em linha direta.

Hospedagem:

Os hotéis em Zurique são caros, mesmo os de categoria turística. Como relatei acima, ficamos no Hotel du Théàtre por causa dos bons comentários no Tripadvisor, da localização (perto da estação de trem, pois não queria depender de condução e muito menos pagar táxi), do custo-benefício e das respostas rápidas e atenciosas que obtive do hotel em meu e-mail. Oferecem quartos limpos, aconchegantes e recepcionistas atenciosos. Pagamos pela diária de nosso quarto a tarifa de CHF 195. O café da manhã não está incluso na diária (paga-se CHF 20 por pessoa pelo café da manhã tipo buffet ou CHF 10,50 por pessoa pelo café continental). City tax: CHF 2.50 por pessoa e por noite. (Valores de julho de 2012.)

Vou citar aqui outro hotel que, apesar de eu não poder falar de sua hospedagem por não ter ficado lá, pareceu-me outra opção muito boa levando-se em consideração a sua localização (também perto da estação de trem), suas acomodações (veja só as fotos na internet) e tarifas. Além disso, foi uma das indicações da Revista Viagem Mais (edição de agosto de 2010). O hotel é este aqui: Sorell Hotel Rütli.


Os bondes:

É muito fácil percorrer a cidade usando os bondes, mas você não pode se esquecer de validar seu bilhete antes de embarcar nas máquinas que ficam nos pontos, pois corre o risco de um fiscal entrar e lhe aplicar uma multa (e não há exceções, mesmo você explicando que é turista e que não tinha a menor ideia dessa regra). Nós compramos nossos bilhetes (preferimos o ticket diário para que pudéssemos fazer quantas viagens quiséssemos no período de 24 horas) na recepção de nosso hotel e pagamos CHF 8.20 (zona 10). Agora muita atenção a este detalhe: os bondes podem ter um mesmo número, mas linhas diferentes e, portanto, destinos diferentes. No dia da volta, preferimos ir ao aeroporto de bonde (percurso de uns 15 minutos) porque a viagem seria pitoresca (recomendação do recepcionista do hotel). Então, apesar de não haver erro em pegar o trem na estação central, que era pertinho do hotel, preferimos o bonde. O recepcionista nos explicou direitinho como fazer: disse para pegar o bonde de número 10 e falou "qualquer coisa" da linha para a qual eu não dei atenção, pois foquei só no número. Daí o que aconteceu? Pegamos justamente o bonde 10 da linha errada! Só descobrimos isso depois de uns 10 minutos dentro do trem, tempo este em que não aproveitamos paisagem pitoresca nenhuma, pois nossos olhos não desgrudavam do mapa porque percebíamos que havia alguma coisa errada. Então, virei-me para um passageiro jovem que estava atrás de nosso banco e lhe perguntei em inglês se aquele bonde chegaria ao aeroporto. E ele me respondeu: "No". Não??? Como assim??? Ele me explicou que seria aquele bonde, mas de outra linha. Muito educado e muito solícito (na verdade, ele foi um amor), ele nos aconselhou a saltar numa estação de trem próxima e lá pegar um trem para o aeroporto, o que daria uns 5 minutinhos de viagem. Foi  o que fizemos e deu tudo certo. Mas na hora rolou um pequeno stress, comprei o complemento da passagem na estação e conseguimos pegar o próximo trem que estava saindo em cerca de apenas 5 minutos! Ufa!


Outras informações:
  • Moeda: Franco suíço
  • Alta temporada: entre junho e agosto (verão europeu)
  • Duração do percurso do aeroporto de Zurique até a principal estação de trem, a Hauptbahnhof: 10 minutos.

Site de interesse:

Data deste viagem: 22 a 23 de julho de 2012. Portanto, os valores descritos aqui estão de acordo com essa época.



33 comentários:

Ana Claudia disse...

Foi o melhor relato de viagem a Zurique que encontrei, e olhe que venho fazendo pesquisas há uns 3 meses! Irei em junho, e espero encontrar as mesmas condições climáticas que vocês. Parabéns pelo relato e obrigada pela oportunidade de conhecer a fundo meu próximo roteiro. As dicas são excelentes, ricas em detalhes que interessam ao turista. Abs, ANA CLAUDIA

Regina Helena disse...

Ana Claudia, como é bom receber um feedback e tão bacana como o seu! Fico feliz em saber que minhas dicas lhe ajudaram. Acredito que você também encontrará dias bonitos; porém, já sabe, não dispense o casaco. Uma excelente viagem! Beijos.

Anônimo disse...

