Bruxelas, Bélgica

































Espinho, Portugal

Uma agradável tarde na Praia de Espinho.


Show de rock na Praia de Espinho.


Pessoas passeando em frente à Praia de Espinho.


Praia de Espinho.


Charmosos restaurantes na orla da Praia de Espinho.


Passeando pela orla da Praia de Espinho.




Caminhar à beira da praia, um dos melhores programas em Espinho.



Estava um dia lindo de verão, mas o vento era um pouquinho frio.


O comércio em frente à Praia de Espinho.

Conhecemos Espinho por acaso, quero dizer, sem termos planejado. Estávamos hospedados na cidade do Porto em casa de parentes e, por causa da proximidade, minha prima quis nos levar até Espinho para conhecermos a sua badalada praia. Por isso, diferentemente da maior parte de minhas viagens, não levei nenhum mapa nem roteiro montado. Às vezes, viajar assim é melhor porque temos boas surpresas e, particularmente com respeito a essa cidade, tudo de fato era novo para mim porque não me lembrava de ter visto nenhuma foto de Espinho em revistas ou na internet.

Espinho pertence ao Distrito de Aveiro e tem duas importantes atrações turísticas: a praia e o Casino Solverde. Desfrutei da praia de Espinho durante algumas horas, caminhando pela sua orla, admirando sua paisagem, observando o movimento das pessoas no calçadão, na areia, nos restaurantes e até em frente ao show de rock que estava rolando na areia da praia. O cassino, de frente para a praia, só conheci por fora. De dia não chama muito a atenção (sem querer descartei a foto do prédio de minha máquina fotográfica), mas me surpreendi quando o vi à noite devido à iluminação da fachada que lhe concede todo um aspecto de glamour.

Foi pouco o tempo que passamos na cidade de Espinho, mas aproveitamos momentos muito agradáveis onde talvez seja o seu lugar mais bonito, que é a praia. Contudo, se você quiser saber de outros pontos de interesse, cheque aquisite oficial da cidade.



Windsor, Inglaterra

Chegada ao Castelo de Windsor

A Torre Redonda com a bandeira real no topo. Não estava hasteada.


Ao longo dos anos, o castelo passou por grandes reformas.


O castelo é uma das principais residências da monarquia britânica.

Este é o mais antigo castelo habitado do mundo.

A troca de guarda é uma atração à parte.


É mais tranqüilo assistir à cerimônia aqui do que em Londres.

Percorrendo o complexo para conhecê-lo melhor.


O complexo é grande e merece ser explorado.

Antes de viajarmos à Inglaterra, reservamos pela internet um tour de dia inteiro para três cidades que fazem muito sucesso nos roteiros turísticos para quem está hospedado na capital britânica: Windsor, Stonehenge e Bath (querendo saber de nossa viagem a estes dois últimos lugares, procure-os na lista de links). A empresa que nos acompanhou, a Golden Tours, sediada em Londres, cumpriu com todos os seus compromissos. Só lamentei o pouco tempo que nos forneceu em Stonehenge, mas compreendi o tight schedule. Se você tiver interesse em pesquisar sobre esse ou outros passeios através dessa empresa, o site é http://www.goldentours.co.uk/, mas lembre-se de que o guia provavelmente só conversará com o grupo em inglês. Pelo menos, foi isso que ocorreu conosco, o que não foi problema, mas pode vir a ser para quem não domina o idioma. Principalmente quando o guia marca os horários em pontos de encontro na cidade que, se não forem respeitados, você corre um risco grande de perder seu ônibus de turismo. Nossa guia era divertida, nos distraiu bastante durante a viagem no ônibus e sempre apontava para os pontos turísticos, fazendo comentários. Mas, não se engane. É tudo muito corrido (principalmente em Stonehenge), mas como não ser com um passeio para três cidades em um único dia, tendo Londres como partida e retorno? A propósito, a própria Golden Tours pega seus passageiros no hotel em Londres (entretanto, é preciso ver se seu hotel está incluído na lista da empresa) e os deixa no centro da cidade, perto da estação de metrô (underground) mais próxima de seu hotel.

