FLORIANÓPOLIS: NA TERRA DOS MANEZINHOS, O QUE NÃO FALTA É MAR!




Av. Beira Mar Norte vista pelo janelão do nosso quarto Majestic Palace Hotel. (Comentários sobre este hotel no final desta postagem, em "Hospedagem".)




Este quarto do Majestic Palace Hotel também oferece vista do Beiramar Shopping (à esquerda).




O Beiramar Shopping é bem bacana e fica do lado do Majestic Palace Hotel.




Então, umas idas ao Beiramar Shopping seriam inevitáveis.




Esta é a Avenida Beira Mar Norte. Deste lado, à direita, fica a baía. Do outro, prédios luxuosos, hotéis, restaurantes e lanchonetes.




O calçadão da Av. Beira Mar Norte, que conta com ciclovia, é extenso e o ideal é que você caminhe por ele sem pressa.




Você pode parar para descansar num desses recantos que contam com banquinhos.




Pela Av. Beira Mar Norte, caminham turistas e moradores da ilha. Nas festas de fim de ano, a avenida fica enfeitada e muita animada.




E caminhando sempre pela Av. Beira Mar Norte, você vai dar de cara com o principal cartão-postal da cidade, que é a Ponte Hercílio Luz.




A Ponte Hercílio Luz, que foi inaugurada em 1926, está desativada desde 1982 por motivo de segurança.



A ponte vista de outro ângulo. A Ponte Hercílio Luz foi tombada como patrimônio histórico e artístico.




No dia seguinte, demos início ao nosso beach tour em Floripa. Começamos no bairro de Santo Antônio de Lisboa (a 14 km do centro de Floripa), região que preserva sua arquitetura açoriana e que se destaca pela gastronomia. Aqui há muitos restaurantes à beira-mar que servem saborosos pratos à base de frutos do mar. Um restaurante indicado pelo nosso motorista/guia foi o Bate Ponto, mas, infelizmente, não chegamos a experimentá-lo. Dizem ser muito bom. Na foto, a Igreja de Nossa Senhora das Necessidades, que recebeu a visita de Dom Pedro II, em 1845. Ela é pequena e muito bonitinha.




Depois, fomos a Sambaqui, um vilarejo de pescadores que fica pertinho de Santo Antônio de Lisboa. Oferece também ótimos restaurantes que servem frutos do mar fresquinhos. Na foto, um dos restaurantes sobre palafitas em Sambaqui.



Foto tirada em Sambaqui, região muito tranquila.




Depois fomos à Praia Daniela, que, com água mansa, atrai muitas famílias com crianças.




Em seguida, fomos conhecer a Praia de Jurerê Internacional, que é o point dos famosos e ricos. Dá para perceber pelo estilo das casas.




E esta é a Av. Búzios, a principal de Jurerê Internacional, que exibe mansões sem muros nos dois lados. Fora do verão, a Praia de Jurerê Internacional, ao norte da ilha, fica pouco movimentada. No verão, a história é outra. Por aqui desfilam Mercedes e Ferraris, afinal muitas celebridades têm casa aqui: atores, jogadores de futebol, etc. Mas era um dia de verão quando tirei esta foto e a região estava muito tranquila, não passando nenhum carrão por nós. Por isso, perguntei ao motorista onde estavam os carros dos endinheirados. E ele me respondeu que estavam todos na garagem. Faz sentido. O dia estava muito chocho e até chegou a chover um pouco.




A Taikô, um dos beach points (também chamados de beach lounges, que são confortáveis quiosques-paradores na areia da praia e que funcionam como restaurante e boate) em Jurerê Internacional, também estava vazia. Estava cedo ainda, tempo nublado, segunda-feira... Na verdade, os beach points são bem movimentados de sexta à domingo (há festas com DJs e shows com música ao vivo).



A Taikô oferece um conforto para os banhistas que pode custar muito caro. Tudo depende do dia, dos shows, da data do ano, etc. Uma noite de réveillon aqui, que atrai muita gente famosa, deve custar uma pequena fortuna.