Olá Regina,

Adorei seu relato de viagem. Cheio de detalhes e fotos lindas. Vai me ajudar muito na viagem que farei em junho. Como sinto muito frio, lembrarei de levar agasalhos.
Tenho certeza que você será responsável pela ida de muitos turistas a Zurique.

Abs
Gláucia

Regina Helena disse...

Obrigada, Gláucia! Espero que sua viagem seja ótima! Eu adorei Zurique! Qualquer dúvida, é só me perguntar. Beijinho.

VASCO disse...

Parabéns e obrigado pelo post, Ana Claudia! Irei Junho e vou aproveitar suas dicas.

Regina Helena disse...

Obrigada, Vasco! Só que o meu nome é Regina Helena. rsrsrs Boa viagem!

Anônimo disse...

Amei seu blog!!! Me ajudou muito, muito obrigada!!! :))

Regina Helena disse...

Que bom!!! Aproveite as dicas e tenha uma ótima viagem! Abraços.

Dimas disse...

Perfeita descrição, viajei pelas fotos e dicas. Estarei viajando em Setembro/13 para a Croácia, com uma escala em Zurique de 5 horas. Com suas dicas já sei aonde vou passear, nem que seja por tão pouco tempo. Parabéns e obrigado.

Dimas

Regina Helena disse...

Maravilha essa parada em Zurique, não é, Dimas? Aproveite cada minuto de seu tempo, pois vai valer a pena! Boa viagem e obrigada pelo comentário.

Ney disse...

Adorei todos os comentarios sobre Zurich, foi o melhor blog q vi, e olha q vc ficou pouco tempo, mas detalhou tudo tao bem.
Estou indo no começo de outubro, uns 3 dias, voou pegar umas dicas a mais com vc se possivel.
Muito obrigado e parabéns !!

Regina Helena disse...

Obrigada pelo comentário, Ney! Se você for ficar 3 dias, você vai aproveitar muito!!! Que bom! Fique à vontade para me fazer perguntas. Abraços!

Anônimo disse...

Irei p Zurich amanha e adorei seus comentarios pois irei ficar exatos 3 dias e suas dicas serão valiosas...bjs

Regina Helena disse...

Que maravilha! Aproveite bastante! Beijo.

Marlene disse...

Ola Regina... Venho por este meio apenas dar lhe os meus parabens pelo seu blog "um dia e meio em zurique". Sem duvida alguma um blog informativo, e com dicas praticas e interessantes. Vou a Zurique por um dia no inicio do mes de Novembro, e pode ter a certeza que levarei todas as suas dicas comigo. Muito obrigada, parabens e continuaçao de um bom trabalho*

Regina Helena disse...

Marlene, muito obrigada pelo seu comentário. Fico muito feliz por saber que ajudei com minhas dicas. Desejo que você faça uma maravilhosa viagem e que volte cheia de boas recordações de Zurique assim como eu! Um beijo.

Unknown disse...

Querida Regina, estou viajando com meu noivo para Zurique e ficarei 3 dias inteiros sozinha conhecendo a cidade pois ele estará trabalhando e no último dia, ele conhecerá o que eu conheci de Zurique. Tem um detalhe muito importante nisso tudo,rs, eu não falo Alemão, Francês e nem inglês,rs! Tenho noções de inglês e Francês, mas apenas isso não adianta. Então, quero lhe dizer que seu roteiro me SALVOU,rsrsrs! Estou imprimindo suas dicas e imprimi o mapa da cidade e estou marcando todos os lugares que colocou!

Muito obrigada, ah se não fosse vc.... minha viagem não seria tão boa. Estarei lá em Maio!

Obrigada!
Bárbara

Regina Helena disse...

Que bom que eu pude ajudar, Bárbara! Mesmo que você só tenha noções de inglês e francês, elas já podem te ajudar. Se der, leve uma versão digital de um dicionário em alemão ou inglês, com traduções em português. Sei que existem aplicativos para iphone, etc., mas eu mesma não sei como funcionam porque nunca usei. Mas, no seu caso, pode ser uma boa. Você fez muito bem em imprimir um mapa, será de grande ajuda. Boa sorte e uma maravilhosa viagem! Já está quase chegando... Beijo.

Unknown disse...

Regina,

Foi o relato mais detalhado que encontrei, parabéns! e obrigada por ter escrito!

Estarei em Zurique em um domingo, que sei que o comércio não abre, mas eu queria muito comprar chocolate Lindt! A loja da av principal abre? e a da estação principal de trem? Vc reparou nisso?

Obrigada,
Juliana

Regina Helena disse...