A primeira parada do tour foi na cidade de Windsor, condado de Berkshire, porém a visita só incluía mesmo a sua mais importante atração turística: o castelo. Conhecer a residência oficial da rainha da Inglaterra é uma curiosidade que muitos têm. Particularmente, eu quis visitar o Castelo de Windsor, o maior e mais antigo castelo residencial do mundo, motivada pelo interesse de ver uma construção muito antiga, de mais de 900 anos, que foi erguida para servir de fortaleza para o rei Guilherme I, o Conquistador. Em 1066, o rei estrategicamente escolheu a localização do castelo por causa da proximidade com o rio Tâmisa.

Uma das primeiras paradas da guia para explicação no complexo de Windsor foi em frente à Torra Redonda (The Round Tower), a mais famosa do castelo por ostentar a bandeira real em seu topo. Quando a rainha está presente, a bandeira é hasteada. Como se pode ver na foto acima, a rainha não tinha ido passar aquela manhã de quarta-feira no castelo. A guia continuou acompanhando o seu grupo até um determinado ponto onde, a partir dali, ficaríamos sozinhos para visitarmos o que quiséssemos. Pelo tempo que teríamos disponível (por causa da visita às outras cidades), cerca de duas horas, se é que eu me lembro bem, ela nos orientou a não pegar os fones de explicação e a conhecer somente uma das seguintes atrações: Capela de São Jorge (St. George's Chapel) e a Casa de Bonecas da Rainha Mary (Queen Mary's Dolls' House). Eu e meu marido preferimos conhecer a segunda por causa da originalidade, da arte minuciosa. Esta é a casa de bonecas mais famosa do mundo, mas devemos confessar que esperávamos ficar mais admirados. A casa, que levou três anos para ser concluída e contou com a ajuda de 1500 artesãos, foi um presente para a Rainha Mary. O que você vai ver é uma exposição de miniaturas de móveis e bonecas rodeada por um vidro. O objetivo é retratar a vida no castelo, considerando ambientes e momentos, e para se conseguir esse efeito foram feitas até instalações elétricas e hidráulicas. É proibido fotografar no local, mas encontrei uma imagem bem legal mostrando dois ambientes dessa casa no site <http://www.royal-windsor.com/windsorcastle.htm>.

Bem, não sei se teria sido mais interessante visitar a Capela de São Jorge, do século XIV, a que abriga os túmulos de dez soberanos, entre eles, Henrique VIII e Carlos I. A capela também serve de cenário para casamentos da realeza e outros eventos formais, especialmente da nobreza. Encontrei uma imagem boa dessa capela no seguinte site: <http://www.thedukeofyork.org/output/Page2770.asp>. E mais informações sobre a capela, você pode obter em http://www.visitbritain.co.uk/Attraction/Windsor/Church-or-Chapel/135664/St-George%27s-Chapel.htm

Uma outra atração que também está aberta à visitação no Castelo de Windsor são os State Apartments. Embora eu não os tenha conhecido, devem valer a visita. São salas luxuosamente decoradas com tesouros da Coleção Real e valiosas obras de arte, como as de Leonardo da Vinci e Rembrandt, e uma coleção de armaduras. Uma foto de um desses ambientes pode ser vista também no site <http://www.royal-windsor.com/windsorcastle.htm>.

Depois de rapidamente conhecermos a Casa de Bonecas, fomos caminhar pela área interna do castelo e foi assim que tivemos a oportunidade de apreciar melhor o seu complexo. Até teríamos tempo de ir à Capela de São Jorge, mas preferi assistir à troca de guarda, já antevendo a dificuldade de ver a cerimônia no Palácio de Buckingham. Foi a melhor coisa que fiz. Está certo que, para ver de perto, tive que ficar espremida entre os turistas e, nas fotos e filmagem, era inevitável aparecer cabeças e braços das pessoas que também se esticavam com suas máquinas fotográficas ou filmadoras. Mas, apesar disso, assistir à troca de guarda no castelo foi relativamente tranqüilo. Digo isso porque no dia seguinte, quando fui ao Palácio de Buckingham conferir sua famosa troca de guarda, não consegui ver quase nada, apenas um pouquinho das cabeças dos guardas, por causa da aglomeração de turistas em frente aos portões do palácio. Teria visto melhor se eu tivesse chegado com muita antecedência e reservado meu lugar, mas cheguei às 11:00 da manhã aproximadamente, horário que começa a cerimônia. Mas, a verdade é que a cerimônia no Palácio de Buckingham, além de ser a mais conhecida, é mais bonita por causa da cavalaria, o que não vi em Windsor. Contudo, como eu já tinha apreciado a troca de guarda no castelo de Windsor, não fiquei muito frustrada. Aliás, nem fiquei até o final da cerimônia porque ela é demorada e de momentos repetitivos. Quando achamos que já tínhamos visto o suficiente, preferimos aproveitar o resto do tempo caminhando pelo complexo do castelo.