A Praia de Jurerê Internacional e as chaises da Taikô.



Como Jurerê Internacional tem esses quiosques luxuosos, uma arquitetura planejada e excelentes hotéis, ela é tida como a Beverly Hills (de Los Angeles ou de Punta del Este) ou a Ibiza de Floripa.



Depois foi a vez da Praia do Forte (fica no canto esquerdo da Praia de Jurerê), onde paramos rapidamente. Inclusive, é mais barato comer na Praia do Forte do que em Jurerê Internacional. Em seguida, voltamos à Praia de Jurerê Internacional, mas em outro trecho, onde se encontra o beach club P12 (foto). O clube pé na areia estava fechado, mas deu para ver sua luxuosa estrutura por dentro. No P12 rolam shows de cantores famosos e festas. Se você gosta de baladas, dá uma olhada no site do P12 (do grupo El Divino) e fique por dentro do que aconteceu e do que vai acontecer!



Aqui ainda é a Praia de Jurrerê Internacional (do lado fica uma outra praia bem pequena e escondida, que é a de Canajurê).


Depois, esticamos até a Praia de Canasvieiras, do lado da Praia de Jurerê Internacional, a preferida dos argentinos. É só chegar na área para você perceber essa preferência, pois nas ruas você vai ver muitos carros do país vizinho. Esta praia vive cheia. E olha que hoje o sol catarinense estava bem tímido. A Praia de Canasvieiras tem uma ótima infraestrutura turística.




Depois fomos a um mirante ver, ao fundo, a Praia Brava, que é cheia de condomínios. A praia, como sugere o nome, tem ondas fortes. Por isso, é destino certo de surfistas.




Em seguida, batemos ponto na Lagoinha da Ponta das Canas, que foi uma das que eu mais gostei. Os argentinos também adoram esta praia.




Dando sequência ao beach tour, fomos à Praia dos Ingleses. Como vemos na foto, estava bem cheia para uma segunda-feira. Também tem bom comércio.




A Praia dos Ingleses tem mar com poucas ondas e tem cerca de 5 km de extensão. É a segunda preferida dos argentinos (a primeira é de Canasvieiras).




A Praia dos Ingleses conta com um ótimo comércio. Aqui há muitas barraquinhas na rua vendendo artesanato.




Já quase chegando ao fim, o tour também nos levou ao Mirante da Lagoa da Conceição. Aqui você tem uma bonita vista, uma lojinha que vende souvenirs e banheiro.




Depois, rumamos para as Dunas da Joaquina. Vá mesmo que você não queira praticar sandboard. Você vai desfrutar de um visual muito bonito e se divertir vendo os tombos da galera.




Nas Dunas da Joaquina.




Você pode alugar essas pranchas e praticar sandboard. No vídeo, no final desta postagem, mostro um pouco do pessoal se divertindo com o esporte.




O destino seguinte foi a Praia da Joaquina, boa para a prática do surfe. Se você gosta de artesanato, vai ter o que comprar nas muitas barracas de artesanato em frente à praia. Esta praia estava bem cheia, pois atrai muitos turistas por causa da boa infraestrutura. Na rua em frente, vi estacionados vários ônibus de excursão.



E, finalmente, paramos para almoçar. Nosso tour acabou na Lagoa da Conceição, onde fica este restaurante famoso por causa da sua sequência de camarão: a Casa do Chico.




O interior da Casa do Chico é bem simpática, não acha?




A tradicional sequência de camarão na Casa do Chico começa assim: 2 bolinhos de siri (em outros lugares, pode ser que sirvam casquinha de siri) e camarões à milanesa.




Depois vem a segunda etapa, que é com camarões ao bafo e ao alho e óleo. Na terceira e última etapa, chegam o arroz, batatas fritas e filé de peixe à milanesa com molho de camarão. Bommmm....