Oi, Juliana. Obrigada pelo comentário. Não prestei atenção se havia alguma loja da Lindt, mas, com certeza, você vai achar esses chocolates em alguma loja aberta mesmo no domingo,inclusive na estação de trem. E, se eu não me engano, um supermercado perto da estação de trem abre no domingo. Os chocolates da Lindt são muito fáceis de encontrar. Boa viagem!!!

Unknown disse...

Parabéns e obrigada por suas dicas. Muito bem escrito.

Regina Helena disse...

Obrigada, Maria Monte! Aproveite!

siltricolor disse...

Parabéns, pelo post ... o melhor relato de viagem ... vou a Zurique n o final deste mês e estava na dúvida do que fazer num dia de domingo. Obrigada pelas dicas super valiosas. Como vou ficar 3 dias, vou aproveitar bastante.

Regina Helena disse...

Três dias dá para aproveitar muito Zurique! Sorte sua! Obrigada pelo comentário e uma ótima viagem!

Anônimo disse...

Olá ! Estarei indo neste mês ( Julho) e ficarei 2 dias. Achei super interessante seu relato e vou usá-lo como guia !
Muito obrigada por compatilhar !
Abraços !

Maria Pegorari

Regina Helena disse...

Que bom, Maria! Acho julho um ótimo mês para visitar Zurique. Espero que aproveite muito e que pegue dias lindos de sol. Abraço!!!

rafael disse...

ola regina!

obrigado por fazer um relato tão completo!!
Não vi nada parecido em minhas pesquisas pela net.Gostaria porém de tirar uma dúvida: vou ficar 6 dias em zurique,fazendo bate e voltas para cidades próximas, e estava pensando em fazer um bate e volta mais longo para lugano(ou ate mesmo milão)de trem para poder apreciar a travessia dos alpes.
A viagem compensa em visual?(já que me interesso mais pelo percurso que o destino)
Pergunto porque vc citou apenas os últimos 40 minutos na chegada a zurique. Sempre tive curiosidade de como deve ser esta viagem,se o trem passa por regiões muito altas,com belas paisagens....

abs!!!

Regina Helena disse...

Oi, Rafael! Obrigada pelo comentário. A única travessia de trem que eu fiz na Suíça foi a de Milão para Zurique. Nesse trecho, realmente as paisagens somente apareceram no finalzinho da viagem. Muito lindas elas, mas eu diria que não compensaria fazer a viagem de trem de Milão para Zurique somente por causa da paisagem (o caminho oposto, Zurique-Milão, não sei se é o mesmo). Infelizmente não tenho informações sobre as paisagens de trem somente nos trechos a partir de Zurique para cidades próximas, já que você só vai fazer bate-voltas. O que eu sei, e você já deve saber também, é que para as melhores paisagens panorâmicas na Suíça você tem no trem Glacier Express, que, aliás, está na minha lista de desejos há bastante tempo :-) Abraços!

rafael disse...

Obrigado pela ajuda, vou olhar o caminho da ultima hora que o seu trem fez chegando a Zurique e tentar refazer em um roteiro bate e volta,voltando por outras cidades.
Alias, o trajeto milao zurique passa por tuneis para evitar subir os Alpes?

Abs

Regina Helena disse...

Rafael, não me lembro direito, mas acho que o meu trem passou por alguns túneis sim. Eu fui pela Trenitalia, mas não sei se o Bernina Express faz uma rota mais panorâmica. Acho que há uma pessoa que pode te ajudar melhor do que eu quando o assunto é "trens na Europa". O Mark Smith tem um site famoso sobre o assunto e ele é um expert nisso. Uma vez lhe enviei uma pergunta e ele me respondeu prontamente. Acredito que ele possa tirar essa dúvida melhor do que eu. O site dele é este aqui:

http://www.seat61.com/index.html#.V1YbMvnR-Ht

Escreva para ele (em inglês) e se tiver alguma resposta, me fale. Fiquei curiosa agora :-)

Regina Helena disse...

Rafael, olha só esta informação que eu achei no site do Mark:

"Option 2, the ultimate scenic route: Switzerland to Milan via the slow but amazing Bernina route...

If you have time and fancy a scenic treat, try the fabulous Bernina route. It's a 'day out' (i.e. most of a day) to get from Zurich to Milan rather than just a 4 hour journey on a direct train on the fast mainline Gotthard route, but the Bernina route is truly one of the World's greatest train rides, and arguably the best trip through the Alps that there is." (www.seat61.com)

rafael disse...

Que legal essa dica!vou correndo ver este site.....obrigado mesmo pela dedicação nas respostas,depois te conto oq aconteceu(viajo na 6 feira)
ABS!

Regina Helena disse...

Boa viagem e belas paisagens! Até eu agora fiquei com vontade de embarcar no Bernina Express! :-)