Rio de Janeiro (14ª parte)

O Rio de Janeiro vive em clima de festa durante todas as Copas do Mundo. Para animar e unir ainda mais a galera, a Copa de 2010 ganhou um evento chamado Fifa Fan Fest. É promovido pela FIFA e acontece numa arena, na areia da Praia de Copacabana. Mas não é só aqui que os cariocas torcem juntos pela seleção brasileira. Vários pontos da cidade abrem suas portas para a festa dos torcedores nos dias em que o Brasil joga. Um dos mais famosos é o Alzirão, na Tijuca. Fui conferir esses dois lugares que estão bombando na cidade. Ao sair do Fifa Fan Fest, de quebra, ainda visitei uma feira bacana na Praça do Lido. Não perca a feirinha, sempre aos sábados e domingos.







Fui visitar o Fifa Fan Fest, na Praia de Copacabana. Mas uma caminhada pelo calçadão da praia, que conta com modernos quiosques, é sempre um convite para mim.



Aqui, na Praia de Copacabana, muitos quiosques dispõem de mesas e cadeiras para o conforto daqueles que param para beber uma água de coco, comer uns aperitivos ou tomar um sorvete e ainda tirar uma casquinha da bela paisagem da praia.



Entrada do Fifa Fan Fest, que está bombando nos dias de jogo do Brasil.



Na arena do Fifa Fan Fest. Hoje está tranquilo transitar por aqui, pois não é dia de jogo do Brasil e não está rolando nenhum show.



O Fifa Fan Fest é garantia de diversão na areia e no ar.



É neste telão que a galera assiste aos jogos da Copa. Quando não há jogo, o que passa no telão são as imagens ao vivo da praia.



Não falei? Olha nós aí no telão!



O evento do Fifa Fan Fest conta com uma ótima estrutura para os visitantes. Há restaurantes, banheiros e serviço médico.




Depois de conhecer a arena do Fifa Fan Fest, dei uma passadinha nesta famosa feira de artesanato. É só atravessar o calçadão da praia. Esta é a feira da Praça do Lido.





Há várias barracas na Feira do Lido. Comprei aqui minha camiseta de torcida do Brasil.




Olha só o que encontrei circulando pela Praia de Copacabana: vários ônibus de sightseeing que brilhavam de tão novos. Uma novidade para os cariocas. Mas estavam todos vazios. Desconfio de que ainda não estejam oferecendo o serviço.


Na volta para casa, na estação de metrô Cardeal Arcoverde. Esta estação é a que fica mais perto do Fifa Fan Fest.



A Estação Arcoverde é uma das mais bonitas do metrô carioca.




Aqui, a entrada de outro ponto de encontro dos torcedores cariocas: o Alzirão, na Tijuca.



Fui ao Alzirão no dia do jogo do Brasil, umas duas horas antes porque depois fica lotado. Repare na decoração do local e nas barraquinhas que servem comidinhas e bebidas.



O telão do Alzirão.



Deste lado, há show de malabarismo e samba no pé.




Palco para os shows musicais.




Ver cães vestidos de verde e amarelo é corriqueiro, mas um galo vestindo a bandeira do Brasil? Essa foi a primeira vez que eu vi!




Seus donos são esse simpático casal, que também capricharam na vestimenta. Eta povo alegre e criativo!



Brasil, rumo ao Hexa! Boa sorte, Brasil!



Rio de Janeiro (13ª parte)

O tour deste post é no Centro do Rio e percorre um pequena área que vai da Candelária até o Complexo Cultural da Marinha (CCM). De um ponto ao outro, são apenas uns dez minutos andando. No meio do caminho estão as paradas obrigatórias no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e na Casa França-Brasil (CFB). O tour é curto na distância percorrida, mas altamente cultural e cheio de atrações que podem fazer você se esquecer do tempo.


Centro Cultural Banco do Brasil fica em uma rua ao lado da Candelária, uma das igrejas mais bonitas do Rio.



Centro Cultural Banco do Brasil é a antiga sede do BB. O prédio é grande e bem bonito. Tem um enorme espelho no chão (atrás de mim) de um de seus salões que chama a atenção de todos que passam por ali. O espelho dá um efeito de profundidade bem interessante.



Ao fundo, você vê o prédio da CFB, que fica ao lado do CCBB.


No hall de entrada da Casa França-Brasil havia uma exposição de plantas.



A CFB conta com um simpático espaço gastronômico.


Fachada do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil.



O interior da Igreja da Candelária.


A Candelária, agora vista bem de frente, em close.



Em frente ao cais do Complexo Cultural da Marinha, próximo à Praça XV.



Esta é a Nau dos Descobrimentos.


Estamos a bordo do Submarino Riachuelo, o submarino-museu do Complexo Cultural da Marinha.


Explorar o interior desse submarino é uma verdadeira viagem.




Os corredores do submarino são bem estreitos.