Depois do almoço, a pedida foi uma caminhada às margens da Lagoa da Conceição, que estava uma tranquilidade só. Na rua, ficam os restaurantes e lojas de artesanato e de roupas.




Caminhando pela Lagoa da Conceição, deparei-me com esta simpática senhora em sua lojinha. Ela gentilmente autorizou sua foto enquanto tecia a renda de bilro, uma referência cultural da cidade. É na Lagoa da Conceição onde você vai encontrar lojas com produtos (xales, blusas, toalhas, centros de mesa, etc.) feitos desse tipo de renda (uma arte de origem portuguesa que ainda se mantém viva em Floripa), pois lá trabalham muitas artesãs.



No dia seguinte, fomos ao centro histórico de Floripa. O táxi nos deixou ao lado da Catedral Metropolitana (Catedral de Nossa Senhora do Desterro), na Praça XV de Novembro. Aqui em frente, no Largo da Catedral, tem uma feirinha de artesanato.




Em frente à Catedral, no outro lado da rua, está o Museu Histórico de Santa Catarina, no Palácio Cruz e Sousa (conhecido também como “Palácio Rosado”).




Estando no centro histórico, você não pode deixar de ir ao Mercado Público. Para chegarmos lá, passamos primeiro pela Praça da Alfândega (foto), onde havia uma feira. No prédio da Alfândega são vendidos artigos de artesanato.




Aqui, o prédio do Mercado Público (estilo açoriano). No vão central, ficam várias mesas e cadeiras para as pessoas que quiserem comer em um de seus restaurantes ou bares. Mas, no vão central, há vários tipos de lojas (boxes), uma do lado da outra, e não somente restaurantes.




Este é um dos corredores da parte interna do Mercado Público. Observe que há vários boxes no mercado (ao todo são 140) e que todos são numerados. Vemos que aqui é uma espécie de camelódromo.




Este já é outro corredor do Mercado Público. À esquerda, o famoso Box 32, um restaurante que é point aqui. Veja o cardápio das delícias que servem clicando aqui. E, no mesmo espaço dentro do mercado, disputando a atenção dos fregueses, estão peixarias, quitandas, cafés, lojas de calçados, lojas de souvenirs, etc.




A rua de pedestres Felipe Schmidt, perto do Mercado Público e de frente para a Praça XV de Novembro. Aqui concentram-se várias lojas.




E aqui está a Praça XV de Novembro, um bom lugar para o descanso.



Esta é a figueira centenária (data de 1871) da Praça XV de Novembro. Segundo a lenda, se você contorná-la várias vezes, atrairá casamento e fortuna. A figueira é realmente uma atração especial desta praça, pois é impressionante ver como seus galhos são enormes, precisando de suportes para sustentá-los.




É mais bonito ver a figueira no final da tarde, pois ela fica iluminada.




No dia seguinte, elegemos uma praia para o nosso banho de sol: a Praia Mole. A razão? É uma das praias mais badaladas de Floripa e não fica muito longe do centro. Como disse o motorista de táxi que nos levou lá, a Praia Mole é a praia de gente jovem, sarada, bonita e descolada. Chegando à Praia Mole, vimos que os quiosques são muito bem estruturados.




A Praia Mole tem esse nome por causa de sua areia fofa.




A Praia Mole é muita frequentada por turistas e surfistas. É uma praia de mar perigoso, por isso, em vários pontos, encontramos essas bandeiras alertando sobre o perigo naqueles trechos.




Exemplos de quiosques que oferecem todo conforto aos seus clientes na Praia Mole.




Após o banho de sol na Praia Mole, fizemos um tour no sul da ilha (veja informações abaixo, sob o título "Os beach tours"), que preserva a herança da colonização açoriana. A primeira parada foi no restaurante Ostradamus, em Ribeirão da Ilha. É famoso pela vista que oferece e pelos seus pratos à base de frutos do mar. Sua especialidade são as ostras.




O píer é o lugar mais legal de ficar no Ostradamus. O restaurante fica longe do centro, é um pouco caro, mas é uma boa escolha para o almoço ou a janta.