Por fim, fizemos uma pequena parada em uma das lojinhas de souvenirs do castelo. Há várias lembrancinhas de lá e da cidade de Londres, particularmente gostei muito dos ímãs. Como os coleciono, já tinha procurado por alguns em Londres, mas achei que os dessa loja eram os mais bonitos, com mais riqueza de detalhes. E os preços estavam mais em conta. Clique nestes links e veja dois dos magnets que eu adquiri no castelo:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0sGOzNVIuLi0rV5z8gnXZ4AmWZgUzvlikEDIHm1BARCmp9MJ-HJ97F2oojYDFJ-GWuam6nuiPPaZJLGDm2t5bF5DM9t0R-ZZFe9SzogzTjTvCt34JqOYnyjRZH1fE6GxzOOl_6JCynqWp/s1600-h/LONDRES1.JPG

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif_Tgm28grCFI6h4noO7HaD4icQuDZw1xQbmubrw3sZFomeem9K7YxzYzTwVUVpxleJDAHzxuno0kimZTyxuJ4o2Y8IKFR3sPj5LBYgK5obhBSST8ni8fz5876N2dDHrFmFuMXbGDv6rvK/s1600-h/LONDRES3.JPG

Há muita história para ser contada sobre o castelo de Windsor. Se você tiver curiosidade em saber, sugiro os seguintes sites:

http://www.windsor.gov.uk/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Windsor

Mas o melhor mesmo é você vê-lo ao vivo e depois ter o que contar!

Delft, Holanda

Delft nos recebendo de coração aberto.


Oude Kerk, a Igreja Antiga, ao fundo.


Os tamancos holandeses fazem sucesso nas lojas de Delft.


Os canais e as bicicletas de Delft me lembraram Amsterdã.


O velotaxi é outra opção de transporte em Delft.


Os passeios de barco em Delft também agradam muito os turistas.


Em frente à Prefeitura de Delft.


Nieuwe Kerk, a Igreja Nova




O centro de compras em Delft.



Encontramos um moinho em Delft.




Delft é a terra da cerâmica azul.



Nas andanças, encontramos essa praça.


Oude Kerk, a Igreja Antiga.




Depois de passarmos rapidamente por Haia, em excursão no ônibus de turismo da Europamundo, que ainda nos levaria à Bruxelas no mesmo dia, fizemos uma parada de aproximadamente duas horas e meia na pequena cidade medieval holandesa chamada Delft. Situada entre Rotterdam e Haia, Delft é um encanto de cidade, tão bem conservada e atraente que até dá pena acreditar que um grande incêndio em 1536 a deixou quase toda destruída.

Delft atrai cada vez mais turistas por causa de seus belos canais do rio Schie (alguns lembram os de Amsterdã), seu artesanato, sua produção de porcelana azul (tradição trazida pelos imigrantes italianos), seus inúmeros restaurantes (almoçamos na cidade e aprovamos a comida) e cafés, sua Prefeitura, sua Igreja Nova e sua Igreja Antiga (ou Igreja Velha). Poderia citar várias outras atrações aqui, como seus museus e sua universidade tecnológica (considerada uma das melhores do mundo), por exemplo, mas vou me limitar a contar somente sobre o que vi, começando pela Prefeitura.