Agora embarcamos no Helicóptero Museu.




O helicóptero é uma das peças do "museu" da Marinha.


Atrás de mim, o Submarino Riachuelo. À direita, o barco (marrom, ao fundo) que leva os visitantes para a Ilha Fiscal.


Este é o Navio-Museu Bauru que, por motivo de manutenção, estará fechado à visitação até julho.


No Complexo Cultural da Marinha há um prédio com uma sala de exposições. Antes dessa sala, o visitante passa por esse antigo modelo de barco.


As quatro atrações deste post foram visitadas em dias separados (sábado e domingo) para o passeio não ficar cansativo, mas o visitante que mora longe do Centro da Cidade pode agendar tudo para o mesmo dia porque os lugares ficam todos pertinho. Mas é preciso ficar atento ao horário de visitação de cada atração. Se for realizar todo este passeio em dias distintos, recomendo fazer como eu: um dia para conhecer o Centro Cultural Banco do Brasil e a Casa França-Brasil e outro dia para explorar o Complexo Cultural da Marinha. A Candelária pode ser incluída em qualquer um desses dias. Duas dicas: Visite o Centro Cultural Banco do Brasil antes da Casa França-Brasil. O primeiro é bem maior e as exposições demandam mais tempo de sua atenção. E reserve um tempo extra na agenda para fazer o passeio até a Ilha Fiscal na visita ao Complexo Cultural da Marinha.

O Centro Cultural Banco do Brasil tem dois teatros, salas de vídeo e de cinema, uma ótima biblioteca, sala de leitura e salões para exposições, sendo duas permanentes, O Banco do Brasil e sua História e a Galeria de Valores. A primeira recria as antigas salas do banco, inclusive a da Presidência. Muito interessante vermos o mobiliário da época, além dos objetos usados no trabalho, como antigas máquinas de escrever e de calcular, telefones de comunicação interna, documentos, etc. Nossa mente vai longe, imaginando como funcionava o banco antigamente. A segunda mostra várias cédulas e moedas do Brasil e do mundo e de diferentes épocas, por exemplo, cédulas brasileiras na época do Império. Há também objetos que eram utilizados como dinheiro para negociação de escravos. Vale muito a pena conferir essas duas exposições. Para mim, são as melhores atrações do Centro Cultural Banco do Brasil. E há também as exposições temporárias. Na programação do dia deste post, uma das exposições era a Rebelião em Silêncio, da artista Rebecca Horn. Quando eu entrei na sala dessa exposição e vi um piano (esse que aparece no cartaz da foto) pendurado no teto, de cabeça para baixo, com suas peças saindo para fora como se fossem despencar, confesso que não entendi direito. Só depois é que eu fui ler o nome da exposição e aí, sim, a peça de arte fez sentido para mim e passei a admirá-la com outro olhar. Não é permitido fotografar nenhuma das exposições do Centro Cultural Banco do Brasil, por isso, não mostro nenhuma de suas peças aqui. O prédio do Centro Cultural Banco do Brasil é realmente bem grande e você pode ficar com fome e se sentir cansado no final do tour cultural. Então, passe na cafeteria de lá e, depois, relaxe um pouco escolhendo um livro para comprar na Livraria da Travessa, no piso térreo do prédio. Não se preocupe com o tempo que vai passar no local. Lá tem muitos lugares para sentar e ótimos banheiros.

Saindo do Centro Cultural Banco do Brasil, vire à direita e você já estará de frente para outro centro cultural, a Casa França-Brasil. Ali você vai encontrar exposições e até apresentações musicais, dependendo da programação. Há um terreno a céu aberto com um palco ao fundo para os shows. E um pequeno restaurante que serve em um outro terraço aberto. A CFB não é tão interessante quanto o CCBB, na minha opinião. Mas vale a pena conferi-la. Creio que o melhor seja ir lá para um evento ou exposição de interesse. Para isso, é preciso acompanhar a programação da casa.

Uma da coisas boas desses dois centros culturais é que a entrada é franca para assistir às exposições. Mas antes de ir aos locais, confira sempre a programação da época para saber se há alguma exposição nova que cobra a entrada.