A bonita estátua no final do píer do Ostradamus. Ah, os garçons ficam vestidos de marinheiros.




O Ostradamus não serve sequência de camarão, mas serve pratos com camarões. O prato da foto é o Camarão à grega (camarões, batatas fritas e arroz à grega). Estes espetos de camarão estavam deliciosos...




Esta é a entrada do Ostradamus. As casas do bairro de Ribeirão da Ilha seguem este estilo açoriano.




Depois do Ostradamus, fomos conhecer outro restaurante famoso, mas no Pântano do Sul, que é o Bar do Arante (foto). Serve pratos à base de frutos do mar. Aliás, a região é considerada uma das melhores da cidade nessa especialidade. O restaurante fica de frente para a praia.




O Bar do Arante é muito famoso por causa de sua decoração. As paredes e os tetos são repletos de bilhetinhos deixados pelos seus clientes.




Os bilhetinhos não são retirados do Bar do Arante. Os novos se juntam aos antigos e o visual vai aumentando ao longo dos anos. Os bilhetes são dos mais diversos lugares.




Este é um outro salão do Bar do Arante. Sem dúvida, o bar virou um ponto turístico em Pântano do Sul e é figurinha repetida nas revistas de viagem.




Praia do Pântano do Sul, no trecho em frente ao Bar do Arante.




A Praia do Pântano do Sul é uma vila de pescadores. Na região, encontramos frutos do mar fresquinhos.




Depois, nosso motorista nos levou à Praia da Armação, considerada a melhor opção de hospedagem no sul da ilha, pois sua infraestrutura turística é muito boa. Entre as praias que eu visitei no sul, esta foi a que eu mais gostei por causa do charme dos barquinhos no mar.




Vista panorâmica da Praia da Armação em um mirante de um convento.




No mirante que tem vista para a Praia da Armação.




Em seguida, fomos dar uma espiada na Praia do Campeche. Aqui é uma rua de acesso que, como podemos ver, tem comércio e é bem movimentada.




Praia do Campeche, no final da tarde. E aqui terminou nosso tour da região sul de Floripa. Daqui o motorista seguiu para o nosso hotel.




Ponte Hercílio Luz iluminada.




Piscina do Majestic Palace Hotel. Vista maravilhosa daqui, para a Av. Beira Mar Norte .




A piscina tem borda infinita.




O bar da piscina do Majestic Palace Hotel.




O quarto de casal do Majestic Palace Hotel. Espaçoso e confortável.




O prédio do Majestic Palace Hotel.




Vídeo mostrando a Av. Beira Mar Norte, algumas praias de Floripa, as Dunas da Joaquina, a Lagoa da Conceição, o Mercado Público Municipal, a Praça da Alfândega e o restaurante Ostradamus.

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Se você gosta de praia, então você tem 42 motivos para ir à Florianópolis! Ou seriam 100, conforme apontam as novas estatísticas? Tudo bem que você não vai necessariamente ouvir falar de todas elas e tampouco visitar cada uma, mas, das mais faladas, dá para fazer uma listinha de, pelo menos, umas 20. Difícil vai ser escolher em qual acampar, né? Depende. Se você prefere só as mais badaladas, escolherá as praias Brava, Mole e Jurerê Internacional (dá para encaixar mais algumas nesse quesito). Mas, se você for curioso(a) como eu, vai querer, pelo menos, dar uma espiadela na maior parte das mais frequentadas. Eu consegui ser apresentada a 15 em dois dias: Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui (essas bem tranquilas), Daniela, Jurerê Internacional, Forte, Canajurê, Canasvieiras, Brava, Lagoinha da Ponta das Canas, Ingleses, Mole, Joaquina, Pântano do Sul, Armação e Campeche. Como consegui? Graças a dois tours (para ficar mais chique, beach tours). Abaixo, explico como foram realizados conosco. Em seguida, dou outros relatos sobre esta viagem realizada no verão de 2012 (janeiro).