O prédio da Prefeitura (Stadhuis) está localizado no principal ponto de partida para conhecer a cidade, ou seja, na Praça Markt (Praça do Mercado; é a praça central). O prédio foi construído no século XVII e foi este o que mais me chamou a atenção por causa de seu estilo arquitetônico.

Também situada na Praça Markt, está a Igreja Nova (Nieuwe Kerk). Em estilo gótico, a igreja impressiona pelo tamanho de sua torre, a segunda mais alta da Holanda. Apesar do nome, ela é bem antiga, começou a ser construída no século XIV. Tendo disposição, você pode subir a sua torre e desfrutar de uma bela vista da cidade. Infelizmente não tive tempo para realizar esse programa.

A Igreja Velha (Oude Kerk), a mais antiga de Delft, é a da torre inclinada. Foi erguida no século XIII e funciona como centro de culto de protestantes. A torre ostenta um relógio “sustentado” por leões, que são o símbolo do brasão da Holanda. Achei-a tão bonita que ganhou um close de minha máquina fotográfica, podendo ser vista no link http://shw.reginamendes.fotopages.com/19752128/Oude-Kerk-a-Igreja-Antiga.htm

Fora conferir as atrações acima, vale muito a pena entrar em algumas das várias lojinhas de Delft e se engraçar com os tamancos holandeses (muitos expostos do lado de fora das lojas para atrair os turistas) e todas as outras peças inspiradas neles, como as miniaturas e os chaveiros. Os artigos em porcelana azul predominam: pratos, xícaras, vasos, potes, adornos (miniaturas de moinhos e vaquinhas, por exemplo) etc. Me presenteei com uma porcelana que vi sendo vendida em muitas lojas, inclusive nas de Amsterdã: um casal de holandeses beijando-se na boca. A peça pode ser vista na minha coleção de lembranças em My Souvenir Collection, ou clicando aqui https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9zYftNPW8paHyu5ZHkg9p5nVQrqrsyLLlxnSJrftrEhDNO5mWDjC_PwP_T4OO70ywAHOGcGqDJ82cjG4__JkbMd4OoVvlTeWSdCIoz1WmQQUDsP8fbFJxU7LQCtiOZpnh_qrYmgo-NZ0i/s1600-h/AMSTERDAM.JPG

Além de todas as atrações acima que fazem de Delft uma cidade especial, esta também é famosa por ter sido a terra natal de Johannes Vermeer (1632–1675), ilustre pintor do século XVII, considerado um dos melhores da Era de Ouro Holandesa. O artista retratava em suas telas detalhes de sua cidade, como igrejas e casas. Uma de suas obras mais importantes é a Menina com brinco de pérola, que também ficou conhecida como a “Mona Lisa do Norte” ou a “Mona Lisa holandesa”, e pode ser vista na Casa Mauritshuis, em Haia. Vim a conhecer a Menina de Vermeer justamente nesse museu, porém só no cartaz exposto na fachada de seu prédio. Clique no link a seguir e veja se você concorda com a comparação feita com a Mona Lisa de Leonardo da Vinci: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAscanh7yWZCinNYiw3YxzMqSSlJFLTJQqSAzRiOLrbtg1_sA7jdURQpGjfrFY8OgBtXaN3ZlUtfloZ79LbPVv4TcEHamxC_SOsvNEAtqL697jmFpnpjvRG3Jmmcx9aXKENyar1CYsDluD/s1600-h/SUC40276.JPG

Ficamos pouco tempo em Delft, mas deu para conhecer bastante coisa a pé. Dizem, inclusive, que esta é a melhor forma de conhecer a cidade. Foi andando de lá para cá que encontramos um moinho, aparentemente desativado. Mas, você também pode percorrer a cidade de bicicleta (a seguir o exemplo de Amsterdã) ou experimentar um velotaxi.
Se você estiver em Amsterdã e tiver tempo para dar uma esticadinha na viagem, vale pegar o trem na Central Station, que o levará em cerca de 1 hora e 30 minutos para Delft. Você não vai se arrepender dessa side trip e gostará de saber que está trazendo em sua bagagem cultural as lembranças da mais importante cidade histórica da Holanda.