A Candelária, pertinho do Centro Cultural Banco do Brasil e da Casa França-Brasil, também dá uma aula de arte e cultura. A igreja por dentro é ainda mais linda do que por fora. Lamentavelmente, sempre olho para a Candelária com um olhar triste, pois não consigo desassociar a imagem da igreja das manchetes dos jornais que estampavam a violência na cidade sob o título de A Chacina da Candelária, crime ocorrido em 1993. Mas, mudando de assunto, se você fizer questão de conhecer o interior da Candelária, informe-se do horário de visitação, pois a igreja fica boa parte do dia com as portas fechadas.
Agora, passemos para o "pacote cultural" seguinte, este todinho por conta do Complexo Cultural da Marinha, ali pertinho de tudo isso do qual já falamos. O Complexo Cultural da Marinha, que fica próximo à Estação das Barcas, garante diversão para os adultos e para a criançada. Ao chegar lá, você logo verá a Nau dos Descobrimentos, um modelo em escala natural de uma Nau da época dos descobrimentos. Pena que a embarcação não podia ser visitada porque estava fechada para manutenção. O mesmo ocorreu com o Navio-Museu Bauru, mas há várias outras atrações. Provavelmente todos acham o Submarino Riachuelo a melhor de todas. O visitante tem acesso ao interior do submarino, onde pode imaginar como é a rotina daqueles que viajam nesse tipo de embarcação. O submarino é bem comprido, mas os compartimentos são bem pequenos e o corredor muito estreito. A cozinha, os banheiros, as camas, o camarote do comandante, etc., tudo ocupa um espaço mínimo. O Helicóptero Museu também é interessante, mas as crianças são quem gostam mais. Não tem muita coisa para observar, muito diferente do submarino. Agora, o que ainda pode ser melhor do que tudo isso é embarcar numa viagem que irá levar você ao dia 9 de novembro de 1889. Você entrará no castelo onde aconteceu o Último Baile do Império, que foi aquela grande festa realizada poucos dias antes da Proclamação da República. A sensação é de que você é um dos convidados dessa festa. Há o mobiliário da época, as telas dos quadros retratando o evento, a narração do guia turístico, e outras coisas mais para criar o clima. Esse é o passeio que vai para a Ilha Fiscal e sai dali mesmo, do Complexo Cultural da Marinha, em um barco próprio para o tour. É um programa muito interessante não só para cariocas, mas também para turistas. E uma aula de história. O passeio turístico à Ilha Fiscal é pago, mas a visitação ao Espaço Cultural da Marinha é gratuita.

Sabe que tem muita gente que avista o castelo do grande baile (à noite, ele fica lindo todo iluminado) de dentro de seu carro ou da barca inúmeras vezes e nem sabe que ali é a Ilha Fiscal? Se você é uma dessas pessoas, acho que já está na hora de conhecê-lo, não é? Como nós já tínhamos feito o tour à Ilha Fiscal, não repetimos a dose. Mas não quer dizer que um repeteco não valeria a pena. 

Fotos de nossa visita à Ilha Fiscal, você vê nesta postagem:

http://travelexperiencesreginahelena.blogspot.com.br/2008/09/rio-de-janeiro-e-arredores_06.html


Para saber um pouco sobre a história do Último Baile do Império, clique em:
CCBBRJ:
CFB:
CCM:

Passeios realizados em junho de 2010.


Rio de Janeiro (12ª parte)

Veja também a seguinte postagem:

- Pôr do sol no Arpoador: um dos maiores espetáculos de beleza natural do Rio de Janeiro


Este post nos levará às Praias de Ipanema e Leblon. Começaremos bem no trecho entre as duas praias, em frente ao Canal de Alah, o limite geográfico entre os dois bairros. De um lado, à esquerda, a Av. Vieira Souto, ou seja, Ipanema. Do outro, à direita, a Av. Delfim Moreira, onde começa o Leblon. Desse ponto, você pode escolher em qual lado prefere caminhar. Será uma escolha difícil. Se ficar muito na dúvida, faça como eu e passeie um pouco pelo calçadão das duas praias. Pronto para nosso passeio?


Este é o ponto da divisão entre os dois bairros. Aqui, atrás de mim, fica Ipanema.


E aqui, na minha frente, o bairro do Leblon.


Na areia da praia de Ipanema, há espaço inclusive para massagem corporal. Se a praia já é relaxante, imagine com uma sessão de massagem. Nunca experimentei, mas deve ser revigorante.


Esta é a Praia de Ipanema. Cheia neste domingo ensolarado de outono.


Depois de caminharmos pela Praia de Ipanema, retornamos para o ponto de partida e entramos no bairro do Leblon. Aqui já é a Praia do Leblon. Tanto de um lado quanto do outro, muita movimentação de pessoas pedalando, caminhando ou correndo.


As praias do Rio têm uma larga faixa de areia. Espaço para barracas, cadeiras, vendedores, banhistas e jogadores de vôlei e de frescobol.

Calçadão da Praia do Leblon com o Morro Dois Irmãos ao fundo.





















Adicionar imagem
Neste vídeo, um pouquinho deste passeio.


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E, abaixo, mais fotos atuais da Praia de Ipanema (dezembro de 2014), porém no verão. Mas a praia continua a mesma rsrsrs




O vôlei está sempre presente na Praia de Ipanema.

O que não falta no calçadão da Praia de Ipanema são quiosques com mesas e cadeiras para você comer uns petiscos, beber e papear.


Morro Dois Irmãos vistos da Praia de Ipanema. Um dos cartões-postais do Rio de Janeiro.