Os beach tours (privativos para 3 pessoas):

Primeiro dia do tour: Fizemos as praias do oeste, norte e leste e ainda demos uma volta pelo bairro de Santo Antônio de Lisboa e fomos ao mirante da Lagoa da Conceição. Por causa da quantidade de praias vistas, é claro que as paradas são muito rápidas, somente para fotos, mas foi exatamente isso que nós pedimos ao motorista. Caso contrário, o passeio ficaria muito longo, cansativo e caro. A gente só queria ter uma ideia de como eram as praias, já que passaríamos somente quatro noites em Florianópolis. Então, para a gente, esse passeio já foi a maior onda! No final, o motorista nos deixou, a pedido nosso, na Lagoa da Conceição. Já estava mais do que na hora de almoçarmos e escolhemos a Casa do Chico, que é referência ali para quem quer degustar a sequência de camarão. Escolhemos a Sequência à Casa do Chico (porção inteira: R$79,50; meia porção: R$52,50). Depois do almoço, demos uma volta pela calçada da lagoa e pegamos um táxi para o nosso hotel. Acho que pelo valor cobrado, o tour, por ser privativo, valeu muito a pena. Um detalhe: em algumas praias, a parada é mais rápida do que em outras. Por exemplo, o acesso à Praia Brava de carro era complicado, então, tiramos fotos somente em um mirante. E, na Praia da Joaquina, que fica muito cheia de carros e ônibus, tornando o estacionamento muito difícil (os guardas ficam por perto doidos para multar alguém), tivemos que tirar as fotos vapt-vupt enquanto o motorista dava uma volta no quarteirão, pois não teve onde parar o carro. Algumas praias também ficam inviáveis nesse tour por causa dos congestionamentos (a não ser que você abra mão de algumas outras). Por exemplo, o motorista já estava a caminho da Praia do Santinho, que é muito famosa por causa do resort Costão do Santinho, mas desistimos de ir até lá porque perderíamos cerca de uma hora só no congestionamento. Afinal, só para tirar umas fotos, não valeria a pena. O bom mesmo é ficar hospedado naquele resort maravilhoso.

Valor deste tour: R$250,00. O preço foi pelo tour e não por pessoa.

Duração: Cerca de cinco horas e meia. (Início às 10:00 e término às 15:30 aproximadamente, sem parada para almoço.)


Segundo dia do tour: Fizemos a região sul da ilha, que fica mais distante do centro. Primeiro paramos no bem recomendado e turístico restaurante Ostradamus, em Ribeirão da Ilha (a 36 km do centro de Floripa), para o almoço. Depois de cerca de uma hora almoçando, fomos conhecer o Bar do Arante (outro restaurante turístico, porém mais barato), na Praia do Pântano do Sul. Como tínhamos acabado de almoçar, entramos no Bar do Arante somente para ver de perto (e tirar fotos, é claro) as suas paredes e tetos repletos de bilhetinhos deixados pelos seus clientes ao longo dos anos. Aproveitamos e tiramos algumas fotos da praia. Em seguida, fomos à Praia da Armação e a um mirante com vista para essa praia, que fica em um convento. Dali, seguimos para a Praia do Campeche. Assim como aconteceu com o primeiro tour, as paradas foram somente para fotos. Também achei o valor deste passeio bem razoável, levando-se em conta as distâncias percorridas e o tempo gasto.

Valor deste tour: R$150,00. O preço foi pelo tour e não por pessoa.

Duração: Cerca de três horas e meia. (Início às 15:00 e término às 18:30 aproximadamente, com parada para almoço. Nós é que estipulamos o horário de início do tour. Saímos tarde porque na manhã desse dia fomos tomar banho de sol na Praia Mole.)

A empresa que realizou os tours:
Tratamos os passeios com o Sr. Paulo, cujo contato eu obtive através do site oficial de Florianópolis. Ele oferece serviço de táxi e passeios turísticos. Eu fiquei muito satisfeita com os serviços dele e de seus motoristas. Todos muito educados, simpáticos e atenciosos. Além disso, conhecem muito da ilha; dão todas as explicações. Inclusive, foi o táxi dele que nos buscou no aeroporto para fazer nosso traslado ao Majestic Palace Hotel. Quando desembarquei, o motorista estava lá me esperando com a plaquinha com meu nome. E o traslado custou só o preço da corrida mesmo, que foi R$35,00. Um traslado privativo para o mesmo destino feito por uma agência de turismo provavelmente não sairia por menos de R$70,00.
Contatos do Sr. Paulo:
Tel: 9925-8100

É bom lembrar que a vantagem de um tour privativo é que você estipula aonde quer ir, quanto tempo ficar em cada lugar, etc. Tudo é negociado com a empresa, que vai fazer um orçamento baseado no seu roteiro. Dá até para fazer as regiões oeste, norte, leste e sul em um tour de dia inteiro, mas acho que fica muito cansativo.
Além dos serviços de táxi, você pode contar com as agências de turismo em Floripa, que são muitas. Recomendo aquelas anunciadas pelo site oficial da ilha. Aliás, esse site traz informações completas sobre Floripa (praias, passeios, hotéis, etc.), sendo um ótimo guia turístico.


Qual é a sua praia?

As praias do sul de Floripa (apelido carinhoso de Florianópolis) são as mais tranquilas. Nessa região, há inclusive uma praia deserta e selvagem, a qual se chega por meio de uma trilha: a Lagoinha do Leste. A caminhada é de cerca de 1 hora. As praias do norte são as mais urbanizadas. Tendo Floripa tantas praias a esbanjar, fica difícil escolher em qual ficar. Se praias de ondas calmas fazem mais a sua cabeça, então mergulhe na Praia Daniela ou de Canasvieiras, por exemplo. Se você pratica surfe, então não pode deixar de experimentar as ondas da Praia Mole e da Joaquina, entre outras. Se preferir ver luxo, fique na Jurerê Internacional. Enfim, como são muitas praias, é bom saber qual é o perfil de cada uma antes de fazer a sua escolha.

E se praia não for a sua praia?

Deu para ver que Floripa é um excelente destino para quem gosta de praia, né? E são mesmo os principais atrativos de lá. Mas se mar e areia não fazem mesmo a sua praia, há outras opções de entretenimento na capital de Santa Catarina. A vida noturna, por exemplo. Há baladas nos lounges que funcionam como restaurantes e boates nas areias da chique Jurerê Internacional, com DJs renomados. Tem o El Divino Beach, o Café de la Musique e a Taikô. Em Jurerê Internacional, há também um beach club muito famoso, mas que não funciona como restaurante e sim para shows e festas, que é o P12. É bom ficar por dentro da programação desses points para ver quando rolam as baladas. Mas a noite ferve também nas redondezas da Lagoa da Conceição, que conta com boates, restaurantes e bares com música ao vivo.

Passear pelo centro histórico de Floripa também é um bom programa. Não constando nenhuma praia no roteiro do dia, uma sugestão é começar logo pela manhã com um rolé por lá. Vá até a Praça XV de Novembro e aprecie a enorme figueira centenária e visite a Catedral Metropolitana e o Museu Histórico de Santa Catarina. Mais adiante, encontrará o Mercado Público Municipal, cujos restaurantes não são lá muito atraentes. Escolha um muito bem se você decidir almoçar ali; entretanto, o famoso Box 32 parece ser muito bom, mas, pelo que vi em seu cardápio, servem mais petiscos. (Eu deixaria para almoçar na Lagoa da Conceição ou em Santo Antônio de Lisboa, que também são bons lugares para passeio.) Para ver as lojas de rua, passeie pele Felipe Schmidt, só de pedestres. E, para o final de tarde, uma sugestão é passear pela Av. Beira Mar Norte até o cartão-postal da ilha, a ponte Hercílio Luz.

Vale fazer também um passeio por Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui e a parte sul da ilha para ver a arquitetura açoriana e comer deliciosos pratos com ostras, camarão e peixe. Então, saborear a boa gastronomia de Floripa também é um ótimo programa, assunto da próxima seção.


Gastronomia:

Você sabia que Floripa produz a melhor ostra do Brasil? E que o melhor lugar para experimentá-la é no vilarejo de Ribeirão da Ilha, no sul? Nessa especialidade e nessa região, destaque para o restaurante Ostradamus. Nós almoçamos lá e gostamos muito do espeto de camarão. Não comemos ostra porque não gostamos, mas eles a servem preparadas de várias maneiras (custam em média R$ 30,00): in natura, ao bafo, gratinadas, fritas com alho e óleo, com catupiry e mussarela, à milanesa, etc. Exemplos de pratos principais: filé de linguado grelhado (R$110,00), salmão ao molho da casa (R$95,00), camarão à grega (R$110,00), polvo (R$160,00), etc. (os valores são de janeiro de 2012). A comida do Ostradamus é muito boa, mas os preços são um pouco salgados.

Ainda no sul de Floripa, um restaurante interessante para visitar e bom para comer, é claro, é o Bar do Arante, a tainha sendo uma de suas especialidades. O Bar do Arante é ponto turístico. A comida de lá, além de ser considerada muito boa, é bem servida e de bons preços. Ao lado, fica o restaurante Mandala, que, segundo um motorista de táxi que conhecemos, é excelente. Mas não tivemos a oportunidade de experimentar nenhum dos dois restaurantes, pois tínhamos acabado de almoçar no Ostradamus.

Na região norte, fique em Santo Antonio de Lisboa e Sambaqui para comer ostras, peixes e camarão. O restaurante Bate Ponto é muito recomendado. Na Lagoa da Conceição, há também bons restaurantes, entre os quais a Casa do Chico, indicado para comer a sequência de camarão (R$ 79,50 para 2 pessoas). Nós comemos lá e aprovamos, mas as porções não são muito fartas. E uma dica muito útil dada pelos locais, que, infelizmente, não tivemos tempo de conferir: vale muito mais a pena pegar um barquinho-lotação no píer da Lagoa da Conceição e ir até a Costa da Lagoa, onde você pode almoçar num dos restaurantes sobre palafitas e comer peixes e frutos do mar em porções muito mais fartas a preços muito mais acessíveis!

Com tantas praias no cardápio, o melhor da gastronomia de Floripa tinha que vir do mar!


Hospedagem:

Há muitas opções de hospedagem na capital catarinense, destacando, entre elas, o resort Costão do Santinho. O site oficial de Florianópolis dá várias sugestões de uma maneira bem organizada, dividindo-as por regiões (norte, leste, sul, central e continental). Quem vai a primeira vez a Floripa e vai ficar pouco tempo, o recomendável, segundo dizem os guias de viagem, é ficar hospedado no centro por causa da distância e dos congestionamentos, já que as praias encontram-se em várias regiões por toda a extensão da ilha (veja o mapa aqui). Seguindo esse conselho, hospedei-me no Majestic Palace Hotel, que fica na Av. Beira Mar Norte. Adorei! Ótima localização, ao lado de um shopping center (Beiramar Shopping) e com opções de restaurantes facilmente alcançados a pé. O café da manhã é muito bom, os quartos são amplos e limpos, ar condicionado excelente e atendimento simpático. E ainda tem vista para a Avenida Beira Mar Norte proporcionada pelos janelões dos quartos (não são todos) e pela piscina. Há um bar ao lado da piscina e você pode ficar tomando seus drinks dentro da água. Este é o hotel que eu recomendo. Pelo conforto que proporciona, não achei suas tarifas caras. Dá uma olhada no site do hotel e veja as tarifas cobradas para as datas que você deseja. Quem vai à Floripa pela segunda vez e curte praia, o mais interessante pode ser ficar hospedado perto de uma delas para aproveitá-la bem, sem precisar perder tempo no trajeto. A Praia da Joaquina, por exemplo, é uma boa opção porque é cercada de muitos restaurantes e bares.


Alugar carro ou pegar táxi?

Todo mundo diz que é indispensável alugar carro em Floripa por causa das distâncias entre as praias, porque ficaria muito caro ficar pegando táxi para ficar trocando de praias a cada dia e devido ao fato de o transporte público ser lento (não há metrô). Concordo, mas quem não gosta de dirigir fora de sua cidade e vai ficar poucos dias em Floripa, acho que vale a pena depender dos táxis. Até porque, na alta temporada, dependendo do dia e do horário, pode ser um transtorno estacionar perto de uma praia. Mas, estando fora do centro, é indispensável ter alguns cartões de empresas de táxi para poder chamar um de seu celular porque são escassos. Quando saímos da Praia Mole, por exemplo, só conseguimos táxi ligando para um. Também é bom evitar finais de semana e feriados para ir às praias por causa dos congestionamentos, o que torna a corrida de táxi mais cara. Os acessos à Praia Mole e à Praia Brava são uns dos mais complicados. A dica para minimizar a chateação é chegar cedo. Sair cedo também é aconselhável (antes das 15:00), ou mais tarde (depois das 19:00). Apesar de termos conhecido Floripa no verão, até que não pegamos trânsito lento (mas também pegamos dias nublados), somente para chegarmos à Praia Mole. Mas nem estava muito congestionado porque era uma quinta-feira. Vimos trânsito também no acesso para a Praia do Santinho, mas desistimos de lá.

Para você ter uma ideia das tarifas de táxi, dê uma olhada nesses valores (correspondentes  a  janeiro de 2012):

Da Av. Beira Mar Norte até a Praia Mole – cerca de R$ 32,00
Da Av. Beira Mar Norte até o centro histórico (perto da praça) — cerca de R$ 12,00
Da Av. Beira Mar Norte até a Praia Jurerê Internacional — cerca de R$ 55,00
Da Av. Beira Mar Norte até o aeroporto — cerca de R$ 35,00


Shoppings:

Floripa Shopping, Iguatemi, Beiramar Shopping e Itaguaçu (este último em São José).


Querendo ir mais longe...

— Blumenau (Nós pagamos pelo traslado privativo Floripa-Blumenau-Floripa o valor de R$560,00. Preferimos pernoitar em Blumenau. Mas, sinceramente, acho que o valor gasto não valeu a pena, pois eu esperava mais dessa cidade. Vou falar mais na postagem de Blumenau. Mas há agências que fazem um tour bate-volta que custa em média R$400,00 se for privativo. A viagem leva cerca de duas horas e meia, ou seja, você vai passar cerca de 5 horas só na estrada se voltar para Floripa no mesmo dia.)

Balneário Camboriú (passeio privativo custava em média R$400,00)

Beto Carrero World


Notas:

— Ídolo local: o tenista Gustavo Kuerten.

— Os manezinhos são os nativos da ilha. É assim que são chamados.

— Há fortalezas abertas à visitação.

— Se fizer um tour no sul da ilha, procure ver também a Praia da Solidão (não chegamos a conhecer). Dizem que vale a pena.

— Não fomos à praia da Barra da Lagoa, que tem núcleo pesqueiro (litoral leste), porque o tempo do nosso tour já tinha se esgotado. Mas é outra que dizem que vale muito a pena.

— Peça um mapa em seu hotel para ver todas as praias principais. Tem ainda a de Moçambique (a maior praia da ilha), a da Galheta (para os adeptos do nudismo), a da Cachoeira do Bom Jesus, dos Naufragados, do Morro das Pedras, etc. Mas não faz sentido querer conhecer todas em uma só viagem.

— Pode-se chegar à Ilha do Campeche por meio de passeios de escuna e trilhas.

— Viagem realizada em janeiro de 2012. Portanto, atenção aos valores e à data que você estiver lendo esta postagem.


BOA VIAGEM À CAPITAL DA OSTRA!